POIE: Edvaldo Cardoso da Silva
EMEF:CIDADE DUTRA
MINHA HISTÓRIA EM SAMPA
Quando cheguei a São Paulo em 1988, fui morar com o meu irmão em uma pensão no Bairro de Santo Amaro, a famosa “cantinho do descanso”. Tinha só o fundamental (antiga 4ª Série do primeiro grau), e carregava comigo...Continuar leitura
POIE: Edvaldo Cardoso da Silva
EMEF:CIDADE DUTRA
MINHA HISTÓRIA EM SAMPA
Quando cheguei a São Paulo em 1988, fui morar com o meu irmão em uma pensão no Bairro de Santo Amaro, a famosa “cantinho do descanso”. Tinha só o fundamental (antiga 4ª Série do primeiro grau),
e carregava comigo o sonho de ser Advogado. Terminei o Ensino Médio, (antigo 2º Grau) no Colégio Radial no mesmo bairro. Fui fazer cursinho no Ânglo, Liberdade, justamente no setor das humanidades, turma de Direito, lá estava
o professor de História chamado Paulão, eu ficava fascinado com as aulas do mesmo e aos poucos fui me interessando para a área de História, quando chegou o final do ano fiz
inscrição para o vestibular e a minha primeira opção foi justamente para a área de
História e aí começou todo o meu amor pela área das humanidades.
Para sobreviver financeiramente, continuei trabalhando como protético ortopédico que era a minha profissão até o momento, porém no segundo ano da faculdade de História, comecei fazer estágio em uma escola Pública Estadual, chamada Paulo Eiró em
Santo Amora, São Paulo, nesta UE encontrei uma professora de História maravilhosa, aprendi muito com ela, a mesma assinou o meu estágio.
O que mais chamava atenção na professora era o fato dos olhinhos dela brilharem quando adentrava a sala de aula e levava os alunos ao fascínio pela a História, que
brilhantemente apresentava para eles, tudo isso me motivou muito para me transformar em um educador que sempre busco o melhor para meus alunos, em todas as escolas que já passei. A educação passou fazer parte da minha vida profissional, com certeza continuarei como um professor pesquisador por muito mais tempo, sempre em busca da inclusão dos nossos discentes, principalmente nas áreas mais periféricas de São Paulo . Estou chegando aos 20 anos de trabalho e sempre me emociono pelo fato de saber e sentir que aprendo todos os dias com os discentes e os mesmos aprendem algo comigo. Os alunos são “pérolas” que precisam ser lapidadas todos os dias, para se tornarem cidadãos do mundo num futuro próximo.
Atenciosamente,
Edvaldo Cardoso.Recolher