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Por: Museu da Pessoa, 25 de setembro de 2008

Minéia, princesa do Egito

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Minéia, princesa do Egito

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Todos os meus irmãos têm nome começando com a letra M: Maria D’ajuda é a primeira. Hoje, ela não gosta desse nome porque é igual ao de uma santa que tem na Bahia. Como ela é testemunha de Jeová, fala que esse nome é horrível, por isso chamamos ela de Day. Aí depois tem o Marcos Aurélio, que é o mais velho dos homens. A Maritânia, Milton César, Milta, Minéia, que sou eu, Mirivan, o Mábio e Mábia. Somos em nove. Mas também tem o Marcos, irmão por parte de pai.

As pessoas tinham curiosidade em saber a origem de Minéia e, na verdade, segundo a minha mãe, a escolha do nome era porque ela escutava uma novela egípcia que tinha a princesa Minéia e o príncipe Radamés. Ela gostou muito do nome e escolheu esse nome pra mim. Eu gosto muito!

Nasci em Belmonte, na Bahia, mas logo criança vim morar em Carapicuíba, na zona oeste de São Paulo. Minha adolescência foi lá. Eu entrei na escola quando comecei a trabalhar, acho que de 13 pra 14 anos. Comecei a trabalhar em casa de família porque via a necessidade de ajudar minha mãe. A gente morava de aluguel, passamos situações de fome e a gente queria as coisas, né? Comecei trabalhando na casa de uma mulher, chamada dona Márcia. Ela era professora, eu lembro que era na Vila Iara. E como eu já tinha vontade de aprender as coisas, eu lia muito, eu lia tudo que eu via, eu lia outdoor, eu lia cartazes, eu lia jornal, eu lia tudo! Aí foi despertando o interesse de estudar! Dessa casa eu fui pra outra, eu não me recordo pra qual casa eu fui em seguida, eu não me lembro. E depois eu fui trabalhar na casa de uma ex-patroa da minha mãe, casada com um nigeriano. Eu me tornei babá das filhas deles. Eram duas meninas.

Até então não tinha terminado a escola, mas a patroa percebeu que eu tinha muito interesse. Eu falava muito bem, atendia o telefone super bem, a questão da educação. Eu falava: “Quero estudar, eu preciso, acho que não vou mais trabalhar aqui porque preciso voltar pra escola,...

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