Meus Pais
Um grande amor, amor verdadeiro, como aqueles que se vê em filmes antigos e a gente pensa que é impossível Este amor foi de meu pai e minha mãe.
Ela quando solteira se chamava Delcy Oliveira Franco, nascida em Cruz Alta, RS, em 09 de abril de 1937, era a terceira nascida entre oito irmãos. Seus pais eram Juvenal Oliveira Franco e Almerinda Prestes Franco. Seus irmãos, Sueli, Zeli, Selma, Dione, Marlene, Almir e Mara.
Conheceu meu pai, João Augusto Manoel D’Avila, conhecido como Edson D’Avila, seu nome artístico em sua cidade natal, passando por Cruzalta com seu Teatro-pavilhão, conheceu Delcy, uma menina linda de 17 anos, ele já maduro com 28, apaixonou-se, e a partir deste dia sua vida mudou radicalmente. Dom Juan, já tinha tido muitas mulheres, e destes relacionamentos uma filha. Nascido em São José, SC, em 14 de dezembro de 1926, perdeu sua mãe muito cedo, com cindo anos. Morou de casa em casa, trabalhando em troca de comida. Ao trabalhar em um armazém, e dormindo no chão, o senhorio o acordava, então com 9 anos, jogando água gelada em seu ouvido. Com o passar do tempo, esse fato prejudicou um pouco sua audição.
Um dia encontrou um homem, um estrangeiro francês que o ensinou a escrever e ler: lia tudo, e através dos livros conheceu o mundo.
Até que um dia ao ver um circo que passava pela cidade, percebeu que queria ser artista. Desenvolveu-se e cresceu como um dos grandes artistas.
Minha mãe era uma menina de classe média alta, que freqüentava os bailes da cidade de Cruz Alta, acompanhada de seus irmãos. Ao assistir um dia, um teatro que passava, viu no palco um homem que seria, até o último dia de sua vida, seu grande companheiro. Casaram-se um mês depois, sobre protestos de minha avó, que não admitia que sua filha se casasse com um viajante e artista. Coitada, deu tanto azar, que não só minha mãe se casou como também uma de suas irmãs mais velhas, Zeli, que se apaixonou por outro artista, meu tio Wilson de...
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Meus Pais
Um grande amor, amor verdadeiro, como aqueles que se vê em filmes antigos e a gente pensa que é impossível Este amor foi de meu pai e minha mãe.
Ela quando solteira se chamava Delcy Oliveira Franco, nascida em Cruz Alta, RS, em 09 de abril de 1937, era a terceira nascida entre oito irmãos. Seus pais eram Juvenal Oliveira Franco e Almerinda Prestes Franco. Seus irmãos, Sueli, Zeli, Selma, Dione, Marlene, Almir e Mara.
Conheceu meu pai, João Augusto Manoel D’Avila, conhecido como Edson D’Avila, seu nome artístico em sua cidade natal, passando por Cruzalta com seu Teatro-pavilhão, conheceu Delcy, uma menina linda de 17 anos, ele já maduro com 28, apaixonou-se, e a partir deste dia sua vida mudou radicalmente. Dom Juan, já tinha tido muitas mulheres, e destes relacionamentos uma filha. Nascido em São José, SC, em 14 de dezembro de 1926, perdeu sua mãe muito cedo, com cindo anos. Morou de casa em casa, trabalhando em troca de comida. Ao trabalhar em um armazém, e dormindo no chão, o senhorio o acordava, então com 9 anos, jogando água gelada em seu ouvido. Com o passar do tempo, esse fato prejudicou um pouco sua audição.
Um dia encontrou um homem, um estrangeiro francês que o ensinou a escrever e ler: lia tudo, e através dos livros conheceu o mundo.
Até que um dia ao ver um circo que passava pela cidade, percebeu que queria ser artista. Desenvolveu-se e cresceu como um dos grandes artistas.
Minha mãe era uma menina de classe média alta, que freqüentava os bailes da cidade de Cruz Alta, acompanhada de seus irmãos. Ao assistir um dia, um teatro que passava, viu no palco um homem que seria, até o último dia de sua vida, seu grande companheiro. Casaram-se um mês depois, sobre protestos de minha avó, que não admitia que sua filha se casasse com um viajante e artista. Coitada, deu tanto azar, que não só minha mãe se casou como também uma de suas irmãs mais velhas, Zeli, que se apaixonou por outro artista, meu tio Wilson de Lima, que era sócio de meu pai no teatro.
Anos se passaram e deste encontro único nasceram três filhos, Saul Franco D’Avila, Suzy Franco D’Avila e eu, Jane Franco D’Avila. Minha mãe criou como sua filha a filha de Meu pai, Edna, que veio morar com eles quando tinha quatro anos.
Em 1960 vieram para Curitiba, e começaram a construir uma nova vida, meu pai havia vendido seu teatro, e queria construir uma casa e fixar residência, escolheram o bairro de Santa Quitéria. Era um Matão, não tinha transporte, e eram poucos os vizinhos...
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