Dedicatória
Dedicamos esse livro ao nosso depoente Manoel Ferreira de Miranda.
Suas histórias foram engraçadas, interessante e emocionantes para todos nós.
Com imenso carinho, agradecemos sua participação para a realização desse trabalho do
Projeto Memória Local na Escola.
SUMÁRIO
Introdução:
A Família Miranda …....................................................................................................
Capítulo I - A infância............................................................................................
Que infância feliz …........................................................................
As brincadeiras de criança …......................................................
Capítulo II - Que medo …....................................................................................
Capítulo III - Uma nova fase, uma nova história …...........................................
Capítulo IV - Adolescência ….................................................................................
Capítulo V - A escola e a descoberta de um dom ….......................................
Grandes momentos de emoção ….................................................
Capítulo VI – Eterno apaixonado.................................................................................................
Que diferente …..................................................................................................
Capítulo VII – Filhos, netos e a felicidade ….............................................................................
Capítulo VIII – O trabalho, sua aptidão …....................................................................................
Capítulo IX - Fatos e Ocorrências marcantes ….....................................................................
Capítulo X - ...
Continuar leituraDedicatória
Dedicamos esse livro ao nosso depoente Manoel Ferreira de Miranda.
Suas histórias foram engraçadas, interessante e emocionantes para todos nós.
Com imenso carinho, agradecemos sua participação para a realização desse trabalho do
Projeto Memória Local na Escola.
SUMÁRIO
Introdução:
A Família Miranda …....................................................................................................
Capítulo I - A infância............................................................................................
Que infância feliz …........................................................................
As brincadeiras de criança …......................................................
Capítulo II - Que medo …....................................................................................
Capítulo III - Uma nova fase, uma nova história …...........................................
Capítulo IV - Adolescência ….................................................................................
Capítulo V - A escola e a descoberta de um dom ….......................................
Grandes momentos de emoção ….................................................
Capítulo VI – Eterno apaixonado.................................................................................................
Que diferente …..................................................................................................
Capítulo VII – Filhos, netos e a felicidade ….............................................................................
Capítulo VIII – O trabalho, sua aptidão …....................................................................................
Capítulo IX - Fatos e Ocorrências marcantes ….....................................................................
Capítulo X - Trabalho X Família ….............................................................................................
De Geração para Geração …...............................................................................
Capítulo XI - Sai Estresse …......................................................................................................
Capítulo XII - Momentos de emoção ….........................................................................................
Capítulo XIII - Sua mensagem …......................................................................................................
Quem somos?
Somos alunos da 3ª- série B, da Profesora Rosana B. Amadio Vieira, estudamos na EMEB “Professora Yolanda Steffen”, na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo.
Estamos felizes em participar do Projeto Memória Local na Escola, pois aprendemos muito com as histórias de nossos colegas e de nosso depoente.
A alegria faz parte de cada um de nós. Gostamos de aprender e dividir tudo o que sabemos.
Acreditamos que a Educação pode transformar uma pessoa e as pessoas o país. Somos crianças que acreditam num futuro melhor.
1Introdução:
A história da família Miranda
Mané ou Manezinho, é assim que é chamado o repórter e jornalista Manoel Ferreira de Miranda, piracicabano de nascença, mas Indaiatubano de coração.
Nasceu no ano de 1946, na cidade de Piracicaba, conhecida como “Noiva da Colina”.
No dia 15 de outubro de 2009, completou 63 anos de idade.
Filho de Gabino Ferreira de Miranda, falecido em 30 de agosto de 1963 e de D. Dalmira da Silva Miranda, falecida em 11 de novembro de 1995, possui três irmãos: Belmira, Terezinha e José Luis.
Seus pais eram de São Paulo e se mudaram para Piracicaba por causa da abertura de empregos livres. Senhor Gabino era impressor de máquinas de jornal e logo uma nova proposta apareceu para ele, “tocar” uma tipografia de um jornal na cidade de Barra Bonita.
Já em Barra Bonita, surge outra oportunidade de trabalhar na cidade de Capivari no jornal Correio de Capivari. Em 1959 vieram para Indaiatuba trabalhar no jornal Tribuna de Indaiá, que teve como fundador o Dr. Rafael de Lira Feres Aun e o Sr. Renato Laércio Talles.
A partir daí, futuramente, surgiu a oportunidade honrosa de serem proprietários do jornal. Assim iniciou-se uma nova história na vida da Família Miranda.
Capítulo I
A infância
Sua infância foi de pobreza, mas muito alegre e gostosa. Morava em Piracicaba em uma pequena casa, onde no fundo do terreno havia um quintal de aproximadamente 1000 m.
Logo abaixo da casa, funcionava um laticínio onde faziam manteiga, a pasteurização do leite, etc. Uma das coisas de que mais gostava, era de beber depois do almoço, leite pasteurizado com groselha.
No quintal dessa casa, havia mais ou menos uns 50 pés de goiabeiras e até um campo de futebol, onde ele e seus irmãos brincavam e se divertiam muito.
Era ali que se realizavam as festas juninas e as quermesses organizadas pela igreja. Mesmo sendo humildes, eles sentiam muito orgulho de morar ali.
Que infância Feliz
Com 5 ou 6 anos de idade, Manézinho e seu irmão Zé Miranda, foram mascotes do clube de futebol “XV de Piracicaba”.
As fotos dessa época e alguns outros álbuns ficaram com seu irmão, tendo sua memória como a maior fonte de recordações dessa fase.
As brincadeiras de criança
Como era bom brincar
As brincadeiras daquela época eram bem divertidas, ele e os irmãos brincavam de esconde-esconde; cabra-cega; ula-ula (que pula um sobre o outro), roda; chapéu e outras que aprendeu na igreja presbiteriana que ele freqüentava.
Já com 13 ou 14 anos de idade, começou a jogar bola, mas o que gostava mesmo era de fazer piquenique e andar a cavalo pois era apaixonante sentir o cheiro do mato.
Capítulo II
Que medo
Do que você tem medo?
Mané tinha, ou melhor, ainda tem medo e pavor de cobra.
Com 8 ou 9 anos de idade, ainda morando em Piracicaba, ele e sua irmã Belmira estavam dando uma volta, procurando o cachorro que tinha desaparecido. No caminho encontraram uma raposa com vários filhotinhos e acabaram se esquecendo da hora, quando ouviram sua tia chamando-os para almoçar.
Indo em direção a casa que ficava mais ou menos a 1000 metros de onde estavam, sua irmã se deparou com uma cobra e gritou: “Olha a cobra Corre”
Desesperados eles saíram correndo e, quanto mais corriam mais a cobra os seguiam, com o corpo levantado e a cabeça em pé.
Conseguiram chegar bem até a casa, ou melhor, bem assustados, pálidos e com o coração disparado.
Ficaram por 30 minutos sem conseguir falar, só depois contaram para a tia o que havia acontecido.
Desde então o medo dele se tornou pavor, pavor de cobra.
Capítulo III
Uma nova fase, uma nova história.
Em 1959, aos treze anos de idade, Manoel Ferreira de Miranda e sua família se mudaram para a cidade de Indaiatuba, dando início a uma nova história para todos.
Durante muitos anos, morou na Rua Pedro de Toledo, nº 47.
Seu pai trabalhava no jornal Tribuna de Indaiá, hoje, o prédio da Caixa Econômica Estadual, fazia parte do jornal que havia sido comprado pela Tribuna. Logo à frente, havia uma alfaiataria do Sr. Leonel Maciel. Nessa época, as ruas eram todas de terra.
Em 1963, a grande mudança na vida da família Miranda aconteceu. O jornal Tribuna de Indaiá foi comprado pelo Sr. Gabino, pai de Manoel.
Uma nova fase chegou. O jornal passou a ser do pai, da mãe e dos quatro irmãos.
O inesperado aconteceu...
Meses depois da compra do jornal, em agosto/63, seu pai faleceu. Mesmo com este fato, a família Miranda não ficou desunida, pelo contrário, os irmãos de seu pai vieram de São Paulo para ajudar a família.
A Tribuna de Indaiá não parou. O jornal trazia uma tarja preta, que significava o luto pelo falecimento do diretor, não parando de circular mesmo após seu sepultamento.
Capítulo IV
Adolescência
Aos treze anos ele veio para Indaiatuba, isso significa que sua adolescência ele passou nessa cidade.
Manoel recorda que nesse tempo, as ruas eram todas de terra, não se via violência, brigas nas ruas, crimes.
“Indaiatuba era uma cidade de muita paz, um povo hospitaleiro, com muito amor no coração.”
Frequentou muito a Praça das Caneleiras, atual Praça Rui Barbosa. Lá eram realizadas as festas das Nações, tinham os parques de diversão e muita paquera.
Ele sempre teve orgulho de ser indaiatubano mesmo não tendo nascido aqui, se considera assim, pois sua vida foi e é constituída em Indaiatuba.
Capítulo V
A escola e a descoberta de um dom
A coincidência não foi proposital, Manoel de Miranda cita entre tantos professores alguns em especial. Entre eles Dona Yolanda Steffen, professora de matemática.
O nome da escola é uma homenagem a sua trajetória pela vida docente, a mesma escola que convidou Manoel de Miranda para ser depoente e participante do projeto.
Assim, além dela, ele cita as professoras Lúcia Steffen, Célia Teixeira e Dona Amélia Peres da Cunha, professora de português, que teve papel importante na sua vida.
Ele gostava muito de fazer redações, sempre apresentou facilidade nas produções que realizava e suas notas não eram inferior a 9 ou 10.
Depois de escrita, D. Amélia o fazia ler o texto que produzia na frente de todos, deixando-o muito envergonhado,mas mesmo assim, nada tirou sua gratidão e o carinho que sentia por ela, pois foi D. Amélia, que deu um “empurrão” para se tornar repórter policial e jornalista.
Foi nessa fase escolar, através do incentivo que recebia, acabou descobrindo o dom que possuía.
Grandes momentos de emoção
Mais tarde, na escola “Dom José de Camargo Barros”, aconteceu um fato que marcou sua vida na época.
Com muito orgulho, Manoel foi escolhido pelos colegas da escola, como o melhor companheiro do período noturno.
No atual prédio da loja Magazine Luiza, funcionava o Cine Alvorada, onde ele recebeu das mãos do Dr. Carlos da Costa Sampaio, o troféu de melhor companheiro do período noturno da escola “Dom José”, sendo um grande orgulho que o deixou muito feliz e com uma lembrança inesquecível.
O prêmio lhe foi atribuído em reconhecimento, por desde jovem, ter consciência e atitudes de humildade, honestidade e valor pelas amizades.
Para ele, um muito obrigado jamais bastará.
Capítulo VI
Eterno Apaixonado
Ela sempre foi maravilhosa, fazia faculdade e também trabalhava no jornal Tribuna, foi assim que Manoel de Miranda conheceu sua esposa.
Antes de se casar com ela, como ele mesmo disse “carregava um vagão” por aquela moça, que não me dava a mínima “bola”. sem pressa, ele esperou 10 anos e em 12/12/69, criou coragem e a pediu em namoro. Ela só lhe deu a resposta próximo ao Natal, que foi um dos mais felizes de sua vida.
Verônica não hesitou e lhe disse: “Eu não gosto de você, mas vou tentar. Se não der certo e eu não gostar, entenda, são coisas da vida”. Não importava aquelas palavras, ele sabia que ia dar certo; então lá foi ele pedir para o futuro sogro a permissão para namorar Verônica.
Tremendo, nervoso, tomou um chá de erva-cidreira e conversou com o Sr. José. “O coração parecia que ia sair pela boca”, conta Mané entusiasmado.
O primeiro encontro oficial aconteceu num sábado em janeiro de 1970, em 08/09/1972 eles se casaram na igreja Presbiteriana e receberam as bênçãos do pastor.
Não houve festa, mas sim um almoço no barracão da igreja Santa Rita . De presente, ganharam de um dos padrinhos uma viagem para Santos – SP.
O álbum de fotografias do seu casamento, ele guarda como relíquia.
Que diferente
Muita gente estranha o Manoel de Miranda de antes, do Manoel de agora.
Naquela época de adolescência, se manifestou um problema de pele chamado Psoríase, que é considerado um problema relacionado ao estado emocional, não é contagiosa.
Em 1963, quando ele perdeu o pai, foi o período em que surgiu a doença: manchas avermelhadas pelo corpo que descamam. Causa grande constrangimento e não oferece nenhum risco à saúde.
Alguns médicos cogitam a probabilidade de ser hereditário, porém, oficialmente nada comprovado, inclusive Manoel de Miranda não conhece nenhum outro caso em sua família antes e depois do surgimento da mesma.
Capítulo VII
Filhos, Netos e a felicidade
Pai de quatro filhos, a primeira filha, Viviane nasceu em 1973, está com 36 anos, terrivelmente ciumenta desde que nasceu.
O segundo filho nasceu em _____, se chama Gabino, nome dado em homenagem ao seu pai, a pedido de D. Delmira sua mãe.
Em 1977 nasceu Giuliano e em 1978/79 o Daniel, o caçula. Dos quatro filhos que teve, Viviane foi a única que lhe três netos: Amanda de 11 anos, Gustavo de 8 anos e o caçulinha Henrique com 2 anos.
“Ser pai é maravilhoso, mas ser avô, ter netos, os sentimentos são muito diferentes. É uma nova geração sua, é seu filho tendo um filho, te dando um neto”.
Capítulo VIII
O trabalho, sua aptidão
Ainda em Barra Bonita, seu primeiro trabalho era “esquisito” __________________.
Já em Indaiatuba, seu primeiro emprego foi no açougue do Sr. Odilon Ferreira, ensacando lingüiças. Só depois ele foi trabalhar na gráfica da Tribuna, na tipografia montando jornais que na época era feito manualmente.
Até hoje ele está no jornal, mas com o tempo, surgiram outros trabalhos... e que carreira profissional ele teve
Aos dezoito anos, ele já tinha algo muito forte dentro dele, em ser locutor, os primeiros “sintomas” surgiam.
Ao invés de cantar debaixo do chuveiro, algo comum entre tantos de nós, Manuel usava o chuveirinho como microfone e narrava jogos de futebol. Com o tempo, ele narrava um pouco de tudo: partidas de futebol, notícias policiais, comentários sobre notícias e acontecimentos do dia a dia, etc.
Sua escolinha foi ali, no banheiro, aprendendo e aperfeiçoando-se sozinho, treinando o tom de voz e as entonações.
Ele então percebeu que aquilo que fazia, era um dom que DEUS havia lhe dado, o de ser radialista. O dom de escrever foi descoberto pela D. Célia, à professora de português. Agora ele redigia, editava um texto com a mesma facilidade e desprendimento de quando narrava. Então ele conseguiu
Em 1984, aos 38 anos de idade, Manuel de Miranda, fez um teste durante uma semana toda, para trabalhar na Rádio Jornal de Indaioatuba como repórter policial.
Ele redigia uma ocorrência e gravava em fita cassete e treinava, treinava e treinava. Ele foi aprovado e em setembro de 84 começou a trabalhar na Rádio.
Numa certa ocasião, teve que “cobrir” uma colega como repórter de campo e comentarista esportivo e foi um sucesso. Depois disso, ele ficou durante muitos anos acompanhando o time do Primavera, clube local.
O jogo marcante na sua vida foi em 1986, quando o time do Palmeiras veio fazer um amistoso contra o Primavera. O campo estava lotado e enlouquecido, o jogo foi espetacular, mesmo a partida tendo terminado 0 X 0.
Foram 23 anos trabalhando na Rádio Jornal como repórter policial, comentarista e repórter de campo.
“Cada um tem um dom, uma aptidão, a minha foi uma benção, eu me realizei profissionalmente”.
Capítulo IX
Fatos e ocorrências marcantes na profissão.
Primeira ocorrência
No ano de 1966, uma quadrilha de Campinas veio realizar um assalto em Indaiatuba. Na rua 24 de maio, havia uma loja de ferramentas a qual foi o alvo dos criminosos.
1) A policia foi acionada. Na época os guardas patrulhavam de jipe e dois guardas apareceram. Houve troca de tiros. Um deles não desistiu, foi o soldado João Carlos Oliveira, conhecido como soldado Joãozinho. Agindo com uma coragem ímpar os enfrentou e acabou falecendo.
2) Esse crime foi o primeiro que marcou a vida profissional de Manuel de Miranda, por admirar a decisão e coragem daquele soldado em cumprimento do seu dever.
Segundo fato
O fato que marcou a sua vida profissional e pessoal, foi o falecimento de Andréia Bonachella.
Num domingo de julho de 1983, Andréia foi buscar seu cavalo numa cocheira no bairro de Itaici, para treinar sua ida pra Romaria à Bom Jesus de Pirapora. Durante o passeio, o cavalo se assustou e saiu em disparada. Ela caiu do cavalo, ficou com o pé preso ao estribo sendo arrastada por vários metros. Andréia não resistiu e faleceu. Seu velório foi cheio de homenagens e emoção.
Em sua homenagem, uma das Praças no Bairro _________ recebeu seu nome.
Terceiro fato
Já o fato marcante na sua vida policial foi em março de 1985. Bandidos de Campinas assaltaram o Supermercado Sumerbol no Jd. Morada do Sol, levando na época mais ou menos 70 mil cruzados.
Houve perseguição entre assaltantes e policiais. O cerco policial se fechou quando a quadrilha abandonou o carro e entrou no matagal no bairro Tombadouro. Dois policiais chegaram por lá primeiro, um deles era o soldado José Orlando Garrido Medina, o mais popular policial conhecido como “Parafuso”, que nesse assalto em perseguição mato à dentro levou 3 tiros e faleceu. Seu corpo foi velado na Câmara Municipal de Indaiatuba.
Aos 63 anos de profissão, Manuel de Miranda conta que jamais assistiu a um sepultamento com tanta gente, “...era rico,era pobre, velho, novo, todos se despedindo. Havia uma grande multidão comovida. Eu como repórter, já participei de vários casos, entrevistas, festas e sepultamentos, mas nunca tinha presenciado tanta demonstração de carinho, apreço e tristeza”.
Manoel de Miranda destaca a importância de se fazer o bem, pois o soldado Parafuso foi reconhecido por Indaiatuba inteira por sempre ajudar e fazer o bem.
Capítulo X
Trabalho X Família
O trabalho fica no trabalho e quando ele está com a família, nada do que viveu durante o dia ele procura trazer para casa.
No início da carreira como repórter policial era tudo muito bom, mas com o tempo começou a ocorrer mais e mais crimes, surgiram mais quadrilhas e na sua profissão, seu dever sempre foi denunciar, por issom, quando começou a declarar abertamente as irregularidades que aconteciam em nossa cidade, virou alvo de ameaças.
Nesse momento, o trabalho invadiu sua família. Em 2006 ameaças de morte na Rádio Jornal e em sua casa foram feitas . Ele chegou a receber coroas de flores em nome de sua filha Viviane. Mas nem isso o fez se calar.
De Geração para Geração
O relacionamento familiar e profissional sempre foram bem, nunca houve brigas graves entre os irmãos.
É possível imaginar? São 50 anosem que, uma mesma família fazem juntos o que gostam: jornal.
Da família de Manoel de Miranda, a filha Viviane seguiu a profissão da mãe, a de professora.
Os outros filhos seguem o sonho do avô e do pai. Gabino é diretor comercial da Tribuna de Indaiá e Daniel executa o telemarketing para ojornal. Giuliano já trabalhou como fotógrafo para o jornal, mas hoje ele executa essee trabalho na Câmara Municipal.
Seus irmãos também possuem filhos trabalhando dentro do Jornal. É a nova geração se preparando para assumir o trabalho, a conquista e o sonho de uma família.
Capítulo XI
Sai Estresse
Não é só tensão, tem diversão
Antes o que ele mais gostava era o futebol, jogar futebol. Agora o grande prazer é assistir qualquer partida de futebol com transmissão ao vivo aos domingos, mesmo não sendo o jogo do São Paulo, seu time de coração e paixão.
Também adora ver corridas de F1 e tem um ídolo imortal: Ayrton Senna.
Manoel possui todas as corridas desse piloto gravadas, mesmo quando elas aconteciam de madrugada, ele levantava para assisti-las.
Ganhou de uma amiga foi japonesa, uma foto autografada por Ayrton Senna, que fica em cima da mesa na sua sala no prédio do jornal Tribuna.
Além disso, as caminhadas realizadas no parque ecológico regularmente, atuam na sua saúde física, mental, social, e emocional.Todos são momentos para aliviar o estresse, não se pode viver só de tensão, tem que existir momentos de diversão.
Capítulo XII
Momentos de emoção
Finalizando a sua trajetória, Manoel Ferreira de Miranda fala para os alunos, que busquem dentro de si mesmo, o dom de cada um. Explica que todos nós temos uma aptidão que deve ser explorada e que alguns ali na sala de aula podem ter o dom da comunicação, mas, para ser repórter tem que gostar, tem que viver a vida de um repórter, com altos e baixos, com as coisas boas e ruins que acontecem.
Ele explica a importância do jornalismo, que deve ser feito de maneira séria, para adquirir respeito e ganhar confiança, nunca faltando com a verdade e honestidade.
O orgulho e a felicidade de uma vida correta, ele sente diante ao reconhecimento de cada um, principalmente das crianças.
Emocionado, ele pede para que as crianças contem que, Manoel Ferreira de Miranda sentiu-se muito honrado em poder falar e contar sobre sua vida, a de sua família e de Indaiatuba, a cidade que o acolheu. Esse dia 30 de julho de 2009, será lembrado e bem guardado em sua memória e no seu coração, com muito amor e orgulho.
Ele agradece a todos e cabisbaixo, enxuga as lágrimas de pura emoção. Com certeza, foi um dos momentos mais especiais que aconteceu durante seu depoiemento.
Capítulo XIII
Sua Mensagem
“Todos nós passamos por momentos difíceis na vida. Tenham em primeiro lugar a paz e a família e lembrem-se, acima de tudo, JESUS no coração.
Lutem para ser alguém na vida, porque hoje sem estudo, sem um diploma não conseguirão atingir a meta e o destino que cada um deseja.
Tenham um coração forte, que no final irão chegar onde desejam. Não desistam e sempre pensem:
Eu vou chegar lá”
Recolher