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Por: Museu da Pessoa,

Dona Maria e seus amigos jacarés

Esta história contém:

P/1 – Bom dia dona Maria?

R – Bom dia.

P/1 – Eu queria que a senhora começasse dizendo seu nome completo?

R – O meu apelido é Dona Maria, mas meu nome completo de documento, da identidade, CIC, CPF e tudo é Eurides Fátima Macena de Barros.

P/1 – E que dia, mês e ano a senhora nasceu e onde?

R – Eu nasci em Miranda, eu sou de 1952, do dia 11 de março.

P/1 – E esse apelido Dona Maria, de onde apareceu?

R – Apareceu, porque quando eu tocava pousada no salobra me chamavam de Dona Maria, porque achavam meu nome difícil, então ficou... Todos os caminhoneiros que passam aqui, aqui é ponto de caminhoneiro e o nome de Maria ficou, mas meu nome não é esse não.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – O meu pai é Anacleto Rodrigues de Barros e da mamãe é Antônia Macena de Barros.

P/1 – E o papai e a mamãe trabalhavam onde? O que eles faziam?

R – O meu pai, ele tinha uma fazendinha, uma chácara no (Forraipi?) no Município de Miranda, lá que eu fui nascida, mas sou mirandense é perto de Miranda,

P/1 – E os avós, a senhora lembra?

R – O meu avô é gaúcho do Rio Grande do Sul e a minha avó cuiabana isso do lado da minha mãe. O meu avô do lado do meu pai é pernambucano e a minha avó é paraguaia. É uma misturada é uma farofa, né?

P/1 – E a senhora tem irmãos?

R – Eu tenho.

P/1 – Quantos?

R – Eram quatro irmãos, tem dois falecidos e dois solteiros.

P/1 – E o que eles fazem?

R – O meu irmão... Um está lá perto de Aquidauana, ele trabalha na chacrinha dele.

P/1 – E o nome dele?

R – Anazilde Macena de Barros.

P/1 – E o outro?

R – Ailton Macena de Barros.

P/1 – Eu queria que a senhora voltasse um pouquinho e falasse da sua infância, como é que foi? Onde que a senhora foi criada? Conta pra gente um pouco dessa história?

R – Eu fui criada na fazendinha ali da chácara do meu pai em (Forraipi?)...

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Dados de acervo

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Projeto Banco do Brasil - 200 anos de Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Eurides Fátima Macena de Barros, a Dona Maria

Entrevistada por Lenita Verônica Pires e Nádia Lopes

Miranda, 12 de novembro de 2008.

Código: BB200_HV036

Transcrito por Rosângela Maria Nunes Henriques

Revisado por Andréa Santos de Almeida

P/1 – Bom dia dona Maria?

R – Bom dia.

P/1 – Eu queria que a senhora começasse dizendo seu nome completo?

R – O meu apelido é Dona Maria, mas meu nome completo de documento, da identidade, CIC, CPF e tudo é Eurides Fátima Macena de Barros.

P/1 – E que dia, mês e ano a senhora nasceu e onde?

R – Eu nasci em Miranda, eu sou de 1952, do dia 11 de março.

P/1 – E esse apelido Dona Maria, de onde apareceu?

R – Apareceu, porque quando eu tocava pousada no salobra me chamavam de Dona Maria, porque achavam meu nome difícil, então ficou... Todos os caminhoneiros que passam aqui, aqui é ponto de caminhoneiro e o nome de Maria ficou, mas meu nome não é esse não.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – O meu pai é Anacleto Rodrigues de Barros e da mamãe é Antônia Macena de Barros.

P/1 – E o papai e a mamãe trabalhavam onde? O que eles faziam?

R – O meu pai, ele tinha uma fazendinha, uma chácara no (Forraipi?) no Município de Miranda, lá que eu fui nascida, mas sou mirandense é perto de Miranda,

P/1 – E os avós, a senhora lembra?

R – O meu avô é gaúcho do Rio Grande do Sul e a minha avó cuiabana isso do lado da minha mãe. O meu avô do lado do meu pai é pernambucano e a minha avó é paraguaia. É uma misturada é uma farofa, né?

P/1 – E a senhora tem irmãos?

R – Eu tenho.

P/1 – Quantos?

R – Eram quatro irmãos, tem dois falecidos e dois solteiros.

P/1 – E o que eles fazem?

R – O meu irmão... Um está lá perto de Aquidauana, ele trabalha na chacrinha dele.

P/1 – E o nome dele?

R – Anazilde Macena de Barros.

P/1 – E o outro?

R – Ailton...

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