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Personagem: João Sergio Tosta
Por: Museu da Pessoa,

João Tosta, farmacêutico e gestor de pessoas

Esta história contém:

João Tosta, farmacêutico e gestor de pessoas

P/1 – Eu queria pedir pra você que começasse se apresentando?

R – Bom, eu sou João Sérgio Tosta. Eu trabalho na Rhodia Farma há 20 anos. Sou responsável pelo Recursos Humanos, dirigindo a equipe aqui. Acho que eu posso começar contando um pouco da história, ok?

P/1 – Seu local e data de nascimento?

R – Eu nasci no Estado de São Paulo, em Marília. Vivi durante 10 anos numa pequena cidade próxima a Marília, na região de Marília, chamada Gália. Uma cidade que, durante muitos anos, foi a principal produtora de seda da América Latina, seda que tinha um mercado muito interessante nessa época. Depois evidentemente com a introdução do nylon e da Rhodia, o mercado caiu bastante e a cidade, consequentemente, se tornou uma cidade… não diria decadente, mas não progressista. Não progrediu em função da perda do mercado da seda no início da década de 1960.

P/1 – O que seus pais faziam?

R – Nós cultivávamos o bicho da seda e produzíamos seda bruta. A profissão do meu pai era alfaiate durante muitos anos nesta cidade até o início da década de 1960, porque o mercado estava diminuindo bastante. As pessoas estavam começando a abandonar a cidade, sair da cidade, porque não tinham mais como produzir a seda no volume que se produzia anteriormente. A gente decidiu vir pra São Paulo e “começar a vida” aqui.

P/1 – Como que era a produção de seda que fazia na sua casa?

R – Na verdade nós tínhamos uma propriedade, um sítio, né, que nós plantávamos amoreira, além de um grande galpão onde a gente, durante um período do crescimento, mantinha e alimentava o bicho da seda até que ele produzisse o casulo. Depois vendíamos o casulo pra grande fiação que havia na cidade, que até hoje ainda é uma grande produtora de seda. Apesar de o mercado ser pequeno, ainda é uma grande produtora de seda. Tem uma das tecelagens grandes, a Beraldini, que está lá e faz o fio e o...

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Dados de acervo

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Projeto Rhodia no Brasil: Uma História de Inovações

Entrevista de João Sérgio Tosta

Entrevistado por Zilda e Rosana Miziara Lopes

Auditório da Rhodia

São Paulo, 17 de dezembro de 1998

Realização Museu da Pessoa

Código: RHF_HV019

Transcrito por: Elisabete Barguth

Revisado por Eduardo Lira

P/1 – Eu queria pedir pra você que começasse se apresentando?

R – Bom, eu sou João Sérgio Tosta. Eu trabalho na Rhodia Farma há 20 anos. Sou responsável pelo Recursos Humanos, dirigindo a equipe aqui. Acho que eu posso começar contando um pouco da história, ok?

P/1 – Seu local e data de nascimento?

R – Eu nasci no Estado de São Paulo, em Marília. Vivi durante 10 anos numa pequena cidade próxima a Marília, na região de Marília, chamada Gália. Uma cidade que, durante muitos anos, foi a principal produtora de seda da América Latina, seda que tinha um mercado muito interessante nessa época. Depois evidentemente com a introdução do nylon e da Rhodia, o mercado caiu bastante e a cidade, consequentemente, se tornou uma cidade… não diria decadente, mas não progressista. Não progrediu em função da perda do mercado da seda no início da década de 1960.

P/1 – O que seus pais faziam?

R – Nós cultivávamos o bicho da seda e produzíamos seda bruta. A profissão do meu pai era alfaiate durante muitos anos nesta cidade até o início da década de 1960, porque o mercado estava diminuindo bastante. As pessoas estavam começando a abandonar a cidade, sair da cidade, porque não tinham mais como produzir a seda no volume que se produzia anteriormente. A gente decidiu vir pra São Paulo e “começar a vida” aqui.

P/1 – Como que era a produção de seda que fazia na sua casa?

R – Na verdade nós tínhamos uma propriedade, um sítio, né, que nós plantávamos amoreira, além de um grande galpão onde a gente, durante um período do crescimento, mantinha e alimentava o bicho da seda até que ele produzisse o casulo. Depois...

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