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Personagem: Moacyr Viggiano
Por: Museu da Pessoa, 25 de julho de 2013

Inspirando Ziraldo

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Inspirando Ziraldo

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Eu nasci em Inhapim, Minas Gerais, em 1930. A minha mãe é de Divino do Carangola e o meu pai de Inhapim. O meu avô paterno é italiano, o outro é de Divino do Carangola. É uma discussão muito grande o porquê que os italianos migraram para o Brasil, é porque aquela época estava muito difícil a vida, principalmente, em regiões que tinha falta de comida. Então, eles se dispersaram. O meu avô foi para a França, depois ele veio para o Brasil. Meu avô era caldeireiro, caldeireiro faz tacho, faz alambique, faz matéria de cobre, metal branco, metal amarelo e com o níquel também. O meu avô fazia isso e o meu pai foi o único dos filhos que herdou a profissão. Meu avô tinha 11 filhos. Meu avó foi para Barbacena, conheceu a minha avó, ele que também era italiana, casou-se com ela e foi para Inhapim, onde eu nasci. Ele era meio cigano, comerciante, estabeleceu-se. Começou a trabalhar na profissão dele e também comercializar. Comprava cereais, vendia cereais. Naquele tempo era muito comum tropa de burro, inclusive o meu pai teve tropa de burro, meu pai nunca foi tropeiro, mas os meus tios do lado da minha mãe eram tropeiros, e eles que cuidavam da tropa do meu pai. E eles levavam cereais, arroz, feijão, milho, etc. O meu avô deixou de ser caldeireiro, mas o meu pai foi que continuou na profissão dele. Nós todos, filhos do meu pai naturalmente, nós todos aprendemos a trabalhar de caldeireiro, eu já fiz tacho, já fiz. O meu avô materno, ele era sitiante, morava num sítio no Inhapim, mas ele tinha outra profissão, não era profissão, mas ele era curandeiro. A casa era uma casa antiga, muito grande, um salão, uma sala imensa, dois quartos assim, mais um outro quarto assim, e mais um quarto do lado de cá, uma cozinha imensa e um quintal que ia até o morro. Ali a gente tinha criação de galinha, de porco, criação de vaca de leite, bezerro, nós meninos montávamos nos bezerros. Nós éramos oito filhos. Eu sou o...

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