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CÃES X CACHORROS

Na minha infância, lá no bairro, todo mundo tinha cachorro em casa. Todas as casas da rua tinham seu ser canino para alegrar os moradores. Aliás, quase todas as casas tinham crianças. E raras eram as que não as tinham. Inclusive em muitas casas, eram muitas. Mais de três crianças, para alegria ou dores de cabeças de seus pais. E assim sendo, casa com criança, havia de ter pelo menos um cachorro.

Não eram cães, eram cachorros mesmo. Esses que latem esganizado, de pêlo e osso, que comiam ossos. Não como os de hoje com as Purinas da vida, determinando o teor de cálcio e proteínas, para o seu canino crescer forte e saudável. Eles comiam feijão e arroz mesmo, como nós, seus donos. Comiam da nossa comida, às vezes suplementada por um tutano especial, comprado pela mãe no açougue do Seo Aquiles.

E faziam cocô, que nem cachorro faz. Não tinha essa de ração balanceada que, depois de processada no organismo do bichano, virava grânulo seco, que nem a própria ração, ambientalmente correta na política preservacionista da natureza e na política da preservação do solado dos nossos sapatos, vítimas da distração de nosso andar nas calçadas.

Nossos cachorros eram bem diferentes desses de hoje em dia. A começar pelos nomes. Tinham nome de cachorro, mesmo. O Radar do Seo Antonio, o Brilhante do Seo Álvaro, o Tóia da Dona Gina, o Corisco do Reinaldo, o Baleia da Dona Harmonia (homenagem à Vida Secas) e o meu: Bobi, com i mesmo no final.

Bem diferente dos cães (hoje são cães) atuais. Nada desses cães fortões de academia de ginástica e anabolizados: rotteweilers, dogs alemâes e pitbulls. O máximo que se permitia de forasteiros era um correto pastor alemão (popularizado pelos cães-atores Rin-Tin-Tin e Lobo do Vigilante Rodoviário – De noite ou de dia, sempre no volante....), ou um Collie (também popularizado por outro cão ator - quem não se lembra do Lessie), exótico com aquele pelo e focinho que mais...

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Eu na praia

Dados da imagem personagem: Eu e meu amigo Celso Barreto<br>historia: Todo o verão, íamos para a Praia Grande passar nossas férias.<br>

Período:
Ano 1963

Local:
Brasil / São Paulo / Praia Grande

Imagem de:
José Luiz Batista da Fonseca

História:
Infância

Tipo:
Fotografia

personagem: Eu e meu amigo Celso Barreto
historia: Todo o verão, íamos para a Praia Grande passar nossas férias.

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