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Por: Museu da Pessoa, 5 de maio de 2016

Histórias de um taxista

Esta história contém:

Histórias de um taxista

Meu nome é Valdir Folgueral Rodrigues, nasci em 17 de novembro de 1963, na cidade de São Paulo, capital. Meu pai é Manuel Folgueral Rodrigues e minha mãe Terezinha do Menino Jesus Folgueral. Meu pai é encanador, minha mãe era do lar. Foi doméstica e depois que casou só do lar, só cuidou da gente. O colégio que eu estudei lá até a sétima série do ginásio. É Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Professor Antônio José Leite. E na época era só um prédio, depois construíram o segundo prédio com a quadra esportiva. E depois eu mudei para um outro colégio que construíram, que era o Colégio Guilherme de Almeida, que também existe até hoje.

Eu falo que eu não tive adolescência porque eu comecei a trabalhar com 13 anos de idade. Completei 13 anos em novembro, dia 17, dia 15 de dezembro de 76 eu começo a minha vida profissional, começo como office-boy numa agência de turismo, a maior agência de turismo da época do Brasil, a Transeuropa Turismo pra ser office-boy do presidente da empresa. Depois eu passei pra arquivo, de arquivo eu fui pra Contabilidade e fiquei dentro da parte de Contabilidade até 86. Pude viajar pra vários locais, então, Londres, Paris, Estados Unidos, Miami, Nova York, Califórnia. Fui trabalhar com 13 anos com Turismo e trabalhei até três anos atrás. Foram 36 anos voltado pro mercado corporativo. Então dentro desse período passei por várias etapas.

Um momento difícil da minha vida, eu estava como gerente pra São Paulo de uma das maiores agências de Minas Gerais, e financeiramente não estava sendo legal. E eu cheguei e falei pra minha esposa atual, porque eu venho de dois casamentos e falei assim: “Mari, deu pra mim, eu vou ser taxista. Chega”. Ela falou: “Bom, você que sabe”. Eu falei: “Cara, não dá mais pra mim, chega, me manda embora”. Fizemos um acordo, fui demitido e fui encarar ser taxista. Mas eu acho que eu estava correto porque a empresa fechou em...

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Histórias Que Iluminam

Depoimento de Valdir Folgueral Rodrigues

Entrevistado por Felipe Rocha e Tatiana Rommel

São Paulo, 05 de maio de 2016

Realização Museu da Pessoa

HQI_HV_08_Valdir Folgueral Rodrigues

Transcrito por Karina Medici Barrella

MW Transcrições

P/1 – Novamente queria agradecer pela disposição e pelo tempo aí. Começar com a perguntinha qual é o seu nome, o local e a data de nascimento.

R – Meu nome é Valdir Folgueral Rodrigues, nasci em 17 de novembro de 1963, na cidade de São Paulo, capital.

P/1 – Bairro?

R – Mandaqui.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai é Manuel Folgueral Rodrigues, minha mãe Terezinha do Menino Jesus Folgueral.

P/1 – O que eles faziam?

R – Meu pai é encanador, minha mãe era do lar. Foi doméstica e depois que casou só do lar, só cuidou da gente.

P/1 – Sua família tem alguma origem, ascendência?

R – Sim, espanhola.

P/1 – Tem alguma história de família que você saiba, de seus avós vindo...

R – O que eu tenho conhecimento é que o meu avô casou com a minha avó para poder sair da Espanha na época da Guerra Civil de Franco e vieram pra São Paulo. Entraram no navio para o Brasil, Santos, subiram a serra e fizeram história aqui na cidade de São Paulo.

P/1 – Eles se estabeleceram aqui em São Paulo com alguma atividade?

R – Meu avô trabalhava para o Departamento de Águas e Esgotos, o DAE, e minha avó, do lar.

P/1 – Você tinha falado que o seu pai era...

R – Meu pai é encanador.

P/1 – Encanador. Ele aprendeu a profissão com seu avô?

R – Na verdade com o meu tio, um cunhado dele que foi casado com a minha tia, que era encanador e aí passou a profissão para o meu pai. Meu pai foi um encanador que trabalhou em grandes construtoras, meu pai foi responsável por toda a parte hidráulica na construção do Hilton Hotel, lá no centro de São Paulo, na Avenida Ipiranga. Foi o primeiro prédio redondo na cidade de São Paulo, isso no final...

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