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Por: Museu da Pessoa, 7 de outubro de 2021

Guardiã de tradições

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Guardiã de tradições

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(00:00:26) P/1 - Francisca, primeiro gostaria de agradecer por você estar aqui hoje. Peço para você se apresentar, falar seu nome, onde você nasceu.

R - Meu nome é Francisca Batista Carneiro Nawa. Eu nasci em São Salvador, no Igarapé São Pedro, onde tem aquela base no morro.

(00:00:52) P/1 - Francisca, queria começar perguntando diretamente da sua avó. O que você lembra da sua avó?

R - Da minha avó eu lembro poucas coisas, porque minha avó morreu nova, eu era pequena. Meu avô eu não conheci. Eu lembro dos meus tios.

(00:01:23) P/1 - Dos seus tios?

R - Uhum.

(00:01:25) P/1 - O que você lembra deles?

R - Eram mestres, muitos [eram] seringueiros também. Trabalhavam na seringa, na roça, criavam muito porco, galinha, pato, porque nesse tempo o futuro do pobre era a agricultura. É só o que eu me lembro dos meus tios, do meu pai também.

(00:01:53) P/1 - E do seu pai, o que você lembra?

R - Meu pai também era seringueiro. Fazia canoa, barco para andar, batelão de madeira ele fazia também. Trabalhava bem mesmo.

(00:02:07) P/1 - Fazia batelão? Como é que ele fazia a canoa?

R - Deitava o pau, rolava. Quando acabava, linhava, acabava, tirava a lavagem, cavava com a enxada; era enxopa, ele cavava todinho. Quando acabava ele limpava, planeava por dentro todinha. Ele fazia as forquilhas, emborcava e botava fogo; botava umas de banda, ia esquentando ele, abrindo, abrindo até … Eram quatro, cinco, seis. Eram duas na proa, duas na polpa e duas no meio. Ficava o barco com fogo embaixo, a madeira ia amolecendo e abrindo. Ficava uma canoa para ele trabalhar.

(00:03:08) P/1 - E a sua mãe? Conviveu muito com a sua mãe?

R - A minha mãe trabalhava muito em negócio de cerâmica. Ela fazia panela, fazia todas as coisas de gelo. Aquele jarro para por flor ela fazia muito também. Minha mãe trabalhava muito também.

(00:03:36) P/2 - A senhora aprendeu a fazer cerâmicas com ela?

R - Foi...

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