Gosto da largueza humana
Por Angelo Brás Fernandes Callou
Passando para agradecer as mensagens de parabéns que recebi nesta rede social, pelo meu aniversário no dia de São Brás.
Como não se emocionar por tamanho gesto de largueza, atenção e carinho. Quero agradecer, aos poucos, de per si, pois foram muitas as mensagens recebidas.
Decidi comemorar meu aniversário de forma simples, em Pesqueira, onde nasci, com duas amigas de infância - Lourdinha Freitas e sua Irmã Macira -, minhas vizinhas de paredes conjugadas, na Rua Barão de Vila Bella, onde literalmente nascemos. Permanecemos conjugados até hoje pela amizade de 70 anos.
Um jantar, um vinho e boas conversas, em petit comité, do jeitinho que gosto, era a ideia inicial. Os Freitas são largos demais em generosidade para caberem num restaurante. Tiraram-me da pousada onde estava, levaram-me para suas casas, deram-me seu próprio quarto, montaram mesa de aniversário e vieram todos.
Como queria benzer minhas goelas, como faço desde criança, no dia de São Brás, tive direito, por solicitação deles ao Frei Domingos, sem que eu soubesse, a uma homenagem especial, com a citação do meu nome (pelo menos umas três vezes) durante a missa. No final da celebração, fui chamado à frente de todos. Com a mão do Frei sobre minha cabeça, ouvi um estrondoso parabéns pra você, pelas pessoas que lotavam a Igreja dos Franciscanos. Não há como não se emocionar.
Meus agradecimentos especiais aos Freitas, que ainda me levaram para conhecer a rua com o nome do meu pai e subir a Serra do Ororubá, eternamente bela: Lourdinha Freitas, Macira, Airon, Mateus, Tuca, Tianne, João Marcelo, Guto, Marta e o pequeno Sávio. Como eles próprios dizem, quem é bom, já nasce Freitas. Assino embaixo.