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Personagem: Paulo Pera Rodrigues
Por: Museu da Pessoa, 5 de setembro de 2011

Foi segurar vela, descobriu a vela

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Foi segurar vela, descobriu a vela

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“Eu tenho uma irmã mais velha, a Lali, e um dia ela começou a namorar um filho de alemão que era velejador. E, como o clube que ele frequentava ficava na Represa Guarapiranga, ele ia para o clube no final de semana e, lógico, queria levar minha irmã. E o irmãozinho de 11 anos ia junto, para segurar vela. Mas logo que eu cheguei ao clube já fui me enturmando com a garotada que velejava; eram barcos da classe Pinguim. Tinha o timoneiro, que veleja no leme e toca o barco, e o proeiro que é praticamente o ajudante do barco. Eu era o proeiro. Então eu comecei muito cedo e me envolvi, me apaixonei mesmo pela coisa. Dois anos depois, minha irmã desfez o namoro e eu continuei no clube. Até hoje. E com 17 anos eu já estava trabalhando no mercado náutico. Eu só pensava em barco; meu negócio era barco, barco, barco. Eu gosto do que faço, gosto desse contato com as pessoas. Quem procura o iatismo para velejar? Quem fala: 'Quero ter um barco e curtir meu barco?' Geralmente é um cliente que tem mais ou menos 25, 26, 27 anos pra cima, é um cliente que tem seu emprego e investe dinheiro no hobby. É o tipo de pessoa que compra barco, compra equipamento, aprende, tem vontade. Gosta de natureza, óbvio, senão não estaria praticando esse tipo de esporte. São pessoas que não fumam, que têm um hábito alimentar saudável, que têm ali uma constituição física boa. Também pego casais que estão começando com a vida de matrimônio, mais família; porque, de repente, as baladas deixaram de ser interessantes. Aí começa a atingir esse público e não para, porque uma coisa interessante da vela é que é um esporte que você pode começar qualquer hora e não tem hora pra parar. Agora, para baixo de 28, você fala: ‘Onde estão os jovens?’ Porque seria um esporte para os jovens: windsurf, kitesurf, vela; até radical é convidativo. Mas aí nós temos os videogames. Velejar molha, dá trabalho, tem que montar barco etc., etc. O computador...

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Dados de acervo

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P/1 – Paulo, primeiro gostaria de agradecer você por ter aceitado o nosso convite, e vou começar pedindo pra você falar o seu nome completo, local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome completo é Paulo Cesar de Oliveira Rodrigues, eu nasci aqui em São Paulo mesmo, na capital, no dia sete de março de 1959.

P/1 – E qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai, Clésio Teixeira Rodrigues, e minha mãe, Maria Helena Oliveira Rodrigues.

P/1 – E qual é a atividade deles?

R – Meu pai era economiário, trabalhou na Caixa Econômica Federal durante muitos anos, a vida dele praticamente inteira. Lá, ele atingiu o cargo de Diretor Presidente da Companhia Sasse, que é uma companhia de seguros e faleceu até trabalhando ainda nessa companhia. Minha mãe é professora de Matemática, também já aposentada, e ministrou aulas na escola pública durante muitos anos.

P/1 – E você tem irmãos?

R – Tenho uma batelada deles (risos). Tenho seis irmãos ao todo, dois falecidos, somos em cinco hoje.

P/1 – E você está em que lugar nessa escadinha?

R – Quarto lugar, sou o filho do meio, tenho dois irmãos e uma irmã mais velhos, o Clésio que já faleceu, José Eduardo, também já faleceu, depois Lali Maria que está acima de mim, Paulo. Depois tem Diva Maria, tem o Luís e o Pedro que são gêmeos, são os caçulas e gêmeos.

P/1 – E você conheceu seus avôs?

R – Sim, todos. Sebastião, que era pai do meu pai e Diva. E Bertino e Lali que eram os pais da minha mãe.

P/1 – E você sabe qual é a origem da sua família?

R – Alguma coisa, sim. Da parte do meu pai, eles eram mineiros. As duas famílias de Minas, naquela região ali de Juiz de Fora que dizem que não é Minas, né, é Rio de Janeiro. Mas é daquela região. E que veio lá detrás, dos portugueses, é bem uma região que foi colonizada pelos portugueses lá atrás. E da família da minha mãe já são imigrantes portugueses também, ascendência portuguesa. Meu avô não...

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