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Personagem: Flávio Migliaccio
Por: Museu da Pessoa,

Flávio, a versatilidade de um artista que brilha

Esta história contém:

P1- Boa noite, Flávio, eu gostaria então de começar nosso depoimento pedindo o seu nome completo, local e data de nascimento.R – Flávio Migliaccio, a pronúncia é Migliaccio, então são dois “ces” e “o” no final. Data de nascimento, 26 de agosto de 1934. P1 – No Rio? R – São Paulo. P1- São Paulo? R – Eu nasci no Brás, São Paulo. Perto do mercado ali, onde tinha a colônia italiana, tal.P1 – E a sua origem, teus pais, qual era a profissão?R – Pois é, eu tenho...o meu pai era barbeiro, ele tentou me ensinar a profissão de barbeiro, eu não consegui. Eu gostava muito, eu queria ser ator, eu queria ser artista. Tanto é que no colégio em que eu estudava, fizeram uma pesquisa para saber o que cada um queria ser: um queria ser engenheiro, outro médico, pois bem, eu queria ser o Oscarito. Então, eu estou nessa luta ainda para conseguir ser o tal do Oscarito. Bom, então é isso, a gente era...é uma família muito numerosa, o meu pai teve 17 filhos. P1 – Ele era imigrante italiano? R – Não, ele era filho de italiano, é, praticamente um imigrante, filho de italiano. E, é isso aí. P1 – E aí como é que entrou um pouco nessa vida de cinema, do teatro, como é que foi? R – Eu comecei a fazer teatro num grupo de teatro amador de uma igreja, lá em São Paulo, e comecei em 1952. Em 1952 eu pisei pela primeira vez num palco, então eu estou fazendo 50 anos de carreira agora. E eu estava assistindo teatrinho lá na igreja, e de repente eu vi um cara, ele fazendo muito mal o papel. [risos] Aí eu cheguei para o diretor, e falei: “Oh, eu faço melhor que esse cara aí”. E aí eu comecei roubando o personagem do cara, mas depois eu descobri...eu fiquei com drama de consciência depois. Eu descobri que ele não queria ser ator, ele odiava fazer aquilo, então eu fiz um bem para ele, acabei fazendo... P1 – É, super! [risos] P1 – Bom, e aí eu fiz...

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Dados de acervo

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Nome do Projeto: Memória Morro dos Prazeres

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de: Flávio Migliaccio

Entrevistado por: Paula Ribeiro

Local: Rio de Janeiro

Data: 13/08/2002

Código: MP_HV028

Transcrição: Palena Durán Alves de Lima

Revisado por: Fabíola Lugão C. Viggiano

P1- Boa noite, Flávio, eu gostaria então de começar nosso depoimento pedindo o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Flávio Migliaccio, a pronúncia é Migliaccio, então são dois “ces” e “o” no final. Data de nascimento, 26 de agosto de 1934.

P1 – No Rio?

R – São Paulo.

P1- São Paulo?

R – Eu nasci no Brás, São Paulo. Perto do mercado ali, onde tinha a colônia italiana, tal.

P1 – E a sua origem, teus pais, qual era a profissão?

R – Pois é, eu tenho...o meu pai era barbeiro, ele tentou me ensinar a profissão de barbeiro, eu não consegui. Eu gostava muito, eu queria ser ator, eu queria ser artista. Tanto é que no colégio em que eu estudava, fizeram uma pesquisa para saber o que cada um queria ser: um queria ser engenheiro, outro médico, pois bem, eu queria ser o Oscarito. Então, eu estou nessa luta ainda para conseguir ser o tal do Oscarito. Bom, então é isso, a gente era...é uma família muito numerosa, o meu pai teve 17 filhos.

P1 – Ele era imigrante italiano?

R – Não, ele era filho de italiano, é, praticamente um imigrante, filho de italiano. E, é isso aí.

P1 – E aí como é que entrou um pouco nessa vida de cinema, do teatro, como é que foi?

R – Eu comecei a fazer teatro num grupo de teatro amador de uma igreja, lá em São Paulo, e comecei em 1952. Em 1952 eu pisei pela primeira vez num palco, então eu estou fazendo 50 anos de carreira agora. E eu estava assistindo teatrinho lá na igreja, e de repente eu vi um cara, ele fazendo muito mal o papel. [risos] Aí eu cheguei para o diretor, e falei: “Oh, eu faço melhor que esse cara aí”. E aí eu comecei roubando o personagem do cara, mas depois eu...

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