Meu nome é Joice Yumi Matsunaga, escrevo da Zona Leste de São Paulo. Hoje é 28 de julho de 2020, o sexto dia da minha jornada de sete dias.
Ontem escrevi que leio histórias de vida diariamente. A cada história é como se uma porta do mundo se abrisse para as mais diversas e ricas experiências. Hoje, revisei a entrevista do superintendente de um porto do Espírito Santo que falava sobre infraestrutura do local e sua trajetória profissional dentre outras coisas. De repente, tive a grata surpresa de saber sobre um fato inusitado, bem aleatório, mas que para mim é muito significativo. Ele contou que durante os anos oitenta apareceu no porto um navegante irlandês, que chegou ao Brasil sem querer, tentando realizar o sonho de alcançar a África em seu barco. Assim como começou, o assunto foi encerrado repentinamente na entrevista. Eu fiquei muito, mas muito contente de ler esse relato porque, coincidentemente, o tema do meu TCC foi a utopia do paraíso terrestre. E nesse trabalho pesquisei sobre a vida de um santo irlandês que (conforme a tradição) navegou desde a costa da Irlanda até o paraíso. Anos atrás, um homem irlandês reproduziu uma embarcação com a tecnologia da época de São Brandão e fez o feito de navegar sozinho até o Canadá. Pelo que sei não se trata do mesmo homem que o entrevistado conheceu. Infelizmente esse episódio não foi contado com muitos detalhes. Só posso dizer que minha imaginação foi longe. Será que ele se aventurou inspirado no Santo? O que motivou sua viagem? Por que escolheu a África? O que será que ele passou nessa travessia pelo oceano? Mas que pessoa misteriosa e corajosa! Esse relato não passou despercebido e esse pequeno instante do dia me animou bastante e me instigou a continuar buscando pelo tema. Em um momento como esse, na pandemia, parece que o feito de explorar o mundo parece ainda mais distante. Esse deslumbramento me fez pensar ainda mais nos mistérios do mundo, no quão incrível...
Continuar leitura
Meu nome é Joice Yumi Matsunaga, escrevo da Zona Leste de São Paulo. Hoje é 28 de julho de 2020, o sexto dia da minha jornada de sete dias.
Ontem escrevi que leio histórias de vida diariamente. A cada história é como se uma porta do mundo se abrisse para as mais diversas e ricas experiências. Hoje, revisei a entrevista do superintendente de um porto do Espírito Santo que falava sobre infraestrutura do local e sua trajetória profissional dentre outras coisas. De repente, tive a grata surpresa de saber sobre um fato inusitado, bem aleatório, mas que para mim é muito significativo. Ele contou que durante os anos oitenta apareceu no porto um navegante irlandês, que chegou ao Brasil sem querer, tentando realizar o sonho de alcançar a África em seu barco. Assim como começou, o assunto foi encerrado repentinamente na entrevista. Eu fiquei muito, mas muito contente de ler esse relato porque, coincidentemente, o tema do meu TCC foi a utopia do paraíso terrestre. E nesse trabalho pesquisei sobre a vida de um santo irlandês que (conforme a tradição) navegou desde a costa da Irlanda até o paraíso. Anos atrás, um homem irlandês reproduziu uma embarcação com a tecnologia da época de São Brandão e fez o feito de navegar sozinho até o Canadá. Pelo que sei não se trata do mesmo homem que o entrevistado conheceu. Infelizmente esse episódio não foi contado com muitos detalhes. Só posso dizer que minha imaginação foi longe. Será que ele se aventurou inspirado no Santo? O que motivou sua viagem? Por que escolheu a África? O que será que ele passou nessa travessia pelo oceano? Mas que pessoa misteriosa e corajosa! Esse relato não passou despercebido e esse pequeno instante do dia me animou bastante e me instigou a continuar buscando pelo tema. Em um momento como esse, na pandemia, parece que o feito de explorar o mundo parece ainda mais distante. Esse deslumbramento me fez pensar ainda mais nos mistérios do mundo, no quão incrível são os seres humanos e a natureza. Eu espero conhecer a Irlanda no futuro e ter minha própria aventura. Enquanto isso, vou viajando pela História.
Recolher