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Por: Museu da Pessoa,

Escrevendo transformações

Esta história contém:

Escrevendo transformações

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Meu nome é Andrés Peñaloza Lanza. Eu tenho 25 anos. Nasci em dois de dezembro de 1990, em La Paz, Bolívia. Eu sou filho de Julio Peñaloza Bretel e de Cecília Lanza Lobo, os dois são jornalistas. Eles se conheceram em La Paz. Meu pai era jornalista mesmo, de televisão, de rádio. Começou com críticas de cinema. E minha mãe começou mais pelo lado da literatura, da pesquisa. Eles me ensinaram a ler quando eu tinha três, quatro anos. Eu entrei no colégio pequeno e era um dos poucos que sabia ler. Eu lia um livro por semana quando era pequeno. E eu comecei a escrever com cinco anos. Eu tenho até um livrinho com romances e com contos que eu escrevia, bobagens de criança, mas a gente guarda ainda.

Eu tenho um irmão. Ele atualmente tem 21 anos. É filho dos dois pais porque eles têm outros filhos também. Mas eu cresci com ele, e a gente brincava muito. Eu tinha amigos muito próximos, eu tinha poucos, mas eram muito meus amigos. E eram todos estrangeiros e eles ficavam muito na minha casa. Minha mãe sempre me obrigava a levar meu irmão mais novo pra casa dos meus amigos e incluir ele nas brincadeiras com meus amigos também. Eles viravam amigos dele também.

Minha escola era pequena, nossas turmas tinham quinze pessoas. Quando eu me formei éramos dez. E a gente era muito próximo porque não tinha outras turmas dentro do mesmo ano. Eu consegui fazer amizades muito próximas. E a gente cresceu junto. E era uma sala com quinze pessoas que você viu durante 12 anos da sua vida. E minha escola naquela época era muito boa. Eu gostava muito. Eles eram muito bons. Tinha professores ótimos, com uma formação muito boa. Eu conheci uma amiga que estava naquela escola que fez intercâmbio pra Suíça em 2005, se não me engano. E eu perguntei a ela: “Ah, como assim, você foi pra Suíça? O que você fez? Como?”, “Ah, é uma organização. É o AFS”. Depois minha mãe me contou que um dos meus tios tinha...

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Intercâmbio Suíça

Dados da imagem Aniversário Andrés: durante seu intercâmbio sua família hospedeira o levou para fazer snowboarding. Da esquerda para a direita: Andrés, irmã hospedeira, irmão hospedeiro, mãe hospedeira e outro irmão hospedeiro.

Período:
Ano 2007

Local:
Suíça / Ruschlikon (suíça)

Imagem de:
Roberto Andrés Peñaloza Lanza

História:
Escrevendo transformações

Crédito:
Markus Dosseger (pai hospedeiro)

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, suíça, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Aniversário Andrés: durante seu intercâmbio sua família hospedeira o levou para fazer snowboarding. Da esquerda para a direita: Andrés, irmã hospedeira, irmão hospedeiro, mãe hospedeira e outro irmão hospedeiro.

Último dia de aula na Suíça

Dados da imagem Último dia de aula com os dois melhores amigos. Da esquerda para a direita: Andrés, Josie, Camilo

Período:
Ano 2008

Local:
Suíça / Suíça

Imagem de:
Roberto Andrés Peñaloza Lanza

História:
Escrevendo transformações

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, afs bolívia, suíça, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Último dia de aula com os dois melhores amigos. Da esquerda para a direita: Andrés, Josie, Camilo

Comitê La Paz

Dados da imagem Andrés no meio (voluntário), Comitê conseguiu fazer segundo acampamento de preparação para intercâmbio

Período:
Ano 2012

Local:
Brasil / La Paz

Imagem de:
Roberto Andrés Peñaloza Lanza

História:
Escrevendo transformações

Crédito:
Voluntária AFS Monique

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
voluntariado, bolívia, intercâmbio, acampamento, comitê la paz, la paz, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Andrés no meio (voluntário), Comitê conseguiu fazer segundo acampamento de preparação para intercâmbio

Sede da Unesco Paris

Dados da imagem Centenário do AFS em Paris

Período:
Ano 2014

Local:
Brasil / Paris

Imagem de:
Roberto Andrés Peñaloza Lanza

História:
Escrevendo transformações

Crédito:
Eli Famira (Malásia)

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
paris, voluntariado, unesco, centenário afs, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Centenário do AFS em Paris

Família Hospedeira Dosseger

Dados da imagem Visita à família hospedeira. Da esquerda para a direita: Andrés, Rahel, Brigitte, Markus

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / Ruschlikon

Imagem de:
Roberto Andrés Peñaloza Lanza

História:
Escrevendo transformações

Crédito:
selfie

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, família hospedeira, afs bolívia, suíça, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Visita à família hospedeira. Da esquerda para a direita: Andrés, Rahel, Brigitte, Markus

Certificação para treinador internacional

Dados da imagem Andrés em atividade do AFS, certificado para treinador internacional

Período:
Ano 2015

Local:
Alemanha / Karlsruhe/ Alemanha

Imagem de:
Roberto Andrés Peñaloza Lanza

História:
Escrevendo transformações

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
treinador, voluntariado, afs internacional, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Andrés em atividade do AFS, certificado para treinador internacional

Dados de acervo

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P/1 – Andrés, primeiro eu queria agradecer por ter vindo mais uma vez para contribuir com o projeto dos 60 anos. E pra começar e deixar registrado eu gostaria que você falasse seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Andrés Peñaloza Lanza. Eu tenho 25 anos. Nasci em dois de dezembro de 1990, em La Paz, Bolívia.

P/1 – E me conta qual é o nome dos seus pais.

R – Eu sou filho de Julio Peñaloza Bretel e de Cecília Lanza Lobo .

P/1 – E qual a origem da sua família? Você sabe um pouco da história?

R – Eu não sei muito bem a origem da minha família. Eu soy filho de pais separados. Minha mãe é de outra cidade, nasceu em Cochabamba que é uma cidade que fica no meio do país, no centro. Meu pai é de La Paz. Naquela época eram as duas cidades mais importantes. E La Paz continua sendo. E eu nasci em La Paz, morei minha vida toda lá. Tive muito contato também com a família que era de Cochabamba. Eu ia de um lugar pro outro. Eu morei minha vida toda lá, mas sempre nas férias eu ia pra Cochabamba visitar a família da minha mãe que era mais próxima da gente.

P/1 – E você chegou a conhecer seus avôs? Se puder falar o nome deles e um pouquinho deles pra gente.

R – Sim, sim. A família do meu pai tinha origem iugoslava. Minha avó era neta de um iugoslavo que se mudou pra Potosí, pras minas, que é uma região muito, muito, famosa lá. Muito rica. Se mudou pra Potosí, minha vó nasceu lá, conheceu meu avô. Minha avó chamava Deise. Meu avô chamava Julio também, que nem meu pai. E eu não tenho certeza de onde eles se conheceram, provavelmente em La Paz. E a história da minha família começa lá. E, minha mãe, que era a família mais próxima, porque eu morava com minha mãe. Meu avô era militar. Ele lutou contra a ditadura. Ele foi um militar de esquerda, uma coisa bem diferente naquela realidade. Ele era de La Paz. E conheceu minha avó em Cochabamba, ela nasceu em Cochabamba. E a...

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