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Personagem: Milton Teixeira
Por: Museu da Pessoa, 30 de novembro de -0001

Vocação para o ensino, paixão pelo esporte

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Vocação para o ensino, paixão pelo esporte

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P/1 - Museu do Santos Futebol Clube. Entrevista Milton Teixeira, Santos, 31 de Março de 1999. Entrevistado por José Santos e Fábio Franzini. Boa tarde, Senhor Milton...R - Boa tarde.P/1 - Gostaríamos de começar nossa entrevista pedindo para o Senhor falar seu nome completo, data e local de nascimento.R - Eu me chamo Milton Teixeira, nasci em Caraguatatuba, a 16 de outubro de 1930. Filho de Nicolau Teixeira e de Dona Benedita Rodrigues Teixeira, ambos falecidos, infelizmente.P/1 - O senhor poderia falar um pouco dos seus pais, o que eles faziam, a origem deles?R - Meus pais são de origem muito modesta, meu pai era pescador lá em São Sebastião. Minha mãe, de Ilhabela. Naquele tempo, nesses lugares não havia escola, então os caiçaras são muito inteligentes, mas careciam de instrução. Meu pai veio para Santos, solteiro, casou aqui em Santos, conheceu minha mãe aqui em Santos, e foi trabalhar no cais do Porto como estivador. E assim foi. Trabalhou 40 anos como estivador e se aposentou na profissão. Minha mãe morreu muito cedo, devido à tuberculose, naquele tempo era comum tuberculose e havia falta de antibióticos, quem contraía tuberculose... Era praticamente uma doença fatal, não havia jeito. Eu, graças a Deus, sobrevivi, embora tenha mancha no pulmão com a infiltração do bacilo de Koch. E tive outro irmão, ainda mais velho, chefe da família, que foi obrigado a secar um pulmão, tragicamente, mas ainda teve uma resistência adiantada, desencarnou com quase 58 anos, mais ou menos. Meu pai teve a necessidade de casar uma segunda vez, porque tinha cinco filhos pequenos. Viúvo com filhos pequenos e casou com a nossa empregada, com a empregada de casa, que era uma doméstica, que veio auxiliá-lo. Meu pai tinha 45, mais ou menos, ela era novinha, tinha 19. Meu pai gostava de moças jovens, como todo caiçara, assim ele criou uma nova família. E por ironia do destino, a madrasta nunca aceita os filhos de outra mulher. Então meu pai teve que...

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