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Personagem: José Douglas Dallora
Por: Museu da Pessoa, 2 de março de 1994

"Você que vai jogar de centroavante!"

Esta história contém:

"Você que vai jogar de centroavante!"

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P- Nome completo, local e data de nascimento, por favor.

R- Meu nome é José Douglas Dallora. Eu nasci em vinte de março de 1936, em Guaxupé, sul de Minas Gerais.

P- E seus pais, por favor. Nome completo e lugar de nascimento.

R- Caetano Dallora, meu pai é italiano, nascido em Verona, veronês, e minha mãe brasileira, Regina Parussulo Dallora. Tenho oito irmãos, todos vivos. Uma família muito grande e eu sou o filho caçula, o último dos nove, sou o nono filho. E por você saber que... Sendo filho de italiano, obviamente nascido em Guaxupé, uma cidade distante, né, uma cidade que fica a 300 km de São Paulo, mas em 1936 esses 300 km significavam 3.000 km, não tinha estrada, não tinha meios de comunicação, o rádio era aquele rádio antigo, aquele rádio enorme que você ouvia com válvula, difícil pra se ouvir alguma coisa, alguma notícia de São Paulo. O jornal chegava sempre com três, quatro dias após o acontecimento, e eu me tornei são-paulino vivendo em Guaxupé no meio de uma família de palmeirenses por influência de um grande amigo meu, um amigo da minha idade, dois anos mais velho, chamado Ronaldo Xavier, que está lá em Guaxupé ainda, ainda vivo, e é um moço inteligente, farmacêutico, cujo pai, Francisco Xavier, também era um são-paulino ferrenho. E eu como convivi muito com o Ronaldo, convivi muito na casa do Ronaldo, com os pais do Ronaldo. Eu me influenciei demais com aquela performance que o São Paulo cumpria, aquele esquadrão que o São Paulo tinha na época, de 43, 44, 45. É bicampeão, é Leônidas, é Remo, Teixeirinha, e eu me influenciei demais. O meu pai insistia muito pra que eu ouvisse os jogos do Palmeiras, mas eu não tinha o menor interesse, eu sempre me voltei ao São Paulo, a influência daquele esquadrão foi muito grande pra que eu me tornasse são-paulino. E depois, convivendo muito com futebol, sempre gostei muito de futebol, joguei futebol, nunca fui um bom jogador, mas sempre gostei de...

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