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Por: Museu da Pessoa,

Escolarização além da sala de aula

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P/1 – Pois sim, Deise, qual o seu nome completo?

R – Deise Cristina dos Santos Lopes.

P/1 – Local e data de nascimento?

R – Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1961.

P/1 – Deise, você poderia falar um pouco da sua experiência profissional até chegar aqui no Casarão?

R – Eu sou professora primária formada. Curso Normal no Instituto de Educação. Entrei no município concursada no concurso de 1985. Fui trabalhar na comunidade do Caju. E a experiência que a gente tem é muito rica porque a gente se forma e não vê, por mais que eu tenha vindo também... Que eu tenha vindo, não, que eu sou de uma classe... Meu pai foi operário e tudo, com muitas dificuldades econômicas, mas a gente não imagina o quanto que algumas pessoas ainda estão muito aquém de todas as condições satisfatórias de vida. Então eu tinha 19 anos, fui trabalhar nessa comunidade do Caju, fui lecionar alfabetizando crianças da comunidade. Foi uma experiência muito rica e que me fez pensar muito sobre o meu papel enquanto professora, enquanto educadora. Bom, depois desse trabalho, dessa escola, eu fui trabalhar em um Ciep [Centro Integrados de Educação Pública], uma escola de horário integral, em um ano em que havia toda uma proposta para as comunidades também menos favorecidas, no projeto dos Cieps, do então Governador Brizola, no qual também me identifiquei porque além da gente trabalhar com o que a gente chama núcleo comum, que são as matérias mesmo: português, matemática, estudos sociais e ciências, a gente iria trabalhar também com as diferentes linguagens: a linguagem da música, da arte plástica, da expressão corporal. Enfim, todo um currículo mais amplo do que aquilo que a gente trabalha normalmente em sala de aula. E aí também fui me identificando com esse trabalho porque o resultado era muito bom. Logo de início eu peguei uma turma de 1a Série, com crianças que estavam há seis anos nessa 1a Série...

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Dados de acervo

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Projeto: Morro dos Prazeres, esse morro tem história

Entrevistado por: Emanuel Campos Filho

Depoimento de: Deise Cristina dos Santos Lopes

Local: Rio de Janeiro

Data: 06/07/2002

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Código: MP_CB004

Transcrito por:

Revisado por: Thales Barufi Ferreira Machado

P/1 – Pois sim, Deise, qual o seu nome completo?

R – Deise Cristina dos Santos Lopes.

P/1 – Local e data de nascimento?

R – Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1961.

P/1 – Deise, você poderia falar um pouco da sua experiência profissional até chegar aqui no Casarão?

R – Eu sou professora primária formada. Curso Normal no Instituto de Educação. Entrei no município concursada no concurso de 1985. Fui trabalhar na comunidade do Caju. E a experiência que a gente tem é muito rica porque a gente se forma e não vê, por mais que eu tenha vindo também... Que eu tenha vindo, não, que eu sou de uma classe... Meu pai foi operário e tudo, com muitas dificuldades econômicas, mas a gente não imagina o quanto que algumas pessoas ainda estão muito aquém de todas as condições satisfatórias de vida. Então eu tinha 19 anos, fui trabalhar nessa comunidade do Caju, fui lecionar alfabetizando crianças da comunidade. Foi uma experiência muito rica e que me fez pensar muito sobre o meu papel enquanto professora, enquanto educadora. Bom, depois desse trabalho, dessa escola, eu fui trabalhar em um Ciep [Centro Integrados de Educação Pública], uma escola de horário integral, em um ano em que havia toda uma proposta para as comunidades também menos favorecidas, no projeto dos Cieps, do então Governador Brizola, no qual também me identifiquei porque além da gente trabalhar com o que a gente chama núcleo comum, que são as matérias mesmo: português, matemática, estudos sociais e ciências, a gente iria trabalhar também com as diferentes linguagens: a linguagem da música, da arte plástica, da expressão corporal. Enfim, todo um...

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