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Por: Museu da Pessoa, 13 de setembro de 2021

Empregabilidade para afrodescendentes

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Empregabilidade para afrodescendentes

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P/1 – Boa tarde, Patrícia, tudo bom?

R – Boa tarde! Tudo bem, e você, Genivaldo?

P/1 – Tudo bem. Então, a gente vai começar com a pergunta mais básica: seu nome completo, sua data de nascimento e em que cidade você nasceu.

R – Patrícia Regina Dias do Santos. Eu nasci em São Paulo, capital, dia 4 de fevereiro de 1980.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Minha mãe é Sonia Regina Ferreira dos Santos e o meu pai, Francisco Alfredo dos Santos.

P/1 – Você tem irmãos?

R – Tenho mais dois irmãos, que são mais velhos. Meu irmão mais velho é o Sergio e a minha irmã caçula é a Aline.

P/1 – E qual a atividade dos seus pais, Patrícia?

R – Meu pai foi metalúrgico. Hoje em dia, ele está aposentado. Minha mãe é técnica em contabilidade e, hoje em dia, ela trabalha na administração de pessoas. Com folha de pagamento, né?

P/1 – Então, vamos começar a falar um pouco sobre a sua infância: você se lembra da casa onde você morou, durante a infância?

R – Muito! (risos) A gente mudou muito, né, assim como a maioria dos jovens negros da periferia, você não fica muito tempo em uma casa só, mas a casa que a gente ficou mais tempo era um sobrado perto da comunidade do Heliópolis, da favela do Heliópolis, aqui em São Paulo, no Ipiranga. E eu fui criada pela minha avó, me lembro dela nessa casa contando - a mãe da minha mãe - as histórias, me gritando da varanda, porque eu gostava de jogar vôlei na rua. Então, tenho boas lembranças da casa.

P/1 – E que tipo de história sua avó contava para você?

R – Então, a minha avó foi, é - ela faleceu em 2010 - a principal responsável pela minha consciência racial: ela era preta, meu avô era branco. E a minha mãe é a caçula de seis irmãos. Então, quando meu avô faleceu, a minha avó veio morar com a gente, né, porque a minha mãe era a caçula [e] não tinha casado ainda e, como eu sou a mais velha da minha...

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Projeto: Colgate - Diversidade

Depoimento de Patrícia Regina Dias dos Santos

Entrevistada por Genivaldo Cavalcanti Filho e Grazielle Pellicel

Local: São Paulo (SP)

Data: 13 de setembro de 2021

Realização: Museu da Pessoa

Código da entrevista: PCSH_HV1031

Transcrita por Selma Paiva

Revisada por Grazielle Pellicel

P/1 – Boa tarde, Patrícia, tudo bom?

R – Boa tarde! Tudo bem, e você, Genivaldo?

P/1 – Tudo bem. Então, a gente vai começar com a pergunta mais básica: seu nome completo, sua data de nascimento e em que cidade você nasceu.

R – Patrícia Regina Dias do Santos. Eu nasci em São Paulo, capital, dia 4 de fevereiro de 1980.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Minha mãe é Sonia Regina Ferreira dos Santos e o meu pai, Francisco Alfredo dos Santos.

P/1 – Você tem irmãos?

R – Tenho mais dois irmãos, que são mais velhos. Meu irmão mais velho é o Sergio e a minha irmã caçula é a Aline.

P/1 – E qual a atividade dos seus pais, Patrícia?

R – Meu pai foi metalúrgico. Hoje em dia, ele está aposentado. Minha mãe é técnica em contabilidade e, hoje em dia, ela trabalha na administração de pessoas. Com folha de pagamento, né?

P/1 – Então, vamos começar a falar um pouco sobre a sua infância: você se lembra da casa onde você morou, durante a infância?

R – Muito! (risos) A gente mudou muito, né, assim como a maioria dos jovens negros da periferia, você não fica muito tempo em uma casa só, mas a casa que a gente ficou mais tempo era um sobrado perto da comunidade do Heliópolis, da favela do Heliópolis, aqui em São Paulo, no Ipiranga. E eu fui criada pela minha avó, me lembro dela nessa casa contando - a mãe da minha mãe - as histórias, me gritando da varanda, porque eu gostava de jogar vôlei na rua. Então, tenho boas lembranças da casa.

P/1 – E que tipo de história sua avó contava para você?

R – Então, a minha avó foi, é - ela faleceu em 2010 - a principal responsável pela minha consciência...

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