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Eduardo Felizardo Abreu | Histórias (in)Visíveis

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Eduardo Felizardo Abreu | Histórias (in)Visíveis

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Eu e os meus irmãos nunca tivemos uma vida de luxos. Comecei a trabalhar cedo, aos 7 anos de idade, para ajudar em casa e também para ter as minhas coisinhas. Claro, que, apesar de ser uma vida dura, fazia o que podia para me divertir. Depois de ir para a escola e de trabalhar, reunia-me com a malta para brincar e às vezes faltava à escola para jogar futebol. Valia a pena, divertíamo-nos muito!

Sempre tive bastantes amigos, andávamos num grupo grande. Mesmo depois de adultos continuávamos a encontrar-nos para manter os nossos vínculos vivos e criar memórias, encontrávamo-nos todas as sextas-feiras para comer francesinha. A vida acabou por afastar-nos porque chega a uma altura em que cada um segue o seu caminho e as rotinas não nos permitem termos um encontro por semana. Mesmo distante deles hoje, carrego boas lembranças daquela malta.

Aprendi desde cedo a dar valor ao trabalho e aos seus resultados, e nutria sonhos de um dia trabalhar com aquilo que gostava muito: ser da tropa. Quando me tornei bombeiro senti esse sonho um pouco mais perto, mas quando chegou a idade de me alistar, infelizmente isso foi-me negado. Apesar de no momento ter ficado realmente desiludido, algo grandioso surgiu na minha vida.

Quando entrei num cinema pela primeira vez, aos meus 19 anos, para trabalhar como projetista, apaixonei-me imediatamente. Sempre gostei de fazer coisas que deixavam as pessoas felizes e, filme após filme, via os rostos maravilhados a olhar para o ecrã. Sentia-me completo.

Lembro-me de trabalhar muito, sem ter um horário fixo, antigamente os cinemas não eram todos automatizados como são hoje em dia. Era trabalhoso cuidar das películas, ter atenção aos detalhes do projetor para que tudo ficasse bem no ecrã, garantir que durante aquelas horas, nada saísse errado. Dediquei-me muito a isso, foram cerca de 25 anos da minha vida. Assisti à ascensão e à queda de muitas carreiras de Hollywood, vi nascer clássicos que hoje os jovens veem admirados...

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