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Por: Museu da Pessoa, 18 de fevereiro de 2014

Desenvolvendo ludicidade

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Desenvolvendo ludicidade

P/1 – Rosana, seja bem-vinda. Obrigada pela sua presença aqui com a gente. Em nome do Museu da Pessoa e do Programa Nutrir Nestlé. Pra gente deixar registrado, por favor, seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Rosana Padial da Silva. Eu nasci em Agudos, interior do estado de São Paulo, no dia 18 de julho de 1963.

P/1 – Conta um pouquinho desses sobrenomes, Padial, Silva.

R – É uma mistura mesmo de uma descendência espanhola, para o lado da minha mãe e, até onde eu sei, uma descendência africana. Agora, como esse Silva chegou no Afro eu não sei. Porque segundo as histórias que meu pai me contava, e eu cheguei a conhecer meu bisavô, ele foi fruto da lei do Ventre Livre, então meu bisavô nasceu livre. Ele casou com uma primeira mulher, da qual meu avô nasceu, depois ficou viúvo e casou de novo com uma outra, que pasmem, era austríaca. E dessa segunda união teve outros irmãos do meu avô, outras pessoas, e foi assim. Meu pai vem com esse Rodrigues da Silva, que é muito próximo dos portugueses, não dos africanos, e a minha mãe vem com o Padial. Minha mãe veio com a descendência espanhola, eu também conheci meus bisavós espanhóis.

P/1 – Que sorte.

R – Foi. Não os quatro, mas a mãe e o pai da minha avó, mãe da minha mãe. Ela só falava espanhol. Todos vieram de uma herança de trabalho da terra mesmo. A minha bisavó da Espanha, esssa espanholinha, até o final da vida morou num sitiozinho no Paraná cuidando de terra, cuidando de galinha, de horta, de roça. E o meu bisavô, o africano, esse já veio para cidade, saiu da roça, mas trabalhou na roça também. E eu o conheci, na época ele era já velhinho, e ele vivia de fazer canecões, tachos, com latas de óleo. Na época os óleos eram vendidos em latas, latão. E meu bisavô transformava essas latas em latões, canecas, tinha muita canequinha, muito tacho feito de lata de óleo. Veio daí esses...

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P/1 – Rosana, seja bem-vinda. Obrigada pela sua presença aqui com a gente. Em nome do Museu da Pessoa e do Programa Nutrir Nestlé. Pra gente deixar registrado, por favor, seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Rosana Padial da Silva. Eu nasci em Agudos, interior do estado de São Paulo, no dia 18 de julho de 1963.

P/1 – Conta um pouquinho desses sobrenomes, Padial, Silva.

R – É uma mistura mesmo de uma descendência espanhola, para o lado da minha mãe e, até onde eu sei, uma descendência africana. Agora, como esse Silva chegou no Afro eu não sei. Porque segundo as histórias que meu pai me contava, e eu cheguei a conhecer meu bisavô, ele foi fruto da lei do Ventre Livre, então meu bisavô nasceu livre. Ele casou com uma primeira mulher, da qual meu avô nasceu, depois ficou viúvo e casou de novo com uma outra, que pasmem, era austríaca. E dessa segunda união teve outros irmãos do meu avô, outras pessoas, e foi assim. Meu pai vem com esse Rodrigues da Silva, que é muito próximo dos portugueses, não dos africanos, e a minha mãe vem com o Padial. Minha mãe veio com a descendência espanhola, eu também conheci meus bisavós espanhóis.

P/1 – Que sorte.

R – Foi. Não os quatro, mas a mãe e o pai da minha avó, mãe da minha mãe. Ela só falava espanhol. Todos vieram de uma herança de trabalho da terra mesmo. A minha bisavó da Espanha, esssa espanholinha, até o final da vida morou num sitiozinho no Paraná cuidando de terra, cuidando de galinha, de horta, de roça. E o meu bisavô, o africano, esse já veio para cidade, saiu da roça, mas trabalhou na roça também. E eu o conheci, na época ele era já velhinho, e ele vivia de fazer canecões, tachos, com latas de óleo. Na época os óleos eram vendidos em latas, latão. E meu bisavô transformava essas latas em latões, canecas, tinha muita canequinha, muito tacho feito de lata de óleo. Veio daí esses dois nominhos (risos), essa mistura, os dois...

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