Lais Varella Sintoni é uma mulher de 81 anos de idade, nascida nacidade de São Paulo, onde vive até hoje. Filha de Olga Dias Varella e OctávioVarella, Lais conta como nunca teve muito contato com suas origens, pois seusavós, que emigraram de Portugal no século 20, nunca realmente contaramcomo eram suas vidas para ela ou seus parentes (talvez por ela ser jovem naépoca, não eram assuntos muito mencionados.), mas ela imagina que tenham vindo por motivos não muito urgentes, e que vieram provavelmente apenaspara tentar uma nova vida e procurar novas oportunidades, tanto queconseguiram se adaptar muito bem com a vida no Brasil, como comerciantesem uma loja de secos e molhados (vendendo latarias, enlatados, grãos,conservas, etc).
Mesmo assim, ela comenta sobre alguns traços que via em seus avósque imagina que foram transmitidos pelo país de origem, como vários tios-avôse os próprios avós com sotaques bem característicos, além de diversasreceitas de família que ainda são utilizadas nos dias atuais.
Também comenta sobre a situação dela em relação a diversastecnologias de sua época. Menciona que, por ter vivido como um membro daclasse média, não tinha muitas dificuldades financeiras quando menor, e tinhaum rádio sempre como fonte de notícias e entretenimento, demorando um bomtempo para a chegada da tv, além dos telefones, que eram difíceis deconseguir.
Os hábitos de seus avós com relação à educação das filhas tambémeram ultrapassados, pois não permitiam que elas estudassem além doprimário, tradição que foi quebrada com sua mãe, que a permitiu estudarnormalmente, com Laís se formando e virando professora de matemática aos20 anos de idade.
Lais sempre teve vontade de visitar Portugal, para ver se de algum jeitovia semelhanças com a família. Em 2015, esse desejo foi realizado, e elavisitou o país com sua família, mas acabou não sentindo muita familiaridade.
Ela também sempre teve ótimas relações com os avós, tendo...
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Lais Varella Sintoni é uma mulher de 81 anos de idade, nascida nacidade de São Paulo, onde vive até hoje. Filha de Olga Dias Varella e OctávioVarella, Lais conta como nunca teve muito contato com suas origens, pois seusavós, que emigraram de Portugal no século 20, nunca realmente contaramcomo eram suas vidas para ela ou seus parentes (talvez por ela ser jovem naépoca, não eram assuntos muito mencionados.), mas ela imagina que tenham vindo por motivos não muito urgentes, e que vieram provavelmente apenaspara tentar uma nova vida e procurar novas oportunidades, tanto queconseguiram se adaptar muito bem com a vida no Brasil, como comerciantesem uma loja de secos e molhados (vendendo latarias, enlatados, grãos,conservas, etc).
Mesmo assim, ela comenta sobre alguns traços que via em seus avósque imagina que foram transmitidos pelo país de origem, como vários tios-avôse os próprios avós com sotaques bem característicos, além de diversasreceitas de família que ainda são utilizadas nos dias atuais.
Também comenta sobre a situação dela em relação a diversastecnologias de sua época. Menciona que, por ter vivido como um membro daclasse média, não tinha muitas dificuldades financeiras quando menor, e tinhaum rádio sempre como fonte de notícias e entretenimento, demorando um bomtempo para a chegada da tv, além dos telefones, que eram difíceis deconseguir.
Os hábitos de seus avós com relação à educação das filhas tambémeram ultrapassados, pois não permitiam que elas estudassem além doprimário, tradição que foi quebrada com sua mãe, que a permitiu estudarnormalmente, com Laís se formando e virando professora de matemática aos20 anos de idade.
Lais sempre teve vontade de visitar Portugal, para ver se de algum jeitovia semelhanças com a família. Em 2015, esse desejo foi realizado, e elavisitou o país com sua família, mas acabou não sentindo muita familiaridade.
Ela também sempre teve ótimas relações com os avós, tendo váriaslembranças emotivas de brincar e apostar coisas bobas com o avô, e terconversas extensas sobre assuntos esquecidos com sua avó.
Seu avô morreu muito antes de sua avó, que viveu até os 94 anos deidade.Por fim, ela também menciona o passado de seu falecido marido,Walther Sintoni, nascido em Santa Rita do Passa Quatro, no interior de SãoPaulo, e tinha avós italianos, vindos de uma família de sapateiros, que vierampara o Brasil por motivos parecidos, e se estabeleceram sem muitosproblemas, conseguindo criar uma vida melhor para seus descendentes.
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