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Personagem: Luiz Carlos Amaral
Por: Museu da Pessoa,

De geração em geração, produção rural impulsionada com o acesso ao crédito

Esta história contém:

Vídeo

P/1 – Bom dia, Luiz Carlos.

R – Bom dia.

P/1 – Eu queria, pra começar, que você dissesse, por favor, o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Bom, meu nome é Luiz Carlos Amaral. Eu sou natural de Santa Vitória do Palmar [Rio Grande do Sul]. E nasci em 11 de junho de 1951.

P/1 – O nome dos seus pais, por favor.

R – É José Amaral e (Aladia?) Rodrigues Amaral.

P/1 – O que faziam os seus pais?

R – O meu pai, ele era militar, brigadeiro, né? Já falecido. E a minha mãe é do lar.

P/1 – Certo. Você conheceu os seus avós?

R – Conheci os avós maternos: João Paul Filho e Inácia.

P/1 – E os paternos?

R – Os paternos não, já eram falecidos.

P/1 – Sabe o nome deles?

P/1 – É Pedro Amaral e Isabel Brum Amaral.

P/1 – Você sabe a origem dos seus avós, de onde eles vieram, como é que eles chegaram lá em Palmar?

R – Olha, isso aí são coisas que neste período a história não é muito fácil. Mas o que eu soube contado por meu pai, meus tios, o avô paterno, Pedro Amaral, era o seguinte: Santa Vitória é uma região de agropecuaristas, né, e muito distante dos grandes centros do Rio Grande do Sul. Santa Vitória fica mais próxima a Rio Grande, ao porto de Rio Grande, ao redor de 220 quilômetros. Então nesse período os fazendeiros levavam o gado pro abate dos frigoríficos, levavam “tropeando”, como se chamava, né? Então o gado chegava a viajar 12, 15 dias até chegar ao destino. E um fazendeiro grande, né, ele levou um gado dele pra Rio Grande e nesse caminho, vamos dizer assim, como a tropa tinha que parar e pernoitar, existiam pequenos produtores que tinham tipo de um comércio, o gado ficava ali pra água, né, e dava comida pra esse pessoal que tava levando a tropa. E a história que eu sei do meu avô que num povoamento antes de chegar a Rio Grande, que é chamado a Quinta,...

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Dados de acervo

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Projeto: BB 200 anos de Brasil

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de: Luiz Carlos Amaral

Entrevistado por: Luiz Egypto (P/1) e Ricardo Pedroni (P/2)

Local: Bagé, Rio Grande do Sul.

Data: 24 de outubro de 2008

Código: BB200_HV022

Transcrito por: Michelle de Oliveira Alencar

Revisado por: Bianca Araújo

P/1 – Bom dia, Luiz Carlos.

R – Bom dia.

P/1 – Eu queria, pra começar, que você dissesse, por favor, o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Bom, meu nome é Luiz Carlos Amaral. Eu sou natural de Santa Vitória do Palmar [Rio Grande do Sul]. E nasci em 11 de junho de 1951.

P/1 – O nome dos seus pais, por favor.

R – É José Amaral e (Aladia?) Rodrigues Amaral.

P/1 – O que faziam os seus pais?

R – O meu pai, ele era militar, brigadeiro, né? Já falecido. E a minha mãe é do lar.

P/1 – Certo. Você conheceu os seus avós?

R – Conheci os avós maternos: João Paul Filho e Inácia.

P/1 – E os paternos?

R – Os paternos não, já eram falecidos.

P/1 – Sabe o nome deles?

P/1 – É Pedro Amaral e Isabel Brum Amaral.

P/1 – Você sabe a origem dos seus avós, de onde eles vieram, como é que eles chegaram lá em Palmar?

R – Olha, isso aí são coisas que neste período a história não é muito fácil. Mas o que eu soube contado por meu pai, meus tios, o avô paterno, Pedro Amaral, era o seguinte: Santa Vitória é uma região de agropecuaristas, né, e muito distante dos grandes centros do Rio Grande do Sul. Santa Vitória fica mais próxima a Rio Grande, ao porto de Rio Grande, ao redor de 220 quilômetros. Então nesse período os fazendeiros levavam o gado pro abate dos frigoríficos, levavam “tropeando”, como se chamava, né? Então o gado chegava a viajar 12, 15 dias até chegar ao destino. E um fazendeiro grande, né, ele levou um gado dele pra Rio Grande e nesse caminho, vamos dizer assim, como a tropa tinha que parar e pernoitar, existiam pequenos...

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