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Por: Museu da Pessoa,

Das listas de festas à lista de prêmios

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Das listas de festas à lista de prêmios

P - Bom, para começar, gostaria que você se identificasse: nome inteiro, local e data de nascimento. R - Bom, eu sou natural do Rio de Janeiro, nasci no Engenho Novo, em 23 de outubro de 1948. Completei 50 anos em 1998, foi comemorativo, fizemos uma festa lá no Play, onde foi convidada toda a minha equipe. É uma data que realmente não se faz duas vezes, nem os 100 anos, que é difícil chegar, só os nossos antepassados, né? Entrei na Rhodia... P - Seus pais eram do Rio? R - É, meu pai era do Rio de Janeiro, minha mãe também, só que pela parte de mãe eu sou descendente de italianos, sou neto de italiano, né, família Salomoni, apesar de eu não levar esse sobrenome. E meu pai também é do Rio de Janeiro, militar, coronel do exército, reformado, da infantaria. Herdei lá uma arma alemã, mas eu não gosto particularmente de armas, então ficou lá na casa dele, que ele tem em Visconde de Mauá, Itatiaia, né? Apesar da minha mãe ser separada dele, eu convivia com os dois. Perdi minha mãe agora há um ano e meio, né? P - Quantos anos você tinha quando seus pais se separaram? R - Ah, eu devia ter uns três anos de idade. P - Você tem irmãos? R - Eu tinha um irmão, faleceu vai fazer 12 anos, morreu com 40 anos. José Maurício Carvalho de Abreu, stress, fumante, gordo, quer dizer, somatório, o dia-a-dia, né, coração, infarto... Mas ele relaxou, porque ele estava muito stressado com... Foi propagandista, foi representante também. P - Da Rhodia? R - Não, o primeiro laboratório dele foi o Sarsa, que foi o Silva Araújo, que vai pertencer à Rhodia agora futuramente, do Grupo Hoechst, Merrell. HMR, não? Ele trabalhou no Sarsa, depois na Johnson, e depois num laboratório pequenininho, um tal de Purdui. Chegou a trabalhar na distribuidora, e depois comprou uma farmácia em Jacarepaguá. Mal de propagandista. Ou acaba numa distribuidora, ou é dono de farmácia. Mas aí ele voltou a jogar, corrida de cavalos, pôquer,...

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Dados de acervo

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Projeto Rhodia Farma 80 anos

Realização Instituto Museu da Pessoa

Depoimento de Marco Aurélio Carvalho de Abreu

Entrevistado por Rosana e Milene

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1998

Código RHF_HV026

Transcrito por Marina D’Andréa

Revisado por Isabel Cossalter

P/1 – Para começar, gostaria que você se identificasse. Nome inteiro, local de nascimento, data.

R – Bom, eu sou natural do Rio de Janeiro, nasci no Engenho Novo, em 23 de outubro de 1948. Completei 50 anos em 1998, foi comemorativo, fizemos uma festa lá no Play, foi convidada toda a minha equipe e tal... é uma data que realmente não se faz duas vezes, né? [ risos] Nem os 100 anos, que é difícil chegar, só os nossos antepassados... entrei na Rhodia...

P/1 – Seus pais eram do Rio...

R- É, meu pai era do Rio de Janeiro, minha mãe também, só que pela parte de mãe eu sou descendente de italianos, sou neto de italiano, né, família Salomoni, apesar de eu não levar esse sobrenome. E meu pai também é do Rio de Janeiro, militar, coronel do exército, reformado, da infantaria, herdei lá uma ________ alemão, mas eu não gosto particularmente de armas, então, ficou lá na casa dele, que ele tem em Visconde de Mauá, Itatiaia, apesar da minha mãe ser separada dele, mas eu convivia com os dois, e tal, perdi minha mãe agora há um ano e meio, né?

P/1 – Quantos anos você tinha quando seus pais se separaram?

R – Ah, eu devia ter uns três anos de idade...

P/1 – Você tem irmãos?

R – Eu tinha um irmão, faleceu vai fazer 12 anos, morreu com 40 anos, José Maurício Carvalho de Abreu. Estresse, né? Vida assim, fumante, gordo, quer dizer, somatório, o dia a dia, coração, infarto, mas ele relaxou, porque estava muito estressado com... foi propagandista, foi representante também.

P/1 – Da Rhodia?

R – Não, o primeiro laboratório dele foi o Sarsa, que foi do Silva Araújo-Roussel e que vai pertencer à Rhodia agora futuramente, né? Do...

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