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Por: Museu da Pessoa,

Cultivando vidas

Esta história contém:

P/1 - Senhor Dovanildo, vamos começar com você dando o seu nome completo, dizendo onde você nasceu e a data de nascimento.

R - Dovanildo Barbosa Rodrigues, eu nasci em Mangabeira, município de Ponta de Pedras, no dia 20 de outubro de 1977.

P/1 - Setenta não, 57.

R – Cinquenta e sete.

P/1 - Vamos falar um pouco da história dos seus antepassados. Tudo bem conversar sobre isso?

R - Pode sim.

P/1 - O que é que você sabia da história dos seus avôs, pelo lado do seu pai?

R - Pelo lado do meu pai eu acho que os meus avós tinham uma vida... Para mim, acho que era boa, porque quando eu vi meus avós, eles viviam bem, só que ele tinha um problema. Por exemplo, o meu avô por parte do meu pai... Porque ele bebia né, e quando ele bebia, tinha problema com a velha, queria bater. Mas quando passava aquilo, ele era outra pessoa. Outra coisa também, ele tinha um negócio de ser assim, macumbeiro, sabe? Ele entendia essas coisas assim também, e com isso ele fazia alguma coisa pelo pessoal que chamava. Ele era muito procurado por isso, para fazer trabalho. Fazia alguma coisa dessa parte aí.

P/1 - E como é que era o nome do seu avô?

R - Franquilino Rodrigues.

P/1 - Ele veio de onde?

R - Olha, ele veio de um lugar que chama (Tupanina?), para cá. Do outro lado assim, já não pertence à Ilha de Marajó, aqui já para a banda de Belém.

P/1 - Aqui no Pará, mesmo?

R- No Pará mesmo, ________.

P/1 - E ele fazia o que na vila? Ele era o que?

R - Ele sempre foi pescador, pescava muito, e foi agricultor uns tempos, mas ele gostava mais era de pesca mesmo. Tinha a canoa dele, tinha a linha dele, tudo, mas gostava mais de pesca mesmo.

P/1 - E a sua avó?

R - Minha avó trabalhava muito, ela gostava muito de lavoura, de trabalhar em roça. Roçado, cortar arroz, fazer roça para plantar mandioca, milho, essas coisas assim. E também trabalhava muito para os outros, cortando arroz, sabe? Aí quando chegou numa idade, acho [que] numa...

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Dados de acervo

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Abifarma − 50 anos

Depoimento de Dovanildo Barbosa Rodrigues

Entrevistado por

Ponta de Pedras, 21/05/1997

Realização Museu da Pessoa

Código do depoente: ADP_HV044

Transcrito por Lilian

Revisado por Ligia Furlan

P/1 - Senhor Dovanildo, vamos começar com você dando o seu nome completo, dizendo onde você nasceu e a data de nascimento.

R - Dovanildo Barbosa Rodrigues, eu nasci em Mangabeira, município de Ponta de Pedras, no dia 20 de outubro de 1977.

P/1 - Setenta não, 57.

R – Cinquenta e sete.

P/1 - Vamos falar um pouco da história dos seus antepassados. Tudo bem conversar sobre isso?

R - Pode sim.

P/1 - O que é que você sabia da história dos seus avôs, pelo lado do seu pai?

R - Pelo lado do meu pai eu acho que os meus avós tinham uma vida... Para mim, acho que era boa, porque quando eu vi meus avós, eles viviam bem, só que ele tinha um problema. Por exemplo, o meu avô por parte do meu pai... Porque ele bebia né, e quando ele bebia, tinha problema com a velha, queria bater. Mas quando passava aquilo, ele era outra pessoa. Outra coisa também, ele tinha um negócio de ser assim, macumbeiro, sabe? Ele entendia essas coisas assim também, e com isso ele fazia alguma coisa pelo pessoal que chamava. Ele era muito procurado por isso, para fazer trabalho. Fazia alguma coisa dessa parte aí.

P/1 - E como é que era o nome do seu avô?

R - Franquilino Rodrigues.

P/1 - Ele veio de onde?

R - Olha, ele veio de um lugar que chama (Tupanina?), para cá. Do outro lado assim, já não pertence à Ilha de Marajó, aqui já para a banda de Belém.

P/1 - Aqui no Pará, mesmo?

R- No Pará mesmo, ________.

P/1 - E ele fazia o que na vila? Ele era o que?

R - Ele sempre foi pescador, pescava muito, e foi agricultor uns tempos, mas ele gostava mais era de pesca mesmo. Tinha a canoa dele, tinha a linha dele, tudo, mas gostava mais de pesca mesmo.

P/1 - E a sua avó?

R - Minha avó trabalhava muito, ela gostava muito de lavoura, de trabalhar em roça....

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