Angelina é baioca, ou seja uma mistura de baiana e carioca. Nasceu em Salvador, mas viveu, no Rio, os inesquecíveis anos dourados...
Formou-se em jornalismo e psicologia e, atualmente, ensina no curso de Psicologia da Universidade Federal da Bahia.
Quando era criança, acreditava nas fadas, nas...Continuar leitura
Angelina é baioca, ou seja uma mistura de baiana e carioca. Nasceu em Salvador, mas viveu, no Rio, os inesquecíveis anos dourados...
Formou-se em jornalismo e psicologia e, atualmente, ensina no curso de Psicologia da Universidade Federal da Bahia.
Quando era criança, acreditava nas fadas, nas bruxas, e no lobo mau. Navegava no tapete azul do quarto que se transformava num lago encantado. Conversava com as imagens refletidas no espelho da cristaleira, criaturas aprisionadas por uma feiticeira malvada. Brincava com os personagens dos livros. Passeava nas paisagens dos quadros, graças à frase mágica que aprendera com Laura Jane, heroína da revista `Vida Infantil:areia da grossa, areia da fina, areia me faça ficar pequenina Emília, Narizinho, Pedrinho e o visconde de Sabugosa foram seus maiores amigos.
Aos nove anos, incentivada pela professora de português, resolveu ser escritora. Catando milho na máquina do pai, escreveu Férias atrapalhadas com um fim feliz, tiragem de um só exemplar, pois naquele tempo não existia xerox nem computador...
Muitos anos depois, continuou inventando histórias. Seus dois filhos e seus muitos sobrinhos gostavam de ouvi-las, nas noites de verão em Buscavida.
A elefantinha é uma delas. Nasceu de perguntas das crianças, sobre os por ques e pra ques. Por incrível que pareça, as crianças têm curiosidade sobre os mistérios da vida... Basta prestar atenção...
São estas perguntas que não deixam a imaginação se aposentar...Recolher