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Por: Museu da Pessoa,

Como o interesse por letras góticas é capaz de unir duas famílias

Esta história contém:

Como o interesse por letras góticas é capaz de unir duas famílias

P1 - Eu queria pedir para o senhor começar se apresentando: seu nome, local e data de nascimento.

R - Eu nasci em 1938, no dia 28 de maio.

P1 - Onde?

R - Na Pro Matre.

P1 - Em São Paulo?

R - Em São Paulo.

P1 - Como se chamavam seus pais e seus avós?

R - José Inácio Machado Barbosa e Maria de Lourdes Lopes Barbosa.

P1 - E seus avós paternos e maternos?

R - Meu avô paterno chamava Stanislau Machado Barbosa, e minha avó era Olga Machado Barbosa. Agora, minha avó materna era Alice Lopes, e meu avô eu não lembro.

P1 - A origem da família o senhor sabe?

R - Toda de São Paulo.

P1 - Toda de São Paulo?

R - Toda, toda.

P1 - E qual era a atividade profissional de seus avós e de seus pais?

R - O meu avô paterno era um funcionário público de alta patente.

P1 - O que ele fazia?

R - Ela trabalhava na área financeira do Governo do Estado de São Paulo. Minha avó era de prendas domésticas, minha avó materna também. Meu avô eu não sei porque nunca vi.

P1 - Como era a São Paulo da sua infância?

R - Perto da minha casa tinha 19 campos de futebol.

P1 - Que bairro era?

R - Vila Mariana.

P1 - Como era lá?

R - As ruas eram de barro, era uma delícia. Todo mundo brincava na rua. Para você ter uma ideia, a chave da porta da frente da minha casa, que era muito grande, uma das maiores casas da Vila Mariana... meu pai quebrou a chave uma vez, ficou um ano sem chave, só fechava no trinquinho, nunca entrou um ladrão. E tinha um portãozinho dessa altura assim, de 80 centímetros. Então, à noite, era muito engraçado, porque nós éramos pequenos, tinha o futebol de rua e as mães ficavam sentadas na frente, punham as cadeirinhas na frente e ficavam vendo a gente jogar futebol. Nós jogávamos futebol, taco, pião, tudo o que nós tínhamos direito, bolinha de gude... Não tinha ladrão, era uma delícia viver.

P1 - Quem morava na sua casa nessa época?

R - Meu velho padrinho, que foi o primeiro fornecedor da...

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Dados de acervo

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Projeto Rhodia

Depoimento de José Antonio Lopes Barbosa

Entrevistado por Zilda Kessel e José Carlos Vilardaga

São Paulo, 21 de janeiro de 1999

Realização: Instituto Museu da Pessoa

Código: RHF_HV021

Transcrito por Thadeu Melo

Revisado por Cristiane Yayoko Ikenaga Fernandes

P1 - Eu queria pedir para o senhor começar se apresentando: seu nome, local e data de nascimento.

R - Eu nasci em 1938, no dia 28 de maio.

P1 - Onde?

R - Na Pro Matre.

P1 - Em São Paulo?

R - Em São Paulo.

P1 - Como se chamavam seus pais e seus avós?

R - José Inácio Machado Barbosa e Maria de Lourdes Lopes Barbosa.

P1 - E seus avós paternos e maternos?

R - Meu avô paterno chamava Stanislau Machado Barbosa, e minha avó era Olga Machado Barbosa. Agora, minha avó materna era Alice Lopes, e meu avô eu não lembro.

P1 - A origem da família o senhor sabe?

R - Toda de São Paulo.

P1 - Toda de São Paulo?

R - Toda, toda.

P1 - E qual era a atividade profissional de seus avós e de seus pais?

R - O meu avô paterno era um funcionário público de alta patente.

P1 - O que ele fazia?

R - Ela trabalhava na área financeira do Governo do Estado de São Paulo. Minha avó era de prendas domésticas, minha avó materna também. Meu avô eu não sei porque nunca vi.

P1 - Como era a São Paulo da sua infância?

R - Perto da minha casa tinha 19 campos de futebol.

P1 - Que bairro era?

R - Vila Mariana.

P1 - Como era lá?

R - As ruas eram de barro, era uma delícia. Todo mundo brincava na rua. Para você ter uma ideia, a chave da porta da frente da minha casa, que era muito grande, uma das maiores casas da Vila Mariana... meu pai quebrou a chave uma vez, ficou um ano sem chave, só fechava no trinquinho, nunca entrou um ladrão. E tinha um portãozinho dessa altura assim, de 80 centímetros. Então, à noite, era muito engraçado, porque nós éramos pequenos, tinha o futebol de rua e as mães ficavam sentadas na frente, punham as cadeirinhas...

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