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Personagem: Ivan Leonardo Todaro
Por: Museu da Pessoa, 17 de dezembro de 2011

Cinquenta anos

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Cinquenta anos

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“A primeira vez que eu vim à Ceagesp foi uma coisa espantosa. Imagina um garoto do interior que adora flores chegar ao maior mercado de flor da América Latina! Então eu, no primeiro dia, nem queria ajudar meu chefe no boxe, né? Eu queria era ficar andando ali dentro, olhando, pesquisando. Foi bem interessante. Até hoje, se eu chegar à Ceagesp, arrumar todo o boxe ali e não sair andando por ali, se eu não der pelo menos uma volta dentro da Ceagesp, parece que eu não fui até lá. Mas depois dessa descoberta começou uma rotina dura na minha vida. Começava à uma da manhã. Despertador uma da manhã, levanta, lava o rosto, toma café, vai pegar o caminhão, vem para a Ceagesp, começa a descarregar o caminhão, hora marcada. Aí até descarregar todas as prateleiras, cavaletes, tábuas, até descarregar as plantas e arrumar o boxe já são quatro da manhã. Cinco horas toca a sirene e você tem que começar a comercializar. É difícil, mas não tem como vir mais tarde, tem que ser esse horário mesmo. Hoje nós estamos bem, vendemos umas 3 mil plantas por mês. Nossa estratégia é tentarmos nos destacar no diferencial do cultivo, na maneira como se apresenta a planta; principalmente no diferencial do vaso, que a gente utiliza hoje um cachepô de madeira, que é feito lá no orquidário mesmo. Então é uma mão de obra que a gente criou, a gente padronizou esses cachepôs. Toda a nossa mercadoria é comercializada nesse cachepô de madeira; a gente não utiliza vaso plástico, não utiliza vaso de cerâmica. O mercado está muito focado nessa questão do meio ambiente, e a gente tem fugido do plástico, fugido da degradação do meio ambiente. Acho que isso ajuda o pessoal a aceitar a nossa mercadoria. Fora esse cachepô de madeira, o nosso substrato também é um fator de diferenciação. É um tratamento que damos na flor, na estética da planta, para ela estar sempre bem vigorosa depois que sai da estufa. Nesse momento, ela já vem...

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P/1 – Senhor Ivan, obrigado por ter aceitado nosso convite pra participar do nosso projeto. Pra começar nossa entrevista, gostaria que o senhor dissesse pra gente seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – O meu nome é Ivan Leonardo Todaro, o dia do meu nascimento é 8 de Março de 1979, nasci em Vinhedo.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Meu pai é Leonildo Todaro e minha mãe é Cecília Passilongo Todaro.

P/1 – E você tem irmãos também?

R – Tenho um irmão, mais velho que eu, que é o Alan, e uma irmã mais nova que é a Camila.

P/1 – E os seus pais eles moram onde hoje?

R – A minha família sempre morou ali na região de Jundiaí. Hoje a gente mora em Várzea Paulista, que é um município vizinho de Jundiaí, mas meus avós moravam em Jundiaí também.

P/1 – Sua família sempre habitou essa região? Olha seu sobrenome (corte no áudio)

R – Meu sobrenome é italiano.

P/1 – Você sabe um pouquinho da história da sua família? Da chegada no Brasil?

R – Olha, o meu avô e a minha avó paterna vieram imigrantes mesmo da Itália, mas eles vieram, assim, meninos de lá. Então, foram criados aqui, já no Brasil.

P/1 – Sabe dizer de que região da Itália eles são?

R – Não, não sei te dizer.

P/1 – E a época que eles chegaram aqui no Brasil?

R – Por volta da década de 1930.

P/1 – E já foi pra essa região de Jundiaí?

R – Eles moraram um tempo (corte no áudio) mas logo que eles casaram, assim, eles já vieram pra região de Jundiaí.

P/1 – Você sabe dizer a que eles se dedicavam ali em Jundiaí?

R – Olha, o meu avô ele fazia serviços gerais e minha avó era do lar mesmo.

P/1 – E os seus pais? Do que eles trabalham ou trabalhavam?

R – Olha minha mãe é (corte no áudio) e o meu pai desde garoto sempre gostou muito de automóvel, então ele desde criança, assim, se dedicou a mecânica e hoje, há muito tempo já ele tem uma oficina mecânica, meu irmão trabalha com ele também. O único que...

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