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Por: Museu da Pessoa, 3 de novembro de 2007

Boi da Fé

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Boi da Fé

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Therezinha de Jesus Jansen Pereira, 79 anos precisamente, porque 15 de dezembro. Filha de Manuel Jansen Pereira Júnior e Joana Carneiro Jansen Pereira, a rainha dessa casa. A minha mãe era de origem humilde, ela nasceu na cidade do Rosário, uma cidade aqui do Maranhão, próxima. E o meu pai era de família riquíssima, na época o maior patrimônio financeiro econômico era o dele. E pra ele namorar com ela foi uma luta terrível porque ela era muito séria também, não queria que pensassem que ela estava namorando com ele pra se aproveitar da riqueza dele. Então, ela se recusou peremptoriamente: não, não, não e não. Mas ele relutou e ela disse que: "Se ele quisesse procurar uma rica, ele já tinha casado". Então, ele procurou a pessoa que ele achava que ia fazer parte da vida dele, que ia ser aquela companheira que ele idealizou. Casaram, graças a deus foram felizes, foi um matrimônio de longos anos. Uma prole de 25 filhos normais, sendo 20 homens e cinco mulheres. Eu tive a felicidade de ser a vigésima quinta filha dela, caçula. E sete abortos, que ela perdeu. Então, ela teria 32 filhos. Agora, para o colégio, era Dedé que nos levava para lá. Estudamos no Santa Tereza. Tudo que eu tenho hoje eu devo em parte às irmãs Doroteias porque eu passei 15 anos lá, todas nós estudamos lá, as mulheres todas. Naquela época era só feminino o colégio, agora é misto. Mas eram só meninas que estudavam lá.Era uma tranquilidade, não tinha essa violência que tem hoje. Que hoje a gente vive presa. Tudo em grade. Porque dentro de casa a segurança que a gente tem é somente Deus. Hoje ninguém tem segurança na rua. Todo canto, passa, pega a bolsa, o cara se importando se é nossa. E pra mim, pessoalmente, a maior tristeza que eu vejo, é que hoje não são são os adultos que fazem isso, são jovens. A maioria, jovens. Menino de 15, 16, 17 anos. Eu tenho um trabalho social também, com o pessoal lá da sede. Na área de lá. Eu tenho um trabalho não...

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