Nascido e criado em Barueri, uma cidade próxima de Osasco e São Paulo, mas que de Indaiatuba até lá demora uma hora para se chegar.
Professor Edgar tem onze irmãos.
Perto da sua casa passa o rio Tietê e desde criança ouve falar da limpeza do rio, o que até hoje isso não aconteceu.
Saia de Barueri e vinha para estudar na cidade de Itu e lá conheceu uma moça de Indaiatuba, que também vinha estudar na faculdade.
E papo vai, papo vem, se apaixonaram e se casaram, vindo morar em Indaiatuba.
Nesta época ele tocava cavaquinho e violão, fazia roda de samba.
Veio para Indaiatuba para criar juízo, o que demorou um pouquinho, mas criou.
Deixou os colegas e está nessa cidade há vinte e quatro anos, tem dois filhos, o mais velho é o Victor e o mais novo o Lucas e sua esposa se chama Márcia.
Na fase da quarta série que é o quinto ano hoje, se lembra bem dessa fase, pois eram ele e mais três amigos: Paulo, o japonês, eu, o escurinho, Wagner, o gordinho e o Alexandre, o riquinho.
O Alexandre tinha mais posses e no quintal da casa tinha um pé de abacate e mais duas árvores na frente.
O pai dele tinha uma lanchonete.
A história da cabana.
Meninos engenheiros.
Com a ideia de construir uma casinha pegaram a coifa que estava no quintal, usaram como teto, a parede era de madeira e papelão, a portinha era bem pequena para entrar na cabana, a chaminé era para sair a fumaça.
Ao inaugurar, o Alexandre trouxe uma panelinha com arroz, leite e açúcar para fazermos arroz doce.
Fizeram um fogão colocando madeiras e uma grelha, colocaram papelão e acenderam o fogo, a fumaça não sai pela chaminé, como imaginavam, e encheu a cabana de fumaça, deu desespero, os olhos ardiam, entraram em pânico e a casinha explodiu, caindo todo o arroz doce, Ele se queimaram.
Depois ficaram lá rolando de rir, contaram os colegas na escola.
Esses amigos era...Continuar leitura
Nascido e criado em Barueri, uma cidade próxima de Osasco e São Paulo, mas que de Indaiatuba até lá demora uma hora para se chegar.
Professor Edgar tem onze irmãos.
Perto da sua casa passa o rio Tietê e desde criança ouve falar da limpeza do rio, o que até hoje isso não aconteceu.
Saia de Barueri e vinha para estudar na cidade de Itu e lá conheceu uma moça de Indaiatuba, que também vinha estudar na faculdade.
E papo vai, papo vem, se apaixonaram e se casaram, vindo morar em Indaiatuba.
Nesta época ele tocava cavaquinho e violão, fazia roda de samba.
Veio para Indaiatuba para criar juízo, o que demorou um pouquinho, mas criou.
Deixou os colegas e está nessa cidade há vinte e quatro anos, tem dois filhos, o mais velho é o Victor e o mais novo o Lucas e sua esposa se chama Márcia.
Na fase da quarta série que é o quinto ano hoje, se lembra bem dessa fase, pois eram ele e mais três amigos: Paulo, o japonês, eu, o escurinho, Wagner, o gordinho e o Alexandre, o riquinho.
O Alexandre tinha mais posses e no quintal da casa tinha um pé de abacate e mais duas árvores na frente.
O pai dele tinha uma lanchonete.
A história da cabana.
Meninos engenheiros.
Com a ideia de construir uma casinha pegaram a coifa que estava no quintal, usaram como teto, a parede era de madeira e papelão, a portinha era bem pequena para entrar na cabana, a chaminé era para sair a fumaça.
Ao inaugurar, o Alexandre trouxe uma panelinha com arroz, leite e açúcar para fazermos arroz doce.
Fizeram um fogão colocando madeiras e uma grelha, colocaram papelão e acenderam o fogo, a fumaça não sai pela chaminé, como imaginavam, e encheu a cabana de fumaça, deu desespero, os olhos ardiam, entraram em pânico e a casinha explodiu, caindo todo o arroz doce, Ele se queimaram.
Depois ficaram lá rolando de rir, contaram os colegas na escola.
Esses amigos eram da infância e não os viu mais, faz mais de quarenta anos.
A melhor fase é esta: é só brincar e estudar, estudar e brincar.
Um fato triste na adolescência.
Os colegas viram lá do outro da lagoa uma plantação de mandioca, pé de limão ou mexerica, não sabiam, atravessaram e pegaram um pouco emprestado.
Os cachorros atravessaram e voltaram juntos, a cachorrada corre, brinca, é companheiro.
Um moleque faz isso, conta para a sua mãe, não é que as outras ficam sabendo! Sua mãe, acho que já tinha celular, porque antes dele chegar em casa ela já sabia que ele tinha ido nadar na lagoa.
Já tinha lá uma espada de São Jorge, uma chinela pra uma surra! Para nunca mais nadar de novo.
Prometeu nunca mais nadar.
E passado alguns dias íamos nadar de novo.
Moleque cabeça de vento.
Teve uma amiga que estava com a sua família toda no domingo nadando na meia lua ou na ferradura como chamavam o lugar.
Ela e suas duas irmãs estavam brincando numa boia de caminhão, ou trator.
Ela escorregou e afundou sem fazer nenhum barulho nem nada e simplesmente desapareceu no rio e foi encontrada lá para bem longe.
Tiveram que chamar os bombeiros, eles demoraram em chegar por ser de outra cidade.
E quando a encontraram já era noite.
Chegaram os rezadores, foi colocado uma forma com uma vela acesa no rio, dizem os antigos que a forma vai para onde está o corpo.
Ela se chamava Oyana e morreu aos onze anos.
Ela podia estar aqui ser professora, médica, podia ser qualquer coisa, mas ela morreu afogada e a família estava junto.
Uma história bem triste que ele não esquece.
A alimentação.
O alimento deque mais gosta é o que está mais perto.
Come de tudo> arroz, feijão, quiabo, jiló, pimentão, carne com gordura, sem gordura, doce, salgado.
Está meio pançudo, não tem frescura, não tem barriga de bigode.
Teve uma infância bem difícil.
Seu pai teve uma doença chamada broncopneumonia e quase faleceu.
Ele ficou afastado do serviço por dois ou três anos.
Sua mãe não sabe contar, ela não tem alzheimer, mas está com esquecimento.
Foi uma época muito difícil, mas superaram.
O grande time.
É corintiano desde os sete anos de idade.
No ano de 1977, ficou encantado, por ver seu pai, e os seus irmãos felizes após um jogo que o Timão foi campeão, se tonou corintiano.
Seu filho mais velho também é, o mais novo é palmeirense como a sua mãe, isso foi o que ele justificou.
Ser professor de arte.
É professor há vinte e oito anos.
Antes era tipógrafo, um bom tipógrafo, esta profissão não existe mais.
Mas esse período que trabalhou em gráfica fortaleceu sua relação com a arte.
Sua irmã que sugeriu para ele ser professor, mas como qualquer moleque ele queria ser jogador de futebol, bombeiro, astronauta, policial, astro de rock, astro do samba.
Estava fazendo faculdade de artes, a sua irmã falou que ele poderia dar aula e que inclusive havia uma escola que precisa de professor de arte.
Foi lá na escola para conhecer e falou com a Dona Suzete que eu era irmão da Maria Adélia,.
A diretora Suzete o levou até as salas de aula e o colocou em uma quinta série, voltou para a diretoria e o deixou lá, sem lenço ou documento, Ele olhava para eles, e eles para ele.
Pensou, bem agora é comigo.
Assim iniciou o trabalho de professor, tinha uns vinte anos e na escola Caio Prado no Jardim Califórnia em Barueri.
Esta foi a sua primeira escola.
Foi acertando e errando aprendendo a dar aula.
Sempre desenhou e se virava um pouquinho com a música.
Viu que era gostoso dar aula.
É algo de que gosta de fazer, se comunicar com a molecada, desenhar, dar risada, fazer teatrinho, esses que faz aqui, já o fazia lá, inventava histórias e contava as suas histórias.
Um dia um irmão dois anos mais velho lhe perguntou, como é o negócio de dar aula.
Ele disse que primeiro tem que fazer uma faculdade para aprender a orientação e como se faz.
Se ele não tivesse a aptidão e jeito com a arte e se ela não gostasse de dele como ele gosta dela, não daria certo.
Ele olha para ela, a arte olha para ele e se acertam.
Ele queria ser tudo que estava na televisão e nunca passou pela ideia de ser professor, só que sempre gostou das artes.
Adora futebol, mas a bola não é as fã e sabe aquele zagueirão ruim de bola, meia boca? Esse é ele.
Como jogador de futebol ele é um excelente desenhista.
Por gostar de arte, não vê essa profissão com complexidade.
E de tanto se envolver arte que percebeu que é professor mesmo.
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