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Por: Museu da Pessoa,

As nossas raízes

Esta história contém:

As nossas raízes

Dados de acervo

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Projeto SOS Mata Atlântica 18 Anos

Depoimento de Miguel Antonio de Goes Calmon

Entrevistado por Beth Quintino e Rodrigo Godoy

Embu, 21 de Janeiro de 2005

Realização Museu da Pessoa

Código do depoimento: SOS_HV039

P/1 – Bom dia.

R – Bom dia.

P/1 – Miguel, obrigada por você ter vindo. Você poderia falar seu nome completo, data e local de nascimento?

R – Miguel Antônio de Goes Calmon, nascido em São Paulo, em 29 de setembro de 1960.

P/1 – E você nasceu em que região de São Paulo?

R – Santo Amaro.

P/1 – E seus pais são daqui de São Paulo também?

R – Não, meu pai é baiano e minha mãe era da Tchecoslováquia.

P/1 – E eles faziam o que?

R – Na verdade, a família toda do meu pai, em certa época, todos se mudaram pra São Paulo. E meu pai veio junto; meu pai é engenheiro mecânico, formado em São Paulo e trabalhava em algumas empresas aqui. Minha mãe, na época da guerra, veio pra cá com a minha avó. Eles se conheceram, casaram e eventualmente voltaram pra Bahia. Antes foram para os Estados Unidos. Minha mãe sempre acompanha meu pai, na verdade.

P/1 – E você tem mais irmãos?

R – Tenho mais quatro, os dois mais velhos nasceram nos Estados Unidos. Logo que meu pai casou com a minha mãe, ele foi fazer um treinamento nos Estados Unidos e nasceram minha irmã e meu irmão mais velho. Dois nasceram em São Paulo. Eu sou o do meio e tem a minha irmã que nasceu logo depois de mim, também em São Paulo. E o último, depois de oito anos, nasceu na Bahia. Então são quatro, com um ano de diferença cada um e o último nasceu na Bahia. Quando meu pai resolveu voltar pra Bahia e levar toda família, houve um acidente de programação e nasceu o último.

P/1 – E como foi a sua infância aqui em São Paulo, o lugar que você morava?

R – Eu morei sempre ali perto da Chácara Flora, era do lado. A gente morava em uma casa que meu tio, irmão do meu pai, morava também, e tinha mais dois primos. Até o que eu me...

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