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Por: Museu da Pessoa, 17 de agosto de 2021

A potência dos encontros

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A potência dos encontros

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P/1 – Vamos lá! Alice, pra começar, eu gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Alice Gonçalves Freitas, 11 de abril de 1979, nascida no Rio de Janeiro.

P/1 – E quais os nomes dos seus pais?

R – Miguel Américo Lopes de Freitas e Solange Gonçalves de Freitas.

P/1 – E o que eles fazem?

R – Meu pai é neurocirurgião, minha mãe é dermatologista. São divorciados há mais de vinte anos.

P/1 – E você sabe como eles se conheceram?

R – Eu acho que eles se conheceram por causa da minha dinda. A irmã do meu pai era uma das melhores amigas da minha mãe, na faculdade de Medicina, em Petrópolis e aí a minha dinda, que virou minha dinda, sempre levava minha mãe pra passear, pra fazer férias, tal e o irmão dela estava junto, que é o meu pai. E aí, numa dessas viagens, se conheceram e ficaram quinze anos juntos.

P/1 – E como você os descreveria?

R – Ai, meu Deus! É nesse nível, o negócio aqui, né? (risos) Vamos lá! Ahhhh, meu pai: um cara frio socialmente falando, emocionalmente falando, é muito difícil ele expressar as próprias emoções, acho que ele não sabe muito bem como fazer isso, ele tem essa dificuldade. Não é um cara de muito toque, então não é uma pessoa que abraça, que toca muito, mas é uma pessoa altamente sensível, poeta e muito solidário, muito generoso. Sempre foi muito generoso. Eu nunca me esqueço, em todas as cirurgias gratuitas que meu pai fazia no hospital, ele ganhava porco assado no final do ano, um dia ganhou uma cabra e tinha a cabrinha lá, pastando no nosso jardim, que ele ganhava cabra, bicho, era assim. Então, meu pai é essa pessoa, assim. Ele não é um cara de muita fala, muito aconchego, mas ele é muito solidário e a primeira pessoa que está lá, pra você, na hora que você precisa. Ele é esse cara. Sempre deu pra gente muita liberdade. Acho que a...

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Entrevista de Alice Freitas

Entrevistada por Luiza Gallo e Bruna Oliveira

São Paulo, 17/08/2021

Projeto: Mulheres Empreendedoras - Ernst Young

Realizado por Museu da Pessoa

Entrevista n.º: PCSH_HV995

Transcrita por Selma Paiva

Revisado por Giulianna Ramos

Revisado 2 por Bruna Ghirardello

P/1 – Vamos lá! Alice, pra começar, eu gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Alice Gonçalves Freitas, 11 de abril de 1979, nascida no Rio de Janeiro.

P/1 – E quais os nomes dos seus pais?

R – Miguel Américo Lopes de Freitas e Solange Gonçalves de Freitas.

P/1 – E o que eles fazem?

R – Meu pai é neurocirurgião, minha mãe é dermatologista. São divorciados há mais de vinte anos.

P/1 – E você sabe como eles se conheceram?

R – Eu acho que eles se conheceram por causa da minha dinda. A irmã do meu pai era uma das melhores amigas da minha mãe, na faculdade de Medicina, em Petrópolis e aí a minha dinda, que virou minha dinda, sempre levava minha mãe pra passear, pra fazer férias, tal e o irmão dela estava junto, que é o meu pai. E aí, numa dessas viagens, se conheceram e ficaram quinze anos juntos.

P/1 – E como você os descreveria?

R – Ai, meu Deus! É nesse nível, o negócio aqui, né? (risos) Vamos lá! Ahhhh, meu pai: um cara frio socialmente falando, emocionalmente falando, é muito difícil ele expressar as próprias emoções, acho que ele não sabe muito bem como fazer isso, ele tem essa dificuldade. Não é um cara de muito toque, então não é uma pessoa que abraça, que toca muito, mas é uma pessoa altamente sensível, poeta e muito solidário, muito generoso. Sempre foi muito generoso. Eu nunca me esqueço, em todas as cirurgias gratuitas que meu pai fazia no hospital, ele ganhava porco assado no final do ano, um dia ganhou uma cabra e tinha a cabrinha lá, pastando no nosso jardim, que ele ganhava cabra, bicho, era assim. Então, meu pai é essa...

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