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Personagem: Sergio Vaz
Por: Museu da Pessoa, 28 de maio de 2015

A poesia como militância

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A poesia como militância

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Eu me chamo Sérgio Vaz. Nasci no dia 26 de junho de 1964 em Ladainha, Minas Gerais, norte de Minas, no Vale do Mucuri. Minha finada mãe chamava Maria das Dores Vaz. Ela era mascateira, fazia de tudo, vendia roupa do Paraguai, tinha bazar, minha mãe era comerciante. O meu pai é vivo, ele é inspetor de alunos de uma escola pública. As minhas memórias são muito poucas de lá, acho que todas as memórias que eu tenho de estar vivo é de São Paulo mesmo, já na periferia de São Paulo. Nessa época minha mãe não era comerciante, minha mãe era dona de casa. E meu pai trabalhava numa loja, tipo um bazar. Ele era tipo vendedor de um bazar. O meu pai se separou da minha mãe, então eu tenho um irmão por parte de mãe. Por parte de mãe e pai somos três e meu pai casou novamente e tenho mais dois irmãos. Somos seis irmãos. Só nós três, pai e mãe e os meus dois irmãos viemos para São Paulo. Nós chegamos na Cidade Dutra, ficamos um pouquinho, bem pouquinho lá, e logo em seguida já fomos pro Jardim Guarujá. No começo da rua tinha tipo um cortiço, a gente morou lá, e depois, logo em seguida meu pai comprou essa casa. Ele entrou na Bombril, conseguiu fazer um financiamento e comprou essa casa, três cômodos. As lembranças mais loucas que eu tenho são as de criança porque eu jogava bola o dia inteiro, que é uma coisa que eu sempre adorei. As brincadeiras eram coletivas, esconde-esconde, pega-pega, estrela-nova-cela, bolinha de gude, pião, pipa, então eu tive uma infância, como é que eu posso dizer? Imageticamente maravilhosa.

Eu comecei a ler por causa do meu pai, meu pai trouxe esse hábito. Na minha casa nunca faltou comida e nem livro, por menor que fosse a nossa casa, por menos privilégio que tivesse, nunca faltou. E a primeira lembrança que eu tenho é ler um livro chamado “Eram os Deuses Astronautas?”, do Erich von Däniken. Quer dizer, no lugar onde a miséria era muito comum, a pobreza, eu gostava de livros, olha...

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