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Personagem: Flávio Blangis
Por: Museu da Pessoa,

Ações que impactam comunidades

Esta história contém:

P/1 – Flávio, bom dia.

R – Bom dia.

P/1 – Em nome do Museu da Pessoa e da Camargo Corrêa eu agradeço a sua presença. Pra darmos início e deixar registrado, eu gostaria que você falasse seu nome, local e data de nascimento.

R – O meu nome é Flávio Blangis, sou nascido na cidade de Miguelópolis, no interior do Estado de São Paulo. Eu nasci no dia 13 de novembro de 1955.

P/1 – Quais são os nomes dos seus pais?

R – O meu pai é Stanislaw Blangis, minha mãe Conceição Nogueira Freire Blangis.

P/1 – O que os seus pais faziam?

R – Os meus pais eram agricultores, acho que depois de uma determinada idade mudaram pra cidade. Deixaram o sítio, mudaram pra cidade, mas continuaram vinculados à agricultura.

P/1 – Eles viviam onde? Eles nasceram em que cidade, você sabe?

R – Sim, minha mãe nasceu perto de Franca, em São João da Bela Vista, meu pai nasceu na Lituânia.

P/1 – Você sabe por que ele veio pro Brasil, como é que se deu o processo de migração dele?

R – É, ele veio após a Primeira Guerra, a Primeira Grande Guerra, e veio por necessidade mesmo. Naquela época, o Brasil precisava de mão de obra, ainda tava na fase de substituir a mão de obra escrava e começaram pelos países que se empobreceram com a Primeira Guerra. E o Leste Europeu - aquela região, Lituânia, Estônia, Polônia - era uma fonte muito boa de mão de obra. Ele veio nessa, pra trabalhar na agricultura, principalmente na plantação de café.

P/1 – Você sabe pra que região que ele foi?

R – Ele foi pra região próxima a Ribeirão Preto mesmo. Na época, foi pra Joaquim da Barra, então os imigrantes foram distribuídos pelo Brasil, grande parte foi pro norte do Paraná, Grande Maringá, Londrina, uma boa parte foi pra região de Ribeirão Preto, que eram as regiões de maior produção cafeeira da época.

P/1 – Ele veio sozinho ou veio com os pais?...

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Dados de acervo

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Projeto Camargo Corrêa – Responsabilidade social faz parte do nosso negócio

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Flávio Blangis

Entrevistado por Márcia Ruiz

São Paulo, 05 de julho de 2013

Código: CC_HV016

Transcrito por Claudia Lucena

Revisado por Laura Flaquer Moreira

P/1 – Flávio, bom dia.

R – Bom dia.

P/1 – Em nome do Museu da Pessoa e da Camargo Corrêa eu agradeço a sua presença. Pra darmos início e deixar registrado, eu gostaria que você falasse seu nome, local e data de nascimento.

R – O meu nome é Flávio Blangis, sou nascido na cidade de Miguelópolis, no interior do Estado de São Paulo. Eu nasci no dia 13 de novembro de 1955.

P/1 – Quais são os nomes dos seus pais?

R – O meu pai é Stanislaw Blangis, minha mãe Conceição Nogueira Freire Blangis.

P/1 – O que os seus pais faziam?

R – Os meus pais eram agricultores, acho que depois de uma determinada idade mudaram pra cidade. Deixaram o sítio, mudaram pra cidade, mas continuaram vinculados à agricultura.

P/1 – Eles viviam onde? Eles nasceram em que cidade, você sabe?

R – Sim, minha mãe nasceu perto de Franca, em São João da Bela Vista, meu pai nasceu na Lituânia.

P/1 – Você sabe por que ele veio pro Brasil, como é que se deu o processo de migração dele?

R – É, ele veio após a Primeira Guerra, a Primeira Grande Guerra, e veio por necessidade mesmo. Naquela época, o Brasil precisava de mão de obra, ainda tava na fase de substituir a mão de obra escrava e começaram pelos países que se empobreceram com a Primeira Guerra. E o Leste Europeu - aquela região, Lituânia, Estônia, Polônia - era uma fonte muito boa de mão de obra. Ele veio nessa, pra trabalhar na agricultura, principalmente na plantação de café.

P/1 – Você sabe pra que região que ele foi?

R – Ele foi pra região próxima a Ribeirão Preto mesmo. Na época, foi pra Joaquim da Barra, então os imigrantes foram distribuídos pelo...

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