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Por: Museu da Pessoa, 22 de outubro de 2020

A beleza por trás de um diagnóstico

Esta história contém:

A beleza por trás de um diagnóstico

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Eu me chamo Ellen Cristyanne Araújo da Silva Costa. Eu nasci dia 25 de novembro de 1980 em Manaus, Amazonas. Toda a minha carreira, o meu trabalho, foi sempre voltado numa área que eu tinha muito contato com pessoas. Comecei a trabalhar com dezesseis anos, e quando eu entrei na faculdade eu já trabalhava.

Depois de passar por vários trabalhos, uma amiga comentou que ia ter um processo seletivo na área de Marketing, porque eu estudava Marketing e eu queria um trabalho focado na área que eu estudava, ia abrir um processo seletivo no Sistema S, mais especificamente no SESI, aqui do Amazonas. Aí lá realmente eu me encontrei profissionalmente, eu vi que era aquilo que eu gostava de fazer, entrei como técnica e saí somente por causa do meu problema de saúde.

Eu fiz cinco anos de faculdade e em seguida eu fiz uma pós-graduação em Serviços. Quando eu terminei essa pós, que eu entrei no Sistema S, e eu acho que 2012 abriu um processo seletivo interno lá do Sistema S para os profissionais que quisessem fazer um MBA mais um mestrado em Engenharia de Produção. E aí deu certo, eu fui passando nas etapas, e ganhei a bolsa de acesso ao mestrado. Foram quase dois anos de MBA e mais uns quase quatro de mestrado, porque atrasou um pouco, eu consegui concluir, eu recebi o diagnóstico acho que eu tava no meio do meu mestrado.

Nessa época eu trabalhava o dia todo, eu saia de casa 5h30 da manhã, seis horas eu já tava na academia, e com filho pequeno, meu filho nasceu em 2010, eu tinha um filho de dois anos. Eu ia pra academia, ficava mais dez horas por dia dentro da empresa que eu trabalhava, eu saía às 18h, ia pro mestrado, saía do mestrado 22h/22h30, aí que eu ia pra casa. Então foi uma rotina bem pesada, e hoje eu entendo, depois de tudo que eu passei, do meu diagnóstico, e das coisas que foram acontecendo depois, eu entendo que não vale muito a pena talvez essa entrega, de você se exigir muito, principalmente na sua área de trabalho. Não que...

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Dados de acervo

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Projeto Medley

Realização Museu da Pessoa

Entrevista de Ellen Cristhyanne Araújo da Silva Costa

Entrevistada por: Luiza / Lila

Local

Código PCSH_HV963

Transcrito por Camila Inês Schmitt Rossi

Revisado por Izadora Telles

Título: A gente nunca sabe a força que tem

Minibio: Ellen é formada em Técnica em Processamento de Dados, possui graduação em Marketing e mestrado em Engenharia de Produção. Trabalhou em instituições bancárias, de telecomunicações e no Sistema S nas áreas de marketing e comunicação.

Sinopse: Ellen, filha de cearense e amazonense, nasceu em Manaus. Recorda de sua infância, onde podia brincar na rua com os colegas. Sempre teve habilidade com escrita e comunicação, habilidades estas que, posteriormente, se transformaram em seu trabalho. Inspirada pelo pai, ingressou na área de telecomunicações e, tempos depois, iniciou o trabalho em instituições bancárias. No período em que ingressou em um novo emprego, passou por dificuldades na vida pessoal, em especial, relacionada à saúde. Após descobrir ser possuidora de uma doença degenerativa, com a ajuda de sua família e de seu filho com nome de anjo, Ellen conseguiu redescobrir um sentido para a vida, pois, em suas palavras, a gente nunca sabe a força que tem.

Tags: Comunicação. Marketing. Parkinson. Saúde. Filho. Família. Vida. Resiliência. Infância. Estudo.

P/1 – Ellen, eu queria que você começasse se apresentando, dizendo seu nome completo, data e loca de nascimento.

R – Certo. Eu me chamo Cristyanne Araújo da Silva Costa. Eu nasci dia 25 de novembro de 1980, em Manaus, Amazonas. E o que mais?

P/1 - Era isso mesmo! E quais são os nomes dos seus pais?

R – Meu pai se chama Francisco Romildo e minha mãe, Laíde.

P/1 – E qual é a atividade deles?

R – Meus pais são aposentados, né. Meu pai trabalhou muitos anos na área de telecomunicações. Minha mãe trabalhou na indústria, mas abdicou da profissão pra cuidar dos filhos. Tenho dois...

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