em setembro de 1998 comecei a me transformar e virei uma travesti e a fazer programas em Copacabana-RJ, após passar 2 anos na suiça, retornei com uma mao na frente e a outra atrás. voltei a fazer programa em Copacabana. A cafetina colocou o marido e outra travesti para bater e roubar e ameaçar...Continuar leitura
em setembro de 1998 comecei a
me transformar e virei uma travesti e a fazer programas em Copacabana-RJ, após passar 2 anos na suiça, retornei com uma mao na frente e a outra atrás. voltei a fazer programa em Copacabana. A cafetina colocou o marido e outra travesti para
bater e roubar e ameaçar a todas as travestis inclusive eu. tanto eu como as outras foram agredidas e roubadas denuciamos a travesti mandante e seu marido capacho como as outras
travestis que nos agrediam e nos roubavam, mas nada paravam eles. Ate que um dia eles
foram presos finalmente.apos 3 meses vieram 2 travestis de São Paulo e começaram a me ameaçar e me xingar então como eu fiz
judô agredi as 2 e após 4 meses fui presa dentro do apartamento que eu morava na princesa isabel. Eu minhas amigas o marido de uma delas fomos condenados a 14 anos e 7 meses. onde passamos por todos os tipo de humilhações pois o sistema penitenciário não admite
travestis e la e tanto so chefes de segurança, quanto diretores e agentes penitenciários nos humilhavam e raspavam nossos cabelos na
maquina zero. entao parei de enviar cartas a OAB pedindo ajuda dos
direitos humanos pois so fazia aumentar a intolerância e os abusos. Ganhei a oportunidade de trabalhar no setor de custodia na cadeia e ganhei minha sonhada liberdade em 30 de julho de 2010. sem poder
voltar pra Copacabana por medo comecei a trabalhar no Rio. Se Homofobia como auxiliar de copa servindo café e agua, so que era por contrato e um ano depois fiquei desempregada e morando na casa da minha irma, foi quando fui convidada a participar de uma reunião no afroreggae sobre travestis de favela, então fiz minha inscrição na agencia de empregos 2ª chance também no afroreggae e para minha felicidade e surpesa fui convidada
a trabalhar aqui como atende no 2ª chance e após 9 meses fui promovida e hoje em dia sou agente social de projetos do Pojeto Alem do Arco-Iris voltado a atender Travestis e Transsexuais em estado de vulnerabilidade social. ganhei minha dignidade, amo meu trabalho e pela primeira vez
tenho um emprego digno com carteira assinada e me sinto feliz e realizada em ajudar pessoas que são como eu a alcançar e superar dificuldades.Recolher