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Por: Museu da Pessoa, 12 de março de 2015

“Professora ad eternum”

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“Professora ad eternum”

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Eu sou Amanda Cristina da Silva, eu nasci em São Paulo, em 29 de setembro de 1987. Meu pai chama-se José Lourenço da Silva, ele nasceu na Paraíba, em Alagoa Grande, na verdade, João Pessoa, porque o hospital era lá, mas ele morou a vida toda em Alagoa Grande, junto com a minha mãe também que é de Alagoa Grande: Maria de Lourdes da Silva. Meu pai já é falecido, minha mãe, acho que tem 60 anos, mais ou menos. Quando eu nasci, os dois já estavam morando em São Paulo. O meu pai era motorista do senhor Laurindo, que era o empregador e minha mãe era essa faz tudo da casa. Os dois foram criados na Paraíba, era uma educação muito autoritária e também, muito fechada. O meu pai tinha uma visão de que a mulher tinha que ser criada para servir o homem e que ela não tinha outra função, não tinha que estudar, não tinha que trabalhar, não tinha que fazer outras coisas. Então, a gente vivia muito cercado dessa cultura nordestina, por mais que estivesse em São Paulo, na verdade, não é capital onde eles moram, eles moram aqui numa cidade chamada Carapicuíba, cidade dormitório. Eu cresci em Carapicuíba. Eu nasci na capital, mas logo em seguida, esse senhor Laurindo, que a gente chamava de Doutor Laurindo, que ele era advogado, ele doou uma casa para os meus pais em Carapicuíba. Meus pais fizeram bastante jus à cultura e educação que eles receberam na Paraíba. Eles colocaram oito filhos no mundo, só que eles não tinham uma preocupação direta em todas as necessidades básicas que uma criança tem. Para eles, dentro da cultura deles, comer e beber tendo um teto era suficiente, mas isso não é suficiente, assim, pelo menos é o que eu penso, assim.

Eram três ruas só de família, então a gente vivia na casa um do outro. Falta um pouco desse controle que acaba perdendo, porque você já não está mais em Alagoa Grande, você já não está mais naquele mesmo sertão, é um outro contexto. Então, isso acabava ficando um pouco frouxo, mas...

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