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Por: Museu da Pessoa, 29 de setembro de 2000

É preciso preservar

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Projeto Memória dos Bairros

Depoimento de Vandineide Cardoso Ribeiro dos Santos

Entrevistada por Marina e Cláudia

São Paulo, 29/09/2000

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: MT_HV019

Transcrito por Marcília Ursini

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Vamos recomeçar, né? Pedir para você falar de novo seu nome completo, local e a data de nascimento.

R – Bom, Vandineide Cardoso Ribeiro dos Santos. Eu nasci em Inhambupe, Bahia, em quinze do um de 1958.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Secundino e Zenólia.

P/1 – E o que eles faziam?

R – Lá no Nordeste, na Bahia, eles eram agricultores. Em São Paulo, papai era mordomo e a mamãe era doméstica, dona de casa.

P/1 – E você veio para cá com quantos anos?

R – Com sete anos. Entre seis e sete anos. Como eu faço aniversário no comecinho do ano, então... (risos).

P/1 – Vandineide, o que você lembra de Inhambupe? Como era a cidade? Descreve para a gente...

R – As maiores lembranças mesmo, acho assim: primeiro da casa da minha avó com quem a gente morava. Uma casa de sítio, simples, mas muito espaçosa. Depois o espaço externo mesmo para brincar, onde a gente podia brincar à vontade e criar os brinquedos ou então fazer gangorra de tronco de embaúba. Enfim... (risos). Fazer perna de pau. Lembro muito disso, e mais também, acho que as festas regionais. São João, final de ano, coisa das lapinhas que eles faziam muito, uma questão cultural super forte lá.

P/1 – O que é isso, lapinha?

R – São os presépios, porque no Nordeste eles chamavam de lapinha. Cada um fazia. Na verdade, o presépio é na sua casa e aí eles iam rezar durante várias semanas naquele presépio. Então eles falam: “agora é a fase da lapinha na casa de dona fulana”. Então a criançada ia para brincar, para se divertir, não para rezar e os adultos iam rezar. Então acho que isso marcou bastante a minha infância; as festas de São João, de São Pedro, enfim. As trocas que...

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