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Por: Museu da Pessoa, 26 de julho de 2021

“O meu limite é o céu”

Esta história contém:

“O meu limite é o céu”

Vídeo

P/1 – Então, para começar, gostaria que você se apresentasse, dizendo o seu nome, local e data de nascimento.

R – Então, eu sou Luakam Anambé, sou do povo Anambé, do estado do Pará, a minha etnia fica nas margens do Rio Moju, município de Moju. Atualmente eu moro no Rio de Janeiro e tenho, juntamente com a minha família, a gente mora no Rio de Janeiro, mas tenho um contato muito grande com o meu povo, viajo bastante para lá, até porque a gente tem um trabalho já aqui no Rio com os indígenas da minha etnia e hoje nós temos um projeto lá, é um projeto voltado para as mães solo e adolescentes em situação de risco... eu nasci…

P/1 – Luakam... desculpa.

R – Eu nasci em trinta de julho de 1968. Estou com 53 anos e há dez anos eu moro no Rio.

P/1 – E qual o significado do seu nome?

R – É noite que brilha.

P/1 – E você sabe a história do seu nascimento?

R – Sei. Então, meu pai é filho de uma indígena, que nasceu nas margens do Rio Cajari, município de Moju, onde a aldeia existe até hoje e ela, na idade de treze anos, fugiu com um branco da aldeia, porque na época houve um confronto muito grande entre os índios Gavião e os índios Anambé, houve um massacre e eles saíram, muitos indígenas saíram e não voltaram mais e ela saiu e não voltou mais. Aí, ela junto com esse branco, que já tinha um certo conhecimento, atravessou para Belém, de Belém ela foi para região Bragantina e da região Bragantina ela chegou até às margens do Rio Piriá, que é município da minha cidade, da cidade onde eu nasci, que é uma cidade fronteira com o estado do Maranhão e lá ela ficou com esse homem, onde ela teve três filhos. E dessa união deles dois, nasceu meu pai, meu pai não foi aldeado, ele já nasceu nesse município nas margens do Rio Piriá, mas ele é filho de uma indígena, de uma Anambé. Então ele, meu pai, cresceu, logo em seguida ela morreu, e quando ela...

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Noite especial

Dados da imagem Encontro com uma comunidade paraense no Rio de Janeiro. Esse dia Luakam foi dar uma palestra sobre como os indígenas se sentem no contexto urbano, na Caixa Econômica Federal, e levou um susto com a quantidade de alunos que iriam ouvir sua fala, era em torno de cem pessoas. Quando ela contou que era de Viseu, Pará, esse grupo de pessoas da foto se manifestaram, falando que também são paraenses. Nesse momento Luakam se sentiu em casa, bem reforçada, pensou:

Período:
Ano 2013

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
palestra, surpresa, indígena, encontro, comunidade paraense

Encontro com uma comunidade paraense no Rio de Janeiro. Esse dia Luakam foi dar uma palestra sobre como os indígenas se sentem no contexto urbano, na Caixa Econômica Federal, e levou um susto com a quantidade de alunos que iriam ouvir sua fala, era em torno de cem pessoas. Quando ela contou que era de Viseu, Pará, esse grupo de pessoas da foto se manifestaram, falando que também são paraenses. Nesse momento Luakam se sentiu em casa, bem reforçada, pensou: "Eu não estou sozinha aqui, eles estão aqui do meu lado". Foi um encontro tão maravilhoso que esse grupo continua frequentando a sua casa, eles gostam de cozinhar todos juntos.

Coletividade

Dados da imagem O pai de Luakam cria galinha caipira em seu quintal e geralmente quando ela chega na casa de seu pai ele pede para ela preparar galinha caipira, um prato típico paraense, para comerem. No dia dessa foto Luakam estava preparando o almoço. Para ela, esta foto representa a coletividade, porque há um costume de cozinhar com a participação de todos.

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / Pará / Viseu

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
comida, galinha, alimentação, viseu, pará, coletividade, cozinhar, galinha caipira, prato típico, culinária local

O pai de Luakam cria galinha caipira em seu quintal e geralmente quando ela chega na casa de seu pai ele pede para ela preparar galinha caipira, um prato típico paraense, para comerem. No dia dessa foto Luakam estava preparando o almoço. Para ela, esta foto representa a coletividade, porque há um costume de cozinhar com a participação de todos.

De mundo a fora

Dados da imagem Essa bandeira é do Município de Viseu, Pará, cidade onde Luakam nasceu. As bonecas estão junto à bandeira porque elas dão muito orgulho para os conterrâneos. Uma foto muito importante para Luakam e seu povo, porque os conterrâneos sabem que Viseu está no mundo através das Bonecas Anaty.

Período:
Ano 2016

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
bandeira, bonecas, orgulho, viseu, pará, bonecas indígenas, bonecas anaty

Essa bandeira é do Município de Viseu, Pará, cidade onde Luakam nasceu. As bonecas estão junto à bandeira porque elas dão muito orgulho para os conterrâneos. Uma foto muito importante para Luakam e seu povo, porque os conterrâneos sabem que Viseu está no mundo através das Bonecas Anaty.

Re-encontros

Dados da imagem Encontro com os índios Anambé. O senhor, de bermuda rosa, é o ancião da tribo, ele ainda fala o dialeto Anambé. Através dele que a tribo, os outros Anambés, assim como Luakam, estão recuperando a língua-mãe do povo Anambé. Também é através dele que os historiadores e professores estão fazendo esse resgate. Os outros rapazes da foto são netos do ancião. Foto importante porque foi o primeiro encontro de Luakam com o ancião da aldeia. Um grande encontro nas margens do Rio Cairari.

Período:
Ano 2016

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
cultura, encontro, ancião, indígenas, resgate da língua, dialeto anambé, resgate cultural, rio cairari

Encontro com os índios Anambé. O senhor, de bermuda rosa, é o ancião da tribo, ele ainda fala o dialeto Anambé. Através dele que a tribo, os outros Anambés, assim como Luakam, estão recuperando a língua-mãe do povo Anambé. Também é através dele que os historiadores e professores estão fazendo esse resgate. Os outros rapazes da foto são netos do ancião. Foto importante porque foi o primeiro encontro de Luakam com o ancião da aldeia. Um grande encontro nas margens do Rio Cairari.

Realização de um sonho

Dados da imagem Foto tirada no dia do encontro com o subprefeito de Nilópolis, no dia em que ela e quase toda sua família desfilaram na Escola de Samba Beija Flor. Essa foto é importante para Luakam porque é a única foto que tem da família reunida, além de representar a realização de um sonho, porque quando Luakam ainda morava no Pará ela tinha dois sonhos na vida: o primeiro era um dia ir ao Rio de Janeiro e assistir ao show clássico de final de ano do Roberto Carlos em Copacabana; o segundo era ir ao Sambódromo da Marquês de Sapucaí para ver a Escola de Samba Beija Flor desfilar. No dia que essa foto foi tirada a família foi convidada pelo subprefeito para desfilar na Beija Flor. Eles não só assistiram o desfile, como também desfilaram em destaque. O tema do desfile era “Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel”, em 2016. O desfile para ela foi muito emocionante, assim como o pré-desfile, ela inclusive ficava se beliscando para ter certeza se estava vivendo aquilo tudo mesmo.

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
escola de samba, roberto carlos, nilópolis, família, indígenas, escola de samba beija-flor, realização de sonhos

Foto tirada no dia do encontro com o subprefeito de Nilópolis, no dia em que ela e quase toda sua família desfilaram na Escola de Samba Beija Flor. Essa foto é importante para Luakam porque é a única foto que tem da família reunida, além de representar a realização de um sonho, porque quando Luakam ainda morava no Pará ela tinha dois sonhos na vida: o primeiro era um dia ir ao Rio de Janeiro e assistir ao show clássico de final de ano do Roberto Carlos em Copacabana; o segundo era ir ao Sambódromo da Marquês de Sapucaí para ver a Escola de Samba Beija Flor desfilar. No dia que essa foto foi tirada a família foi convidada pelo subprefeito para desfilar na Beija Flor. Eles não só assistiram o desfile, como também desfilaram em destaque. O tema do desfile era “Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel”, em 2016. O desfile para ela foi muito emocionante, assim como o pré-desfile, ela inclusive ficava se beliscando para ter certeza se estava vivendo aquilo tudo mesmo.

Originalidade e origens

Dados da imagem Toda vez que Luakam volta para a sua cidade natal ela faz uma sessão de fotos. Nesse dia ela, um amigo jornalista (à frente), sua sobrinha e seu amigo Joey, fotógrafo (atrás), estavam vindo da roça quando tiraram essa foto. Luakam carregava um fruto específico de Viseu chamado Inajá, que também é usado de modo medicinal.

Período:
Ano 2016

Local:
Brasil / Pará / Viseu

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
viseu, pará, amigos, reencontro, indígenas, sobrinha, inajá, fruto

Toda vez que Luakam volta para a sua cidade natal ela faz uma sessão de fotos. Nesse dia ela, um amigo jornalista (à frente), sua sobrinha e seu amigo Joey, fotógrafo (atrás), estavam vindo da roça quando tiraram essa foto. Luakam carregava um fruto específico de Viseu chamado Inajá, que também é usado de modo medicinal.

Essência natural

Dados da imagem Esta é a verdadeira Anaty, neta de Luakam, sua inspiração para a criação das Bonecas Anaty. No momento da foto estavam se preparando para dançar carimbó, uma dança típica do Pará. Todo mês a tribo se encontra no Rio de Janeiro para mostrar a cultura paraense para as pessoas de fora. Luakam tem uma relação muito forte com a neta. É um amor infinito. Anaty é uma menina carismática, inteligente, educada, e a cada dia que passa Luakam a admira mais.

Período:
Ano 2017

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
neta, avô, admiração, inspiração, amor, família, indígenas, carimbó

Esta é a verdadeira Anaty, neta de Luakam, sua inspiração para a criação das Bonecas Anaty. No momento da foto estavam se preparando para dançar carimbó, uma dança típica do Pará. Todo mês a tribo se encontra no Rio de Janeiro para mostrar a cultura paraense para as pessoas de fora. Luakam tem uma relação muito forte com a neta. É um amor infinito. Anaty é uma menina carismática, inteligente, educada, e a cada dia que passa Luakam a admira mais.

Proteção

Dados da imagem Essa foto foi tirada no igarapé. Luakam colocou a sua mão dentro d'água para pedir licença à mãe d'água para se banhar. Luakam está com um cocar, pois estava prestes a fazer uma oferenda ao Curupira, outro ser encantado. Esta oferenda consiste em oferecer o cocar em troca de bons fluídos, de paz, proteção, já que acreditam que o Curupira é o rei da mata e dos ancestrais, os grandes guerreiros que se foram.

Período:
Ano 2017

Local:
Brasil / Pará / Viseu

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Joey Viseu

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
proteção, indígena, água, cocar, oferenda, crenças, curupira, igarapé, lendas, etnia anambé, ser encantado

Essa foto foi tirada no igarapé. Luakam colocou a sua mão dentro d'água para pedir licença à mãe d'água para se banhar. Luakam está com um cocar, pois estava prestes a fazer uma oferenda ao Curupira, outro ser encantado. Esta oferenda consiste em oferecer o cocar em troca de bons fluídos, de paz, proteção, já que acreditam que o Curupira é o rei da mata e dos ancestrais, os grandes guerreiros que se foram.

Se protegendo de um possível perigo

Dados da imagem Esta foto registra o momento em que Luakam estava indo para a roça. Carregava folhas dentro do panero e estava com um facão na mão para se proteger de um possível encontro com cobras.

Período:
Ano 2017

Local:
Brasil / Pará / Viseu

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Joey Viseu

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
proteção, roça, viseu, indígena, facão

Esta foto registra o momento em que Luakam estava indo para a roça. Carregava folhas dentro do panero e estava com um facão na mão para se proteger de um possível encontro com cobras.

Árvore do descanso

Dados da imagem Sempre que Luakam faz este caminho ela para debaixo dessa árvore grande, uma pitombeira, para tomar água, descansar e apreciar a beleza que Deus oferece. Nesse dia ela foi para a roça buscar massa para fazer beiju.

Período:
Ano 2017

Local:
Brasil / Pará / Viseu

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Joey Viseu

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
sombra, descanso, caminho, viseu, árvore, trajeto, pitombeira

Sempre que Luakam faz este caminho ela para debaixo dessa árvore grande, uma pitombeira, para tomar água, descansar e apreciar a beleza que Deus oferece. Nesse dia ela foi para a roça buscar massa para fazer beiju.

Período:
Ano 2017

Local:
Brasil / Pará / Viseu

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Joey Viseu

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
viseu, pará, indígena, pesca, facão, cocar, igarapé, etnia anambé, croatá

Luakam estava pescando o almoço de sua família. Ela estava balançando o pé para os peixes nadarem para o outro lado, onde estava uma rede. Luakam estava carregando uma croatá, em português significa bacia, para colocar os peixes.

Colheita de buriti

Dados da imagem Nesta foto Luakam estava colhendo alguns buritis, primos do açaí, para fazer um suco.

Período:
Ano 2017

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Joey Viseu

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
buritis, colheita, rio, indígena, igarapé, croatá

Nesta foto Luakam estava colhendo alguns buritis, primos do açaí, para fazer um suco.

Encantaria

Dados da imagem Esta foto foi tirada durante uma viagem que Luakam fez para a aldeia Anambé. Antes de chegar no destino final parou em Mocajuba, um braço do Rio Amazonas, para tomar um Tacacá e ao chegar na margem do rio de Mocajuba ela foi agraciada pela recepção de vários botos-cor-de-rosa do Rio Amazonas. Este foi o seu primeiro contato com botos. 
Esta foto foi tirada durante uma viagem que Luakam fez para a aldeia Anambé. Antes de chegar no destino final parou numa cidade para tomar um Tacacá e ao chegar na margem do rio de Mocajuba ela foi agraciada pela recepção de vários botos-cor-de-rosa do Rio Amazonas. Este foi o seu primeiro contato com botos. 
Há uma lenda no Pará de que o boto é encantado, então esse dia foi muito emocionante para Luakam. Ela também ficou impressionada com a inteligência dos botos. Um parente indígena entrou dentro d'água e fingiu que estava se afogando, então este boto veio rapidinho e entrou debaixo do braço dele e tentou levá-lo para a superfície.

Período:
Ano 2019

Local:
Brasil / Pará / Mocajuba

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
viagem, pará, indígena, lenda, boto-cor-de-rosa, lenda do boto, mocajuba

Esta foto foi tirada durante uma viagem que Luakam fez para a aldeia Anambé. Antes de chegar no destino final parou em Mocajuba, um braço do Rio Amazonas, para tomar um Tacacá e ao chegar na margem do rio de Mocajuba ela foi agraciada pela recepção de vários botos-cor-de-rosa do Rio Amazonas. Este foi o seu primeiro contato com botos. Esta foto foi tirada durante uma viagem que Luakam fez para a aldeia Anambé. Antes de chegar no destino final parou numa cidade para tomar um Tacacá e ao chegar na margem do rio de Mocajuba ela foi agraciada pela recepção de vários botos-cor-de-rosa do Rio Amazonas. Este foi o seu primeiro contato com botos. Há uma lenda no Pará de que o boto é encantado, então esse dia foi muito emocionante para Luakam. Ela também ficou impressionada com a inteligência dos botos. Um parente indígena entrou dentro d'água e fingiu que estava se afogando, então este boto veio rapidinho e entrou debaixo do braço dele e tentou levá-lo para a superfície.

Solidariedade

Dados da imagem Nesta foto Luakam estava participando do projeto social que ela criou, chamado “Maria Vicentina”. Estava distribuindo cestas básicas no bairro de Piçarreira. Este nome é em homenagem à sua mãe, Maria, e à sua avó, parteira e uma pessoa muito solidária, Vicentina. As duas já faleceram.

Período:
Ano 2020

Local:
Brasil / Pará / Viseu

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
viseu, homenagem, pará, projeto social, cesta básica, distribuição de comida, solidariedade

Nesta foto Luakam estava participando do projeto social que ela criou, chamado “Maria Vicentina”. Estava distribuindo cestas básicas no bairro de Piçarreira. Este nome é em homenagem à sua mãe, Maria, e à sua avó, parteira e uma pessoa muito solidária, Vicentina. As duas já faleceram.

Arte Papa Xibé na mídia

Dados da imagem No dia em que esta foto foi tirada Luakam estava fazendo uma matéria para a Rede Record mostrando o seu dia de trabalho, costurando para a sua marca de roupas e bolsas Arte Papa Xibé, que significa, em Português, farinha com água, uma mistura clássica que mata a fome do caboclo paraense.
Quando Luakam chegou no Rio de Janeiro veio com um objetivo: queria crescer para montar uma casa de costura em sua cidade, Viseu, Pará, para gerar emprego para as mulheres que não tem renda, para isso criou a sua marca Arte Papa Xibé, com peças exclusivas e com traços indígenas.

Período:
Ano 2020

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
indígena, cultura indígena, gravação, mídia, costura, trabalho, filmagem, divulgação, arte papa xibé

No dia em que esta foto foi tirada Luakam estava fazendo uma matéria para a Rede Record mostrando o seu dia de trabalho, costurando para a sua marca de roupas e bolsas Arte Papa Xibé, que significa, em Português, farinha com água, uma mistura clássica que mata a fome do caboclo paraense. Quando Luakam chegou no Rio de Janeiro veio com um objetivo: queria crescer para montar uma casa de costura em sua cidade, Viseu, Pará, para gerar emprego para as mulheres que não tem renda, para isso criou a sua marca Arte Papa Xibé, com peças exclusivas e com traços indígenas.

Período:
Ano 2020

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
neta, bonecas, divulgação, amor, família, indígenas, bonecas indígenas, bonecas anaty

Luakam e Anaty, sua neta, apresentando um casal de bonecas Anambé. O menino é o Guerreiro Mayauê Anambé e a menina é a Anaty Anambé. Esta foto foi postada nas redes sociais da marca para divulgação. Para Luakam a base da relação entre ela e sua neta é o amor.

Emoção

Dados da imagem Última foto que Luakam tirou de sua mãe, antes dela falecer. Estavam no aniversário de sua bisneta. Luakam fica emocionada ao ver essa foto. Na foto sua mãe está acompanhada das duas irmãs de Luakam, a Fátima, com blusa amarela, Suzete e a pequena Maria Cecília, sobrinha da Suzete.

Período:
Ano 2020

Local:
Brasil / Pará / Viseu

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
mãe, aniversário, saudade, falecimento, amor, família, indígenas, mãe e filhas

Última foto que Luakam tirou de sua mãe, antes dela falecer. Estavam no aniversário de sua bisneta. Luakam fica emocionada ao ver essa foto. Na foto sua mãe está acompanhada das duas irmãs de Luakam, a Fátima, com blusa amarela, Suzete e a pequena Maria Cecília, sobrinha da Suzete.

Luto como uma indígena

Dados da imagem O dia tão esperado de tomar a primeira dose da vacina contra o Covid-19 chegou. Os indígenas da Aldeia Maracanã tiveram que lutar para conseguirem se vacinar, pois as vacinas foram desviadas, então após entrarem na justiça, conseguiram.

Período:
Ano 3

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
emoção, luta, realização, saúde pública, indígena, alegria, vacina, pandemia, covid19, associação indígena aldeia maracanã

O dia tão esperado de tomar a primeira dose da vacina contra o Covid-19 chegou. Os indígenas da Aldeia Maracanã tiveram que lutar para conseguirem se vacinar, pois as vacinas foram desviadas, então após entrarem na justiça, conseguiram.

Representatividade

Dados da imagem Nesta foto Luakam estava acompanhada da Presidente da Associação Indígena da Aldeia Maracanã, a professora Marise (Pararipe). Luakam tem o hábito de receber indígenas em sua casa para falarem sobre as Bonecas Anaty. Juntos, gravam vídeos para divulgarem na internet. Nesse dia elas gravaram um vídeo para mostrar para o povo que as bonecas são legalizadas e que os indígenas estão de acordo e se sentem representados por elas.
As bonecas da foto representam as etnias (esq. para dir.) Anambé, Krahô, Kamaiurá e Caiapó.

Período:
Ano 8

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
Luakam Anambé (Maria do Socorro Borges)

História:
“O meu limite é o céu”

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
bonecas, apoio, indígenas, representatividade, bonecas indígenas, bonecas anaty, aldeia maracanã, associação indígena aldeia maracanã

Nesta foto Luakam estava acompanhada da Presidente da Associação Indígena da Aldeia Maracanã, a professora Marise (Pararipe). Luakam tem o hábito de receber indígenas em sua casa para falarem sobre as Bonecas Anaty. Juntos, gravam vídeos para divulgarem na internet. Nesse dia elas gravaram um vídeo para mostrar para o povo que as bonecas são legalizadas e que os indígenas estão de acordo e se sentem representados por elas. As bonecas da foto representam as etnias (esq. para dir.) Anambé, Krahô, Kamaiurá e Caiapó.

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