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Por: Museu da Pessoa, 5 de agosto de 2009

"Mesmo sendo paulistano a gente quase que não está em São Paulo"

Esta história contém:

"Mesmo sendo paulistano a gente quase que não está em São Paulo"

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P/1 – Boa tarde, pra iniciar eu gostaria que o senhor me dissesse o seu nome, local e data de nascimento.

R – Eu preciso falar a data de nascimento? (risos) Bom, na realidade, eu moro aqui na Avenida Paulista, no número 21, no primeiro prédio da Avenida Paulista. A data do meu nascimento é uma data, pra São Paulo também é histórica, é 23 de maio do ano 1934.

P/1 – E qual é o seu nome, por favor?

R – Meu nome é Antônio de Almeida Santos.

P/1 – E o senhor nasceu na cidade de São Paulo?

R – Nasci na cidade de São Paulo, sou paulistano da gema.

P/1 – Me diz uma coisa, Seu Antônio, qual é a sua relação com a Avenida Paulista.

R – A Avenida Paulista, ela é um símbolo de São Paulo. E ela teve várias fases, né? Se nós analisarmos a história da Avenida Paulista, ela se transformou totalmente. Então, antigamente era a rua dos casarões, dos barões do café. Gradativamente ela foi se transformando. Hoje, na Avenida, nós temos praticamente 17 residências que ainda restam daquele tempo antigo e os prédios se elevaram. O centro financeiro passou a ser aqui, na Avenida Paulista. As atividades aqui na Paulista foram variadas e ainda continuam sendo variadas. Existe a fase moderna, vamos dizer assim, a fase depois que veio o metrô pra cá, depois que foi feito esse novo calçamento, que foram feitas as vias de acesso às pessoas com deficiência física. A população mudou. Houve a invasão dos famosos camelôs, moradores de rua... Que isso aí é ruim pra nós, que somos paulistas e não gostamos disso. Muitas vezes, a gente se sente que mesmo sendo paulistano a gente quase que não está em São Paulo, porque a diversidade de pessoas que frequentam aqui é muito grande. Enfim, a mudança... E eu morava em outro bairro, devido o problema de eu trabalhar aqui na Avenida Paulista, trabalhei numa empresa durante quase 50 anos, facilidade de locomoção pra cá, então, foi o que...

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Projeto Ópera Urbana

Entrevista de Antônio de Almeida Santos

Entrevistado por Márcia Ruiz

São Paulo, 5 de agosto de 2009

Realização Museu da Pessoa

Entrevista OPSESCSP_CB030

Transcrito por Jennifer Serra

P/1 – Boa tarde, pra iniciar eu gostaria que o senhor me dissesse o seu nome, local e data de nascimento.

R – Eu preciso falar a data de nascimento? (risos) Bom, na realidade, eu moro aqui na Avenida Paulista, no número 21, no primeiro prédio da Avenida Paulista. A data do meu nascimento é uma data, pra São Paulo também é histórica, é 23 de maio do ano 1934.

P/1 – E qual é o seu nome, por favor?

R – Meu nome é Antônio de Almeida Santos.

P/1 – E o senhor nasceu na cidade de São Paulo?

R – Nasci na cidade de São Paulo, sou paulistano da gema.

P/1 – Me diz uma coisa, Seu Antônio, qual é a sua relação com a Avenida Paulista.

R – A Avenida Paulista, ela é um símbolo de São Paulo. E ela teve várias fases, né? Se nós analisarmos a história da Avenida Paulista, ela se transformou totalmente. Então, antigamente era a rua dos casarões, dos barões do café. Gradativamente ela foi se transformando. Hoje, na Avenida, nós temos praticamente 17 residências que ainda restam daquele tempo antigo e os prédios se elevaram. O centro financeiro passou a ser aqui, na Avenida Paulista. As atividades aqui na Paulista foram variadas e ainda continuam sendo variadas. Existe a fase moderna, vamos dizer assim, a fase depois que veio o metrô pra cá, depois que foi feito esse novo calçamento, que foram feitas as vias de acesso às pessoas com deficiência física. A população mudou. Houve a invasão dos famosos camelôs, moradores de rua... Que isso aí é ruim pra nós, que somos paulistas e não gostamos disso. Muitas vezes, a gente se sente que mesmo sendo paulistano a gente quase que não está em São Paulo, porque a diversidade de pessoas que frequentam aqui é muito grande. Enfim, a mudança... E eu morava em outro...

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