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Personagem: Josef Zucha
Por: Museu da Pessoa, 23 de junho de 2001

Último navio para o Brasil

Esta história contém:

Último navio para o Brasil
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Chegada do barco a Cuiba

Dados da imagem historia: A foto foi tirada pelo senhor Zucha para documentação  de sua viagem. Foi tirada no alto do rio Cuiba, no Mato Grosso, no barco Vaporé. A viagem durou 24 dias, do dia 1º a  24 de Dezembro de 1935. O barco veio de Corumbá até Cuiabá. Foi visitando charqueados no caminho pois era uma lancha mascate que parava em todos os portos para fazer vendas.

Período:
Ano 1935

Local:
Brasil / Mato Grosso

Imagem de:
Josef Zucha

História:
Último navio para o Brasil

Tipo:
Fotografia

historia: A foto foi tirada pelo senhor Zucha para documentação de sua viagem. Foi tirada no alto do rio Cuiba, no Mato Grosso, no barco Vaporé. A viagem durou 24 dias, do dia 1º a 24 de Dezembro de 1935. O barco veio de Corumbá até Cuiabá. Foi visitando charqueados no caminho pois era uma lancha mascate que parava em todos os portos para fazer vendas.

Chá das cinco

Dados da imagem personagem: Senhor Josef Zucha e Ana
historia: A foto foi tirada a pedido do Senhor Zucha. A foto é do senhor Zucha cortejando a filha do diretor de sua empresa (Ana). Foto tirada no salão de chá do Mappin. O chefe da empresa do senhor Zucha o senhor Baguiat fugiu para a América num vagão de carga contrabandeada. A família já havia saído antes e o esperava na América. A fuga foi causada pela invasão invasão alemã a Tchecoslováquia. Mais tarde ele imigrou para o Brasil.

Período:
Ano 1940

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Josef Zucha

História:
Último navio para o Brasil

Tipo:
Fotografia

personagem: Senhor Josef Zucha e Ana historia: A foto foi tirada a pedido do Senhor Zucha. A foto é do senhor Zucha cortejando a filha do diretor de sua empresa (Ana). Foto tirada no salão de chá do Mappin. O chefe da empresa do senhor Zucha o senhor Baguiat fugiu para a América num vagão de carga contrabandeada. A família já havia saído antes e o esperava na América. A fuga foi causada pela invasão invasão alemã a Tchecoslováquia. Mais tarde ele imigrou para o Brasil.

Parada para o almoço

Dados da imagem historia: Tirada pelo senhor Zucha em sua viagem ao interior do Brasil. Foto tirada no caminho. Pararam para comer e inclusive comeram tatú. Na volta passaram pelo Rio São Lourezo, estavam à procura de base de área de matéria-prima. No caminho perdemos um italiano que fazia pesquisa. Tinha acampado para pernoitar. O italiano resolveu sair para carregar outros livros e nunca mais foi encontrado.

Período:
Ano 1936

Local:
Brasil / Mato Grosso / Chapada Dos Guimarães

Imagem de:
Josef Zucha

História:
Último navio para o Brasil

Tipo:
Fotografia

historia: Tirada pelo senhor Zucha em sua viagem ao interior do Brasil. Foto tirada no caminho. Pararam para comer e inclusive comeram tatú. Na volta passaram pelo Rio São Lourezo, estavam à procura de base de área de matéria-prima. No caminho perdemos um italiano que fazia pesquisa. Tinha acampado para pernoitar. O italiano resolveu sair para carregar outros livros e nunca mais foi encontrado.

Descoberta do babaçú

Dados da imagem A foto foi tirada a pedido do senhor Josef Zucha. Essa foto foi tirada no Norte do Pantanal quando o Senhor Zucha viu o Babaçú pela primeira vez. O senhor Zucha estava viajando para São Luiz de Cárceres no Norte do Pantanal na fronteira com a Bolívia.

Período:
Ano 1937

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Josef Zucha

História:
Último navio para o Brasil

Tipo:
Fotografia

A foto foi tirada a pedido do senhor Josef Zucha. Essa foto foi tirada no Norte do Pantanal quando o Senhor Zucha viu o Babaçú pela primeira vez. O senhor Zucha estava viajando para São Luiz de Cárceres no Norte do Pantanal na fronteira com a Bolívia.

Manchete: anúncio da melhoria no bairro

Dados da imagem Manchete: anúncio da melhoria no bairro

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Josef Zucha

História:
Último navio para o Brasil

Tipo:
Documento

IMG_HV010_FT005

Dados da imagem Atravessando o Pantanal a pé para chegar a cabeceira do rio São Lourenzo. O cacique veio a encontro do Sr. Zucha em Cuiba e foi ele que arranjou os carregadores.

Período:
Ano 1936

Local:
Brasil / Mato Grosso

Imagem de:
Josef Zucha

História:
Último navio para o Brasil

Tipo:
Fotografia

Atravessando o Pantanal a pé para chegar a cabeceira do rio São Lourenzo. O cacique veio a encontro do Sr. Zucha em Cuiba e foi ele que arranjou os carregadores.

Chegada a Santos

Dados da imagem Foto tirada do quarto do hotel em Santos nos seus primeiros dias chegando do Rio Grande do Sul. A praia vista do porto.

Período:
Ano 1935

Local:
Brasil / São Paulo / Santos

Imagem de:
Josef Zucha

História:
Último navio para o Brasil

Tipo:
Fotografia

Foto tirada do quarto do hotel em Santos nos seus primeiros dias chegando do Rio Grande do Sul. A praia vista do porto.

Dados de acervo

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Projeto Imigrantes – Memórias de um cotidiano

Entrevista de Josef Zucha

Entrevistado por André Goldman e Bárbara Tavernard Thompson

São Paulo, 12/07/2001

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: IMG_HV010

Transcrição feita por Jurema de Carvalho

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Boa tarde senhor Josef Zucha, diga o seu nome completo, o local e a data de seu nascimento.

R – O meu nome é Josef Zucha nascido na localidade Zlesice, no antigo Reino da Boêmia que fazia parte do antigo Império Austro-Húngaro.

P/1 – Agora conte pra nós de como era a sua vida lá.

R – Logo depois do meu nascimento, surgiu a Primeira Guerra Mundial. Uma guerra mundial muda a vida de todo mundo. O meu pai, naquela época, tinha uns 25 anos, então teria que servir no exército, mas infelizmente voltou gravemente ferido com o pulmão perfurado por bala. O meu pai foi ainda com (Bosfon?), da nossa terra para Viena, onde continuou o estudo e trabalhou. Foi tão esforçado e inteligente que logo se formou um bom acabador de serviços de construção civil. Lá mesmo em Viena ele casou com minha mãe e resolveram voltar para a Boêmia e comprar aí, na região onde nasceram, uma antiga estalagem e hospedagem que eram usadas nos tempos antigos para os transportadores de outras terras, por meio de cavalos e carros. Naturalmente que não existia um caminhão, automóvel. Então havia essas estalagens e hospedagens como paradeiro no caminho. O meu pai reformou tudo neste (sevelo?) imóvel, além da estalagem, ele abriu também um restaurante. Tudo ia muito bem, comprou terras para o cultivo e tudo ia muito bem, mas veio a guerra. Essa guerra modificou totalmente a vida da minha família. Eu era ainda um menino, não percebia tanto o drama da vida. Mas com o pai doente, a minha mãe também ficou doente. A história de minha mãe está ligada com a direção do restaurante, porque naquela época ainda não havia geladeira, e o gelo era trazido e distribuído....

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