Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa,

"Do adolescente infrator, somente se retira a liberdade"

Esta história contém:

P/1 – Francisco, como é que você gosta de ser chamado?

R – Interessante essa pergunta, né? Porque eu me lembro que quando estava na terceira série do primário uma professora que eu nunca esqueço o nome dela, bem pitoresco, Pinininha. E no Ceará, porque eu sou cearense, na terceira série ela me chamou pelo nome integral, Francisco José Maia Guedes, e como todos na escola, respondi presente, a resposta que a gente dava. Ela olhou pra mim e disse assim: “Olha, a partir de agora, nós vamos o chamar de Maia”. E olha, a partir daí nunca mais ninguém me chamou de Francisco (risos), a não ser a minha mãe, meu pai, porque são de casa, aquela coisa toda. Mas fora de casa, nunca mais ninguém me chamou de Francisco, a não ser de Maia. Seja no futebol, eu gostava muito de futebol, na escola, enfim, todos os lugares que eu estivesse extra-casa era Maia.

P/1 – E você gostou dessa mudança?

R – Ah, eu gostei, me identifiquei com o sobrenome (risos), como o próprio nome. Tanto é que mesmo depois, quando eu fui pro serviço militar, também, porque lá eles é que fazem a escolha, o interessante é isso, eles fazem a escolha do nome, não é a gente que diz: “Olha, quero ser chamado por tal”. E quando eu fui, a escolha que eles fizeram também foi a escolha que tinha sido feita na terceira série pela minha professora (risos), Maia. Então, todo mundo me chama de Maia.

P/1 – Você disse que nasceu no Ceará, em que cidade e data?

R – Eu nasci em 21 de setembro de 1966, em uma cidade no centro do Ceará chamada Jaguaribe, que tem o nome do rio que nasce naquela região central e desagua na cidade de Aracati, tem a foz na cidade de Aracati. Pois é, Jaguaribe é minha cidade natal.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Meu pai é José Guedes de Melo, minha Teresa Maria Maia de Melo. Ambos são vivos, fizeram 60 anos de casados no ano passado. É verdade, é uma benção. Meu...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

História das Políticas Sócioeducativas do Acre

Depoimento de Francisco José Maia Guedes

Entrevistado por _______________________

Rio Branco, 01/09/2010

Realização Museu da Pessoa

Entrevista ISE_HV004

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Francisco, como é que você gosta de ser chamado?

R – Interessante essa pergunta, né? Porque eu me lembro que quando estava na terceira série do primário uma professora que eu nunca esqueço o nome dela, bem pitoresco, Pinininha. E no Ceará, porque eu sou cearense, na terceira série ela me chamou pelo nome integral, Francisco José Maia Guedes, e como todos na escola, respondi presente, a resposta que a gente dava. Ela olhou pra mim e disse assim: “Olha, a partir de agora, nós vamos o chamar de Maia”. E olha, a partir daí nunca mais ninguém me chamou de Francisco (risos), a não ser a minha mãe, meu pai, porque são de casa, aquela coisa toda. Mas fora de casa, nunca mais ninguém me chamou de Francisco, a não ser de Maia. Seja no futebol, eu gostava muito de futebol, na escola, enfim, todos os lugares que eu estivesse extra-casa era Maia.

P/1 – E você gostou dessa mudança?

R – Ah, eu gostei, me identifiquei com o sobrenome (risos), como o próprio nome. Tanto é que mesmo depois, quando eu fui pro serviço militar, também, porque lá eles é que fazem a escolha, o interessante é isso, eles fazem a escolha do nome, não é a gente que diz: “Olha, quero ser chamado por tal”. E quando eu fui, a escolha que eles fizeram também foi a escolha que tinha sido feita na terceira série pela minha professora (risos), Maia. Então, todo mundo me chama de Maia.

P/1 – Você disse que nasceu no Ceará, em que cidade e data?

R – Eu nasci em 21 de setembro de 1966, em uma cidade no centro do Ceará chamada Jaguaribe, que tem o nome do rio que nasce naquela região central e desagua na cidade de Aracati, tem a foz na cidade de Aracati. Pois é, Jaguaribe é minha cidade natal.

P/1 – E o...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Rosa e a fábrica de sonhos
Texto

Rosa Maria Neumann

Rosa e a fábrica de sonhos
Educação em construção
Texto

Marlene Neves Furlan Lozano

Educação em construção
Caminho para mudar o mundo
Texto

Vera Regina Gaensly Cordeiro

Caminho para mudar o mundo
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.