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Por: Museu da Pessoa,

"alfabetizar é inesquecível"

Esta história contém:

"alfabetizar é inesquecível"

P/1 – Rosana, primeiro eu gostaria de agradecer a sua presença aqui no museu e, pra começar eu queria que você falasse pra gente o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Rosana Ramuno Ferreira nasci em São Paulo mesmo, São Paulo, 21 de novembro de 1962.

P/1 – Certo. E qual que é o nome dos seus pais?

R – Rosário Mario Ramuno e Alzira Ramuno.

P/1 – E qual que era a atividade deles?

R – Meu pai trabalhava com comércio, trabalhou muito tempo em uma rede de loja de calçados e no final ele abriu a dele mesmo. A gente tinha três lojas. Depois quando ele faleceu já estava aposentado. E minha mãe sempre ficou em casa com os quatro.

P/1 – Certo. E seus avôs?

R – Os avôs paternos, o meu avô veio da Itália, veio primeiro, ele lutou na Primeira Guerra Mundial, depois lá com a crise ele decidiu vir, largou minha avó com dois tios, já tinha o Giovane e Zina. Ele veio sozinho, fez aqui alguma coisa, um negócio com outros parentes que tinha e aí minha avó veio com os dois e teve mais dois filhos aqui. O meu avô Rafael e a vó Carmela são de origem italiana. E da parte materna os dois avós eram do Brasil mesmo, mas com descendência um de português, outro de alemão. Eu acho que meu avô materno era de descendência alemã e a família da minha avó portuguesa.

P/1 – E dessa família que veio da Itália? Eles contaram como é que foi a chegada, onde que eles foram primeiro?

R – Olha, o meu avô é naquele esquema que tem no Museu da Imigração mesmo, eles chegavam ali e dali eram despachados. Mas como meu avô não veio pra trabalhar em fazenda, ele tinha familiares aqui, ele se encaminhou em São Paulo mesmo. Eles moraram muito tempo no Brás. O que eu sei, eles contavam muito, meu pai lembra muito da infância também lá. Família pobre naqueles lugares não tinha recurso. Meu avô teve um bar e criava eles com muito sacrifício, depois eles vieram morar na Lapa...

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Projeto Educação para o Mundo

Memória dos 30 Anos da Escola Cidade Jardim PlayPen

Depoimento de Rosana Ramuno Ferreira

Entrevistada por Fernanda Prado e Isla Nakano

São Paulo, 4 de novembro de 2010

Realização Museu da Pessoa

Entrevista MECJ_HV_004

Transcrito por Ana Carolina Ruiz

Revisado por Camila Catani Ferraro

P/1 – Rosana, primeiro eu gostaria de agradecer a sua presença aqui no museu e, pra começar eu queria que você falasse pra gente o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Rosana Ramuno Ferreira nasci em São Paulo mesmo, São Paulo, 21 de novembro de 1962.

P/1 – Certo. E qual que é o nome dos seus pais?

R – Rosário Mario Ramuno e Alzira Ramuno.

P/1 – E qual que era a atividade deles?

R – Meu pai trabalhava com comércio, trabalhou muito tempo em uma rede de loja de calçados e no final ele abriu a dele mesmo. A gente tinha três lojas. Depois quando ele faleceu já estava aposentado. E minha mãe sempre ficou em casa com os quatro.

P/1 – Certo. E seus avôs?

R – Os avôs paternos, o meu avô veio da Itália, veio primeiro, ele lutou na Primeira Guerra Mundial, depois lá com a crise ele decidiu vir, largou minha avó com dois tios, já tinha o Giovane e Zina. Ele veio sozinho, fez aqui alguma coisa, um negócio com outros parentes que tinha e aí minha avó veio com os dois e teve mais dois filhos aqui. O meu avô Rafael e a vó Carmela são de origem italiana. E da parte materna os dois avós eram do Brasil mesmo, mas com descendência um de português, outro de alemão. Eu acho que meu avô materno era de descendência alemã e a família da minha avó portuguesa.

P/1 – E dessa família que veio da Itália? Eles contaram como é que foi a chegada, onde que eles foram primeiro?

R – Olha, o meu avô é naquele esquema que tem no Museu da Imigração mesmo, eles chegavam ali e dali eram despachados. Mas como meu avô não veio pra trabalhar em fazenda, ele tinha familiares aqui, ele se encaminhou em São...

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