sobre a coleção

criada em: 14/11/2018

20 de novembro de 1695 é o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, negro nascido livre em 1655, na Serra da Barriga, então capitania de Pernambuco –área que hoje pertence ao município de União dos Palmares, no atual estado de Alagoas. A data motivou a criação, em 2003, do Dia Nacional da Consciência Negra, que depois foi instituído em âmbito nacional por meio da Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.
Mesmo não tendo nascido escravo, aos 6 anos de idade Zumbi foi apresado e entregue a um padre jesuíta, que o batizou com o nome Francisco, ensinou-lhe a língua portuguesa, o latim, a álgebra e os ritos da religião católica.
Aos 15 anos, porém, Francisco fugiu do cativeiro e juntou-se ao quilombo dos Palmares, que sob a liderança de Ganga Zumba havia anos se formara próximo ao lugar onde nasceu.
Em 1675, o quilombo foi atacado por tropas coloniais portuguesas e Zumbi, então com 20 anos e um nome novo, destacou-se pela bravura e coragem no campo de batalha.
Cinco anos depois tornou-se o líder do quilombo, que prosperou sob sua administração. O fato chamou a atenção do dominador português, que, em 1694, organizou uma poderosa expedição sob o comando do bandeirante Domingos Jorge Velho para atacar Palmares.
Os negros resistiram o quanto puderam, mas foram vencidos.
Embora ferido, Zumbi conseguiu fugir, mas, traído por um companheiro, foi capturado pelas tropas do bandeirante. Preso aos 40 anos de idade, foi degolado e entrou para a história do Brasil como um símbolo da resistência negra contra a opressão.
A efeméride– 20 de novembro– e esta coleção servem para reverenciar quem deu a vida à luta contra a escravidão e para lembrar, a todos e a cada um, das responsabilidades que temos na ação contínua em busca de uma sociedade mais justa, tolerante e livre de preconceitos.


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