sobre a coleção

criada em: 30/04/2019

O Movimento Cultural Penha é uma organização não governamental fundada no bairro da Penha em 23 de junho 2001, mas sua origem enquanto movimento popular data de meados de 1984, quando um grupo de artistas, músicos, atores, produtores culturais, entre outros moradores do bairro se encontravam no Teatro Martins Penna para a organização de eventos e atividades envolvendo teatro e música, participando na organização das Praças de Arte no Largo do Rosário da Penha, em 1985, e na comissão executiva do I Congresso de Movimentos Populares de Cultura, em outubro do mesmo ano. De 1994 a 2000, desenvolveu o Projeto Zona Leste: A Escola Vai ao Teatro, ocupando o Teatro Martins Penna e o Teatro Flátivo Império, no bairro do Cangaíba, focando na formação de público para o teatro, criação de grupos amadores e festivais envolvendo alunos de escolas públicas e privadas, chegando a um público de cerca de 9000 pessoas no ano de 2000. É deste periodo também a produção do jornal A Tribo, que trazia programações culturais da cidade, materias sobre cultura e entrevistas com músicos, como Itamar Assumpção, Belchior e o maestro Roberto Casemiro. No início de 2001, passa por um rpoesso de reestruturação, formalizando-se e estabelencendo parcerias com a Secretaria Municipal do Trabalho e a UNESCO, em 2002, pelo Programa Bolsa Trabalho. Com a Secretaria Musicipal de Cultural, pelo Porgrama VAI, desenvolveu projetos de comunicação e mídias alternativas entre os anos de 2008 e 2009. A partir de 2006, o MCP passa a atuar mais estreitamente com o resgate da memória local e patrimonial a partir do acervo doado pela família do memorialista Hedemir Linguitte, morador do bairro da Penha.
Em 2005, o MCP foi reconhecido por suas atividades como Ponto de Cultura, e em 2010, como Pontinho de Cultura, ambos programas do Ministério da Cultura.
Em 2011 recebeu o título de Ponto de Memória pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM).
Atualmente o MCP também participa da comissão que organiza a Festa do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França, buscando divulgar a Igreja homônima, patrimônio tombado pelo CONDEPHAAT, e sua importância para a história da cidade de Sâo Paulo.
Junto a essa ação cultural, outras ações se desdobraram, como a formação de outros núcleos de pesquisa, ação cultural, ações a respeito da memória e da história local, e articulação com grupos e ações já existentes no bairro. São eles: um grupo de discussão do patrimônio cultural da zona leste Grupo Ururay - Patrimônio Cultural; aproximação e fortalecimento do espaço cultural Memorial Penha de França; discussão, pesquisa e fomento as ações do Cordão da Dona Micaela Vieira.

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