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História
Personagem: José Francisco Folco
Por: Museu da Pessoa, 10 de outubro de 2018

Memórias de um memorialista na Penha

Esta história contém:

Memórias de um memorialista na Penha

Vídeo

Eu nasci na cidade de São Paulo, no bairro da Penha, no dia 20 de março de 1951, um dia depois do dia de São Jose, por isso que minha mãe me colocou o nome de Jose, porque ela me esperava nascer no dia 19, mas eu nasci no dia 20. Sou José Francisco Folco. Meu pai também chama Francisco, mas eu tenho esse José porque quase nasci no dia de São Jose, já minha mãe é Maria de Lourdes Cespe Folco.

O meu pai também é penhense, nasceu na Penha; minha mãe nasceu em Campinas. O pai da minha mãe, meu avô materno, Alfredo Cespe, ele era artista sacro, ele pintou a igreja da Penha, as paredes, o teto, todos aqueles motivos religiosos, bíblicos, da igreja. Ele veio para São Paulo para fazer a pintura dessa igreja, foi quando minha mãe veio para cá, ainda criança, menina. E o meu pai já nasceu aqui na Penha, meu avô quem veio para Penha, meu avô veio da Áustria, Guilherme Folco. A minha avó era Romana, Bolzaquini, bem italiano, que é a avó paterna, e a Regina de Oliveira Cespe, que era minha avó materna. A minha avó, ela falava com aquele sotaque italiano bem carregado, uma senhora contadora de história. Ela era paralitica, eu nunca vi minha avó andar, e ela não queria a cadeira de rodas, ela ficava sentada numa cama, na rua Caquito aqui na Penha. Mas eu tinha uma relação afetiva muito gostosa com ela, ela era uma senhora contadora de histórias, eu me deliciava de sentar ao lado dela e ela ficar contando as histórias.

Meu pai era engenheiro eletricista, trabalhou na Light. Ele se formou engenheiro graças a um tio que ele tinha, o tio brasileiro que ele tinha, irmão do meu avô, porque meu avô achava que ele não precisava estudar, como todo europeu. Como meu avô era alfaiate, então meu pai tinha que ser alfaiate também, e meu pai chegou até a fazer um terno. Aí, por influência desse tio brasileiro, o João Folco, por influência dele meu pai estudou, teve também um pessoal da Light que ajudou muito ele, ele conseguiu cursar...

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Infância penhense

Dados da imagem Eu com 2 anos de idade na Rua Caquito, na época, rua de terra, primeira moradia nos fundos da casa da avó paterna. Em 1955 mudamos para a Rua Arnaldo Vallardi Portilho, onde meu pai construiu a casa da família.

Período:
Ano 1953

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
José Francisco Folco

História:
Memórias de um memorialista na Penha

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
infância, penha, são paulo, penha de frança

Eu com 2 anos de idade na Rua Caquito, na época, rua de terra, primeira moradia nos fundos da casa da avó paterna. Em 1955 mudamos para a Rua Arnaldo Vallardi Portilho, onde meu pai construiu a casa da família.

Viagem ao Rio

Dados da imagem Eu com minhas irmãs, Marcia e Célia no estádio do Maracanã. Foi uma emoção enorme conhecer o Rio no quarto centenário da cidade, em 1966.

Período:
Ano 1966

Local:
Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro

Imagem de:
José Francisco Folco

História:
Memórias de um memorialista na Penha

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
lazer, estádio do maracanã, maracanã, estádio

Eu com minhas irmãs, Marcia e Célia no estádio do Maracanã. Foi uma emoção enorme conhecer o Rio no quarto centenário da cidade, em 1966.

Foto-retrato

Dados da imagem Minha então esposa, Zilpa Maria Folco com a minha primeira filha, Tatiana. 1976. O fusquinha fazia parte da família.

Período:
Ano 1976

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
José Francisco Folco

História:
Memórias de um memorialista na Penha

Crédito:
Acervo pessoal

Palavras-chave:
infância, pais, lar, família

Minha então esposa, Zilpa Maria Folco com a minha primeira filha, Tatiana. 1976. O fusquinha fazia parte da família.

Experiência com câmera

Dados da imagem Minhas filhas Tatiana e Gabriela em casa, onde é hoje o Memorial Penha de França, num dos ensaios que gostava de fazer com a fotografia PB.

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
José Francisco Folco

História:
Memórias de um memorialista na Penha

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
fotografia

Minhas filhas Tatiana e Gabriela em casa, onde é hoje o Memorial Penha de França, num dos ensaios que gostava de fazer com a fotografia PB.

A primeira câmera digital

Dados da imagem “Muito Além do Jardim”, uma das primeiras fotos digitais editadas em computação gráfica da história da fotografia. Foto de 1994. Não havia fotografia digital no Brasil ainda. Fui um pioneiro nesta tecnologia. Uma foto como esta necessitava de 3 disquetes para ser armazenada. Não existia ainda o Photoshop. Utilizei um programa que foi a pré-história de edição, o Photo Studio da Ricoh.

Período:
Ano 1994

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
José Francisco Folco

História:
Memórias de um memorialista na Penha

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
fotografia

“Muito Além do Jardim”, uma das primeiras fotos digitais editadas em computação gráfica da história da fotografia. Foto de 1994. Não havia fotografia digital no Brasil ainda. Fui um pioneiro nesta tecnologia. Uma foto como esta necessitava de 3 disquetes para ser armazenada. Não existia ainda o Photoshop. Utilizei um programa que foi a pré-história de edição, o Photo Studio da Ricoh.

Entrevista sobre o Memorial Penha de França

Dados da imagem Visita do jornalista Marcio Canuto no Memorial Penha de França em 2018, onde contei a história da passagem de D. Pedro I pela colina da Penha de França, gravado para exibição de um programa especial da Rede Globo durante a semana da pátria no SPTV.

Período:
Ano 2018

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
José Francisco Folco

História:
Memórias de um memorialista na Penha

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
exposição

Visita do jornalista Marcio Canuto no Memorial Penha de França em 2018, onde contei a história da passagem de D. Pedro I pela colina da Penha de França, gravado para exibição de um programa especial da Rede Globo durante a semana da pátria no SPTV.

Família e memórias afetivas

Dados da imagem Eu com meus pais na centenária Casas Pernambucanas em 2019. Minha mãe foi a esta loja comprar um jogo de cama para me presentear pelo meu aniversário. Na loja, minha mãe contou para a vendedora que entrava nesta mesma loja, neste mesmo endereço, para comprar fraldas e cobertores para eu bebê recém-nascido. Esta história comoveu os lojistas. Minha mãe, na mesma loja de quase 70 anos atrás, comprando para o mesmo filho. Coisas da Penha.

Período:
Ano 2019

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
José Francisco Folco

História:
Memórias de um memorialista na Penha

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Eu com meus pais na centenária Casas Pernambucanas em 2019. Minha mãe foi a esta loja comprar um jogo de cama para me presentear pelo meu aniversário. Na loja, minha mãe contou para a vendedora que entrava nesta mesma loja, neste mesmo endereço, para comprar fraldas e cobertores para eu bebê recém-nascido. Esta história comoveu os lojistas. Minha mãe, na mesma loja de quase 70 anos atrás, comprando para o mesmo filho. Coisas da Penha.

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