Donato conta que a comunidade comemorava festas de São João, Santo Antônio, Nossa Senhora da Abadia e Nossa Senhora de Santana, e que a festa de Santo Antônio durava 13 noites e a de São João 9, acompanhadas de música tocada no violão. Ele lembra que a comida geralmente se fazia em casa e levava para a igreja, para vender nas barraquinhas para o povo, após a novena, após a procissão e a missa, dar o lanche para o pessoal. Na imagem era uma festa de São João e Donato aproveitava os quitutes antes de irem para a venda.

Donato conta que um partido político prometeu o campo na Lagoa se ganhasse. Mas ele perdeu, e como naquela época a palavra valia, o pessoal correu atrás, eles tiveram que fazer o campo, que foi batizado de Antônio Pereira da Silva, o nome do seu pai. Ele lembra que o time da Lagoa era formado pelo seu pai Antônio, por Paulinho Pereira, Feliciço, Lução Leiteiro e Zequinha Pinheiro. Esses 5, podia ter o jogo que tivesse, as primeiras camisas eram deles, aí se sobrasse ia para os outros membros da comunidade que quisessem jogar. Donato diz que o time era muito unido, mas esses cinco nomes sempre mandavam.

Fabíola postou esta foto no instagram quando o Leonardo, seu filho, atingiu a maioridade. O texto que ela usou, explica tudo “Meu bebê é um adulto!!! Mas não pra mim. Pra mim ele vai continuar sendo meu bebê. Nada muda. Continuarei cuidando de você do mesmo jeito pro resto da minha vida!!! Eu te amo além do infinito!! Vc é minha vida! Seja feliz sempre meu amor! Feliz aniversário, bem vindo aos 18+”. Leo nasceu em 24/06/2003, quando ela tinha apenas 18 anos.

Na imagem, Fabíola celebra o Dia das Crianças quando era enfermeira na Amil, relembrando o seu passado e contemplando o seu presente. Ela posa junto ao seu retrato de infância, o que a leva a uma reflexão sobre a trajetória que percorreu desde então.

Realizando o sonho da infância de se tornar uma artista. Depois de muitos abusos e de se entender como uma pessoa com autismo, Fabíola pôde realizar um dos seus sonhos que era dançar. Aqui estava na sua aula de ballet realizando o seu plié.

Fabíola inicialmente sonhou em ser artista, mas sua família a levou a seguir outra carreira em vez de estudar Artes Cênicas. Apesar de estar orgulhosa de sua carreira atual, seu desejo de ser artista nunca desapareceu. Na idade adulta, finalmente teve a chance de atuar em uma peça. Na imagem aparece nos bastidores caracterizada como a sua personagem idosa prestes a entrar no palco. Ela fala o seguinte sobre esse dia: “Senti medo, frio na barriga, passando mal de ansiedade, ainda que meu papel não fosse tanto, já era um tanto pra mim. Que venham os próximos! Obrigada a todos que acreditaram em mim, que me incentivaram e que me mostraram que eu sou capaz! Quem sabe um dia eu viva pra arte”

Selfie modelando em casa. Fabíola passou por vários períodos depressivos em que não se sentia bem com a sua aparência, então qualquer pequeno momento em que pode celebrar a sua beleza, ela valoriza muito. Os amigos comentaram que na imagem ela ficou parecida com a Audrey Hepburn no filme “Bonequinha de Luxo”, de 1961.

Na fotografia, Fabíola irradia orgulho e determinação enquanto exibe o seu vestido do baile de formatura. Esse vestido simboliza não apenas uma noite de celebração, mas também o trabalho árduo, o estudo e a dedicação que a levaram a se tornar uma enfermeira.

A relação entre mãe e filhas teve alguns altos e baixos, mas era Dia das Mães e a família decidiu se reunir para celebrar e fortalecer os laços. Na imagem está Fabíola com a mãe, Olívia, a irmã, Andreia, a sobrinha, Ana Carolina e o filho, Leonardo.

Montagem que Fabi fez para postar no instagram em comemoração ao Dia das Mães. Na colagem ela reuniu 3 momentos: quando ainda estava grávida, logo que o Leonardo, seu filho nasceu em 2003 e nos dias atuais, em 2021.

Aparecida Bernardes Gil nasceu na pequena cidade de Jambeiro, SP no dia 07 de fevereiro 1940, numa quarta-feira de Cinzas, chuvosa. É a oitava lha do casal Benedicto Bernardes Gil e Etelvina de Moura Gil, ambos também nascidos em Jambeiro, cidade fundada por seu bisavô Luiz Bernardes de Almeida Gil. Em 1958 ingressou na Escola Normal Particular Dolores Barreto Coelho onde se formou professora. Cheia de sonhos e disposta a encarar todas as diculdades para seguir sua carreira, lecionou em diversas escolas isoladas da região do Vale do Paraíba e Litoral Norte até se aposentar, em 1988. Amante da boa leitura, viagens e Carnaval!!! Compôs seis marchinhas carnavalescas, chegando a ser premiada nos festivais de marchinha carnavalescas de Ubatuba. Hoje participa como intérprete do Bloco Carnavalesco Bonde Marchinha e também do Grupo Folclórico e Alegórico Cantamar.

Atrás: Radi Macruz, Fúlvio Pileggi, Giovanni Bellotti, Wilson Cossermelli, Luís Gastão Serro Azul (de avental), João Tranchesi, Paulo Moffa, Ermelindo del Nero. Frente: Ruy Laurenti, não identificado, Seigo Tsuzuki, Luiz Décourt, não identificado.

Esq.-dir. (de trás para frente): Radi Macruz, Paulo Moffa, João Tranchesi, Ermelindo del Nero, não identificado, Rui Laurenti, Luiz Décourt, Luís Gastão Serro Azul, Wilson Cossermelli, Fúlvio Pileggi, Seigo Tsuzuki.

Radi Macruz.

Fotografia de Carlos e Maria Carla tirada por uma colega da faculdade. No dia, Carlos planejou uma visita de sua turma de Relações Públicas da UNESP (Universidade Estadual Paulista) para a empresa onde trabalhava, em Araraquara, com o intuito de ver a namorada.