William Pereira Cordeiro

William com a vestimenta de Ogum Beira-Mar, o chefe e protetor da casa. Tirada durante a pandemia de Covid-19, em ritual para pedir proteção e livrar-nos das dificuldades na saúde.

William no dia da sua obrigação. Ele estava recolhido na Camarinha e sua esposa foi visitá-lo com seu filho recém-nascido. A Camarinha é o espaço sagrado deles destinado às feituras do Santo.

Período da pandemia, eles tinham cessado os trabalhos do terreiro, mas reabriram brevemente para fazer uma homenagem a Ogum e pedir proteção na área da saúde. Para que o senhor Ogum Beira-mar, patrono da casa, chefe do terreiro, lhes desse proteção, para protegê-los com sua capa e sua armadura e nos livrar das dificuldades na saúde mundial. Como William é sucessor, junto a sua mãe, ela é a matriarca, as entidades têm muito respeito por ele e ele procura ser digno delas também. A mãe dele estava incorporada como Ogum, saudando a coroa dele com a dela. Dentro do ritual, isso é um sinal de que a espiritualidade te reconhece. É o gestual de Ogum.

William e sua mãe fizeram uma campanha para reformar o terreiro com contribuição de todos os médiuns e assistidos da casa. Eles conseguiram e a fotografia é um registro deles comemorando o sucesso da empreitada.

William e sua mãe, Doraci, durante o seu aniversário em 2019.

Todos os anos o terreiro participa do Projeto Sopão da Vovó Rosa, realizando doações para pessoas em situação de rua.

William em frente à cachoeira escondida, que fica na Rodovia Imigrantes. Foi durante seu retorno de uma obrigação dos filhos da casa de umbanda para sacerdócio.

William com sua roupa nova de Ogum, presenteada pelos filhos da casa e sua mãe durante sua segunda saída de Santo na obrigação.

William segurando o Djembe, instrumento de Senegal que sua mãe ganhou durante uma rifa na Aldeia de Caboclos. As entidades intuíram dela usar o nome de uma negra escravizada chamada Anastasia e o nome lhe deu sorte, sendo sorteada na rifa.