Kelly Cristina Duarte

Época em que Kelly mudou-se para Sorocaba, vinda de Santo André. Ela diz que foi uma fase muito difícil.

No dia do casamento, um momento que desejava brilhar e se sentir poderosa. Vestia um vestido bordado com pedras e um par de sapatos dourado: os dois foram muito difíceis de se encontrar.

O desejo de ter filhos: conseguiu ter a imensa barriga, os grandes seios e ser, enfim, uma mulher em gestação.

Realizando o desejo de amamentar, que até hoje é revivido a cada vez que sua filha Débora encosta a cabeça em seu peito para receber carinho.

Momento difícil desde em que Débora tinha 15 dias, quando iniciou o tratamento para corrigir os pés tortos congênitos, que durou até os três anos.

Kelly com Débora ainda usando prótese, parte do tratamento dos pés tortos congênitos. Apesar das dificuldades, as duas sempre foram parceiras em tudo.

Quando Débora começou o tratamento com o doutor Martti, em agosto de 2015, diagnosticando dermatite atópica, provocou uma grande queda na sua resistência física e emocional, inclusive causando depressão. Acabou sendo internada no Hospital das Clínicas em janeiro de 2016 por sete dias. Nessa ocasião, seu corpo estava 70% ferido. Nessa foto, ela já estava bem melhor.

No final de 2016, a filha Kelly recuperada da crise, como daminha de honra do casamento da sua cuidadora na escola.

Débora orando na Igreja que frequenta junto com Kelly. Num momento espontâneo, onde só ela ajoelhou. Débora sempre demonstra sua fé em Deus.

"Depois de toda a dificuldade física, emocional e financeira, a dermatite atópica nos trouxe, depois de um trabalho árduo de médicos, psicólogos e pastores, decidi deixar para trás os traumas, os erros e as desilusões; deixar para trás um casamento sem companheirismo e amor para viver o verdadeiro milagre: Débora, minha filha."