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Personagem: Marika Gidali
Por: Museu da Pessoa, 9 de fevereiro de 2010

A ciranda da bailarina

Esta história contém:

A ciranda da bailarina

Vídeo

Eu não brincava, porque eu nasci [na Hungria,] em 1937. Nasci na guerra. Minha mãe nos levava para a escola e vinha a sirene, tinha que pegar correndo, trazia para casa, foi um esconde-esconde danado. A gente teve muita sorte, minha mãe e meu pai sobreviveram, nos trouxeram para cá, minha irmã, eu e meu irmão.

Adorei chegar aqui, em 1947. Deu a mim um bem-estar danado poder andar na rua, ninguém me mandando atravessar, sem essa perseguição terrível da Hungria, que foi muito ruim. E tinha uma família aqui, a minha tia e a minha mãe. Enfim, cheguei em casa.

Comecei a estudar, e passei para o [grupo de balé do IV] Centenário. Aí, comecei a minha luta pessoal. Trabalhei, fazia aula de manhã e de tarde, de noite, de madrugada, ensaiava, insuportável.

Mas aí o Teatro Municipal estava com Mancini, e acho que temporada do Mancini, Leone de Mancini. E estavam precisando de pessoas lá. Aí eu recebi um telegrama me chamando e fui. Doeu na minha alma, para mim o Centenário era o começo, meio e fim, nunca imaginei poder largar do Centenário. Nunca. Foi uma coisa muito doída. Lá dentro, eu dancei, me realizei, me descobri como artista, me descobri como gente, como bailarina. Bom, enfim, a profissão de dança foi muito forte para mim, eu não joguei fora meio minuto lá dentro.

E aqui foi uma loucura em São Paulo. Esse tempo, desse momento até a Stagium, teve muita coisa que aconteceu aqui. Eu comecei a fazer coreografia.

Foi um boom total. Nós começamos [o Ballet Stagium], fizemos treze cidades em volta. São Caetano, até onde dava para chegar de fusca.

Teve coisa pontual, mas teve coisa de turnê mesmo. A barca foi uma coisa pontual, vamos para a barca, Pascoal Carlos Magno, mais um supernome da minha vida, uma paixão. Ele convidou a gente porque ele estava sabendo que a gente estava andando. Isso foi em 74, nós já tínhamos feito duas vezes Nordeste e algumas coisas até mais. Aí, ele convidou a Stagium, e nós fomos em cinco na barca, foi...

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Dança das cabeças

Dados da imagem Coreografia de Décio Otero

Período:
Ano 1975

Imagem de:
Marika Gidali

História:
A ciranda da bailarina

Crédito:
Emídio Luisi

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
ballet, dança, bailarina, décio otero

Coreografia de Décio Otero

Diadorim

Dados da imagem Coreografia de Décio Otero. Participaram do espetáculo Ricardo Gomes, Ricardo Ordoñez Milton Travesso e Márika. Théâtre des Champs Elysées

Período:
Ano 1975

Local:
França / Paris

Imagem de:
Marika Gidali

História:
A ciranda da bailarina

Crédito:
Michel Lidvac

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
ballet, frança, dança, bailarina, bailarinos

Coreografia de Décio Otero. Participaram do espetáculo Ricardo Gomes, Ricardo Ordoñez Milton Travesso e Márika. Théâtre des Champs Elysées

Dança das Cabeças

Dados da imagem Coreografia de Décio Otero

Período:
Ano 1978

Imagem de:
Marika Gidali

História:
A ciranda da bailarina

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
ballet, bailarina, décio otero

Coreografia de Décio Otero

Anjos da Praça

Dados da imagem Espetáculo

Período:
Ano 1995

Imagem de:
Marika Gidali

História:
A ciranda da bailarina

Crédito:
Antonio Bandeira

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
ballet, bailarina, décio otero

Espetáculo "Anjos da Praça", coreografia de Décio Otero.

Márika Gidali

Dados da imagem Foto tirada no calor de um ensaio.

Período:
Ano 1973

Imagem de:
Marika Gidali

História:
A ciranda da bailarina

Crédito:
Emidio Luisi

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
ballet, dança, bailarina, ensaio

Foto tirada no calor de um ensaio.

"Dona Maria Primeira, a Rainha Louca"

Dados da imagem Coreografia de Décio Otero

Imagem de:
Marika Gidali

História:
A ciranda da bailarina

Coreografia de Décio Otero

Iluminescências

Dados da imagem Iluminescências

Imagem de:
Marika Gidali

História:
A ciranda da bailarina

Iluminescências

Dados de acervo

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